A IMPORTÂNCIA DA ORAÇÃO POR MISSÕES


Sempre que uma nação entra numa guerra – e obtém a vitória – todos os seus cidadãos devem ter uma participação total na campanha. Haverá milhões de pessoas que nunca vestirão uma farda, nem pegarão em armas, mas todos devem participar.

Os militares certamente serão derrotados na peleja se não tiverem por trás de si um bom planejamento estratégico, linhas de produção e suprimentos – e os contribuintes civis para arcarem com as despesas.

A obra de missões, também, deve ser considerada como uma guerra declarada. Todos nós achamo-nos profundamente envolvidos nessa luta invisível que está sendo travada ao nosso redor. Ninguém está isento. Todos são participantes dela. Entretanto, é claro que nem todos podem ir aos campos de batalha.

Isso nos leva a considerar um dos mais importantes aspectos da oração intercessória.

Orar é participar dos interesses de Deus sobre a terra. A oração não é um mero ritual sem significado, nem uma simples manifestação de sentimento religioso. Tampouco é exercer um dever religioso. A oração intercessória é para um missionário, um pastor, um professor de escola dominial e um evangelista o mesmo que a força aérea e a artilharia são para o soldado que ataca uma posição inimiga que se acha bem munida.

Imagine só o fracasso total que taticamente sofreriam os soldados de infantaria que tentassem invadir uma fortaleza inimiga sem o apoio dos canhões de longo alcance e dos bombardeios aéreos. É muito raro os soldados encarregados do bombardeio aéreo e do fogo de artilharia se tornarem heróis – mas na verdade o trabalho que executam é um trabalho de heróis.

Aquele que maneja um canhão talvez nunca veja os efeitos de seu desempenho. Os que acionam os mecanismos de bombardeio talvez nunca sintam o gosto de uma batalha corpo a corpo. Da mesma forma, aqueles que fabricam as armas dentro da indústria e os cidadãos civis que pagam os impostos, nunca desfilam em paradas de vitória, nem recebam honras militares. Mas cada um deles tem um papel muito importante no esforço de guerra. Cada um tem o seu quinhão na glória obtida. Cada um deles teve sua parcela de participação e é pela soma dos esforços que se obtém a vitória.

Não pode haver dúvida de que cada um de nós tem a responsabilidade de participar da batalha pela salvação dos homens. O mundo é o campo – um campo de batalha, tão vasto lê duro que chega a ser desalentador. O pouco que tem conseguido com nossos esforços é tão insignificante que muitos chegam a desanimar de tentar qualquer tipo de participação nessa grande tarefa de fazer discípulos de todas as nações. Somos tão poucos e nossos recursos tão limitados que esse desafio nos parece...

Impossível? Absolutamente; pois é justamente aqui que começamos a compreender a realidade - e a importância estratégica – da oração de fé. Por meio da oração fiel, diária, da oração intercessória, até o mais fraco dos santos pode sustentar as mãos dos fortes soldados de Deus que se encontram na linha de frente do conflito. É possível que o cenário da luta esteja a milhares de quilômetros distantes, em outra cultura, outra língua, outra terra, mas ainda assim o servo de Deus pode ter uma participação vital nela.

Por meio da oração, podemos todos tomar sobre nós a responsabilidade de “destruir fortalezas”, para a glória de Jesus Cristo.

De joelhos, no interior de nosso quarto – os mesmo sobre um leito de enfermidade – numa hora de nosso quarto – ou mesmo sobre um leito de enfermidade – numa hora de intercessão fervorosa, podemos atuar mais decisivamente no sentido de abater as defesas inimigas na área de nosso interesse, do que um missionário poderia realizar em dez anos de pregação, sem o apoio da oração.

Sim; Deus deseja que cada um de nós se empenhe de todo o coração nesta guerra invisível. Fardados ou não. Seja engajado na administração ou nas linhas de suprimento – todos nós temos um papel a desempenhar.


E cada um de nós possui uma arma extremamente eficaz: A ORAÇÃO.

Você está lutando com esta arma? Sem sua colaboração fervorosa e fiel neste ministério, a batalha não será ganha.

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