CARÁTER CRISTÃO
(Texto extraído do Livro "A Igreja Apaixonada por Missões" do Pr. Antonio Carlos Nasser. da Editora Abba Press).
Isto é mais sério do que podemos pensar. Há alguns obreiros que estão agindo sem honestidade, sem obediência e senso de equilíbrio nos campos. Podemos ver isto acontecer em relação a Agência. Por exemplo: suponhamos que uma Missão resolva enviar um obreiro para o “pais das maravilhas”.
Acontece que, em nossa história, já existem obreiros ali e este novato recebe instruções para ser submisso ao líder no campo. Sai com esta ordem e, com o rosto de anjo, embarca para seu novo ministério.
Mas, “algo acontece” no avião e ele, ao chegar lá, esquece-se totalmente de todas as orientações e passa a enfrentar o líder do campo, fazendo criticas, alterando planos, desrespeitando e agindo por conta própria. Isto é, nada mais, nada menos, do que falta de caráter cristão. Os princípios de respeito à autoridade, onde estão? E o que prometeu?
Acontece que, em nossa história, já existem obreiros ali e este novato recebe instruções para ser submisso ao líder no campo. Sai com esta ordem e, com o rosto de anjo, embarca para seu novo ministério.
Mas, “algo acontece” no avião e ele, ao chegar lá, esquece-se totalmente de todas as orientações e passa a enfrentar o líder do campo, fazendo criticas, alterando planos, desrespeitando e agindo por conta própria. Isto é, nada mais, nada menos, do que falta de caráter cristão. Os princípios de respeito à autoridade, onde estão? E o que prometeu?
Você pensa que estou inventando? Isto tem ocorrido muitas vezes! Lembro-me de que perguntei a um grupo de missionários de vários países, sobre problemas que enfrentam com novatos, e uma das questões levantadas foi essa: eles chegam criticando os obreiros mais antigos e acham que fará tudo muito melhor. São, via de regra, imediatistas e passam a confrontar as autoridades e os planos estabelecidos.
Nesta questão de caráter, lembro-me também de falar sobre o desrespeito aos costumes do povo com quem se vai trabalhar. Ora, é obvio que precisamos tratar as pessoas com maior amor e entendimento.
Se num pais, por exemplo, é vergonhoso uma mulher falar em público, por que a missionária irá sair pregando sem considerar o fato?
E se noutro lugar o vestido deve ser mais longo, por que não atender? Aí, você me dirá: - “Mas isto é falta de treinamento transcultural!” De quem? Do povo local ou do missionário, está obscuro, ambíguo! Também, mas a Bíblia me diz que devo respeitar os mais velhos. Também diz que devo evitar ser pedra de tropeço.
O que é isto, senão a falta de formação em caratê cristão e amor? Também é falta de humildade para aprender, para perguntar. Podemos lembrar que o amor é o que motivava os Morávios. Eles mantinham:
Se num pais, por exemplo, é vergonhoso uma mulher falar em público, por que a missionária irá sair pregando sem considerar o fato?
E se noutro lugar o vestido deve ser mais longo, por que não atender? Aí, você me dirá: - “Mas isto é falta de treinamento transcultural!” De quem? Do povo local ou do missionário, está obscuro, ambíguo! Também, mas a Bíblia me diz que devo respeitar os mais velhos. Também diz que devo evitar ser pedra de tropeço.
O que é isto, senão a falta de formação em caratê cristão e amor? Também é falta de humildade para aprender, para perguntar. Podemos lembrar que o amor é o que motivava os Morávios. Eles mantinham:
Um amor e uma paixão profundos e constantes por Cristo.
Na própria vida de Zinzendorf vê-se este amor constante. Através dos mais de 2000 hinos que escreveu transmitiu a tônica de sua vida: “Uma paixão: Ele, apenas Ele”.
William Wilberforce, o grande reformador social evangélico, inglês, escreveu o seguinte sobre os Morávios: “eles constituem um corpo que talvez tenha ultrapassado toda a humanidade em provas sólidas e inequívocas de amor a Cristo e em um zelo ardente e ativo no Seu serviço. É um zelo temperado de prudência, suavizado pela mansidão e sustentado por uma coragem que nenhum perigo pode intimidar e por uma certeza tranqüila que nenhuma dificuldade pode exaurir”.
Este amor demonstrado, vivido, sentido pelos Morávios levou-os a muitas partes do mundo, para pregarem a Palavra de Deus. Amor vivenciado! Parece que não é isto que vemos em muitas de nossas Comunidades locais.
Aparentemente (sem querer estabelecer um julgamento) muitos de nós temos preferido as polpudas estatísticas e preterido a missão amorosa e sacrificial que Cristo nos deixou. Precisamos urgentemente de um retorno à real motivação cristã.
Aparentemente (sem querer estabelecer um julgamento) muitos de nós temos preferido as polpudas estatísticas e preterido a missão amorosa e sacrificial que Cristo nos deixou. Precisamos urgentemente de um retorno à real motivação cristã.
Nós dizemos que amamos a Cristo! Há realidade neste sentimento. Temo, no entanto que ficamos presos aos sentimentos e esvaziamos nossas atitudes.
Quantas comunidades locais têm sido literalmente, divididas pelo desamor e desrespeito! Quanto tem praticado a critica destrutiva, a avaliação invejosa, a maledicência enganosa! É um quadro muito triste! Por isso é que creio ser necessário um avivamento que purifique nossas Igrejas, a partir de cada lar, de cada individuo. Precisamos ver uma nova onda de amor rompendo as trevas que nos têm separado!
Uma igreja Uma, Santa, Sem ruga. Creio que esta é a vontade de Deus para nós! Que a oração constante proferida por nós seja: “Dobra-nos, Senhor!”
O amor vivenciado é o único método viável, para alcançarmos este mundo, a partir da Igreja Local.
Mentiras, enganos, dissimulações e até roubos têm acontecido no mundo missionário. O que dizer do que tiram fotos mentirosas de lugares onde não trabalham e enviam para a Igreja com finalidade de “arrancar” sustento? Não tem ocorrido este triste fato?
(Texto extraído do Livro "A Igreja Apaixonada por Missões" do Pr. Antonio Carlos Nasser. da Editora Abba Press).
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