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CAUSAS DE ESTRESSE ENTRE OS MISSIONÁRIOS

  Por medo de perder o apoio ou por vergonha, muitos adoecem e não buscam ajuda. Por Lorraine Oliveira O estresse faz parte da vida dos seres humanos. De acordo com o Ministério da Saúde, trata-se de uma atitude biológica necessária para a adaptação a novas situações. É uma reação natural do organismo a um estímulo, e gera alterac ̧ õ es emocionais e f í sicas – há liberac ̧ ão de uma complexa mistura de horm ô nios e subst â ncias qu í micas como adrenalina, cortisol e norepinefrina (também chamada de noradrenalina). Situac ̧ õ es cont í nuas, recorrentes e/ou agudas de estresse, contudo, podem levar ao esgotamento físico e emocional, reduzindo (ou até eliminando) a capacidade laborativa de uma pessoa. Quando esses fatores estressores estão ligados a situações de trabalho desgastantes, pode ocorrer a Síndrome de Bornout ou Síndrome do Esgotamento Profissional, distúrbio psíquico registrado no grupo 24 do Cid-11 (Classificação Estatística Internacional de Doenças e Pr

O QUE É SER MISSIONÁRIO/A?

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  Hoje em dia está na moda usar o título de missionário. Mas será mesmo que todos(as) que são chamados assim realmente são missionários? Não. Certamente que não. Missionário pode significar ao pé da letra: Aquele que tem uma missão. Porém, o termo dentro da cristandade é algo muito mais amplo que ter uma missão qualquer. Missionário significa o homem ou a mulher que sai do seu país de origem, vai morar numa outra nação, aprende o idioma daquele lugar e funda uma igreja ali. Uma igreja completa, autóctone e estruturada com membros, colaboradores (obreiros, diáconos) e pelo menos um pastor (para que logo em sua ausência, a igreja sobreviva por si só). Quem não cumpre com esses requisitos jamais pode ser considerado missionário/a. E por que não? Para não vulgarizar o termo e o ofício. Se qualquer um pode ser considerado missionário, então qualquer um tb pode ser considerado médico, ainda que apenas seja balconista de farmácia! Há um líder de uma organização neopentecostal aqui n

DEUS É QUEM CHAMA, CAPACITA, ENCORAJA E ENVIA

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  Cerca de dois mil anos atrás, Jesus Cristo declarou:  “A seara, na verdade, é grande, mas os trabalhadores são poucos. Rogai, pois, ao Senhor da seara que mande trabalhadores para a sua seara.”  Mt. 9:37-38.   Tenho estado envolvido com Missões Transculturais há mais de 20 anos e, mesmo com o passar do tempo,  essa verdade continua atual.  Além de a seara ser muito grande, e de haver poucos obreiros disponíveis, existem muitas dificuldades adicionais que se apresentam como, por exemplo, perseguição religiosa, perseguição política, problemas com a adaptação a uma nova cultura (algumas de difícil assimilação), grande defasagem do euro/dólar em relação ao real, conflitos dentro da família dos missionários, e a babel de línguas existentes no mundo, entre outras.  Apesar de tudo isso, o que nos encoraja na APMT é que, por maiores que sejam os problemas, o Espírito Santo vai à frente abrindo portas.  Um bom exemplo disso é a  Lista dos Países Mais Fe

MISSÃO, MISSÕES, IGREJA, CRISTÃOS E DISCIPULADO

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  Há duas distinções que considero fundamentais na necessária reflexão missiológica, exemplos típicos de como a teologia afeta a missão e como a missão reflete uma teologia. A primeira delas é a distinção entre os termos missão e missões; e a segunda trata dos conceitos da vocação da igreja como uma instituição estabelecida por Deus e a vocação dos cristãos como agentes do Reino de Deus no mundo. A confusão entre tais termos, e seus respectivos conceitos bíblicos e teológicos, afeta diretamente a consciência do nosso chamado e vocação, e gera confusão. Consequentemente, altera a percepção e delimitações das nossas vocações: eclesiástica coletiva e cristã geral, afetando a eficácia da nossa atuação cristã em nossa geração, especialmente pela perda do foco vocacional. Sendo assim, convido você a refletir brevemente comigo neste artigo sobre tais conceitos e suas implicações em nossa atuação cristã em cumprimento da nossa missão. Quando consideramos as ordens bíblicas sobre a Missão da

MISSÕES E O ENVOLVIMENTO DA IGREJA

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   MISSÕES E O ENVOLVIMENTO DA IGREJA A intenção deste texto, é despertar a comunidade local e conscientizar envolver mais pessoas da necessidade de envolvimento da igreja local em missões. Nos últimos anos a igreja evangélica no Brasil vem enfrentando um grande crescimento em todo o seu território, mas será que isto tem contribuído para o crescimento do movimento missionário? Sabemos que o “Evangelho não só deve servir para pregar e regular nossas relações com Deus, mas também é útil para nos ensinar como devemos nos comportar com os outros homens ou outras culturas; e isso não de maneira genérica e abstrata, mas sim de modo concreto, de acordo com a variação das circunstâncias e das situações históricas” e também das diferenças raciais e localizações geográficas. A bíblia   nos mostra o exemplo de muitos homens que entenderam o chamado de Deus e   dispuseram sua vida para que fosse feita a vontade Senhor. Alguns largaram sua parentela, viajaram longas distâncias, aprenderam out

VOCACIONADOS

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  Autor Ronaldo  Lidório     A vocação de Deus é incontestável e irresistível. Incontestável, pois Ele, ao vocacionar, o faz de forma clara e nada mais enche o coração. Irresistível pela abordagem, pois quando Deus vocaciona, tudo nos impele a segui-Lo. Chamado e vocação são termos correlatos na Palavra de Deus e derivam da expressão kaleo – chamar. Em todo o Novo Testamento vemos que Ele chama para a salvação (2 Pe 1.10), para a liberdade (Gl 5.13), para sermos de Jesus Cristo (Rm 16) e para a ceia das bodas do Cordeiro (Ap 199). Todo chamado se dá segundo o Seu propósito (Rm 8.28) e somos encorajados a permanecer firmes no chamado (1 Co 7.20), andar de forma digna da nossa vocação (Ef 4.1) e a vivê-la junto com outros igualmente chamados em Cristo (Ef 4.4). O chamado de Deus não é uma prerrogativa do Novo Testamento. Deus, ao longo da história, chamou o Seu povo para o Seu propósito. Israel é chamado para ser bênção entre as nações (Gn 12.2) e para anunciar a salvação e a