CURIOSIDADES MISSIONÁRIAS

                                           

  

                            CEMITÉRIO DO HOMEM BRANCO

 

A África Negra conhecida durante séculos como "cemitério do homem branco", reclamou a vinda de mais missionários protestantes do que qualquer outra região do mundo. A evangelização tem sido um empreendimento dispendioso, mas o investimento tem pago altos dividendos. Embora as missões protestantes tivessem começado tarde na África Negra em comparação com a Ásia, ela tem sido um dos "campos missionários" mais produtivos no mundo.

O crescimento da igreja no século XIX mostrou-se, com frequência, penosamente lento, mas foram os missionários pioneiros daquele século que arriscaram tudo para abrir caminho ao cristianismo na África.

A maior crítica contra missões africanas talvez tenha sido a dos cientistas sociais e antropólogos que acusaram as missões cristãs por enfraquecem ou deturparem a cultura africana. É certo que os missionários do século XIX (e até XX) deixaram muitas vezes de apreciar as qualidades distintas de culturas não-familiares e não ajustaram o cristianismo aos costumes das sociedades primitivas. Mas é preciso também lembrar que grande parte da cultura africana era puco sadia e necessitava urgentemente de uma boa intervenção cirúrgica. Os africanos estavam se destruindo em ritmo alarmante através da guerra entre as tribos e em alguns casos devido as tradições honradas pelo tempo, tais como a caça a cabeças, assassinato de gêmeos, sacrifícios humanos, canibalismo e feitiçaria. Os esforços dos missionários para erradicar essas práticas ajudaram a preservar o bem cultural mais valioso da África, o povo em si e somente através da preservação do seu povo a África poderia tornar-se a grande fortaleza cristã que ela é hoje.

Robert Moffat foi o patriarca das missões na África do Sul, um homem que teve significativa influência nessa seção do mundo durante mais de um século. Todavia, mesmo durante sua vida ele foi ofuscado pelo seu famoso genro, sendo mencionado com frequência como o "sogro de David Livingston". Moffat, não obstante, foi o maior missionário entre dois. Ele era um evangelista, tradutor, educador, diplomata e explorador, combinando eficazmente esses papéis e se tornando um dos maiores missionários da África em todos os tempos.

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Fonte: Tucker, Ruth. "…Até aos confins da Terra.": uma história biográfica das missões cristãs. 2ª ed, São Paulo: Vida Nova, 1996, pp. 146-148.


 

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