O ISLAMISMO EM CRESCIMENTO NO BRASIL
O texto abaixo é de autoria da Missionária Bárbara H. Burns. Doutora em missões – Diretora da Escola de Missões Transculturais da Juvep. Professora e Palestrante. E foi publicado na Revista TODOS NÓS nº 08/2010. Confira no site: http://www.juvep.com.br/
Foram impressionantes os relatórios dos líderes africanos na reunião internacional da Comissão de Missão da Aliança Evangélica Mundial, que aconteceu na África do Sul, em 2006. Todos falaram do avanço e do perigo do Islamismo nos seus países. O alvo dos muçulmanos é a conquista – conquista mesmo! – de todas as nações. Eles próprios declaram que o islamismo é uma religião de paz, que virá tão somente quando todos forem muçulmanos, vivendo debaixo da sharia, a lei islâmica.
Acontecimentos recentes demonstram que há um avanço significativo nesta direção. As populações de imigrantes muçulmanos na Inglaterra, França e Alemanha estão criando fortes guetos de resistência à cultura nacional em favor de um islamismo até mais radical do que no país de origem. A recente chacina que ocorreu em vilas cristãs na Nigéria, bem como o ataque e morte de seis obreiros da Visão Mundial no Paquistão, no dia 10 de março, revelam a contínua batalha espiritual e física que muitos estão enfrentando em vários lugares no mundo.
O Brasil não está isento dos alvos de conquista muçulmana. Experimentamos isto alguns dias atrás, quando um amigo e ex-pastor da Assembléia de Deus Madureira em João Pessoa, João de Deus, se “converteu” ao islamismo. A filha dele tinha ido trabalhar em Dubai, e lá acabou se casando com um homem de posses. João de Deus foi então convidado para visitar a sua filha e “explicar o Cristianismo” para um sheikh que pagou todas as suas despesas de viagem. Antes de ir, ele pediu a mim e à sua igreja orações para que ele pudesse testemunhar e ganhar o sheikh para Cristo. No entanto, o oposto aconteceu - voltou impressionado com o que viu, inclusive com a religião muçulmana, que aceitou como sua.
Assim, o ex-pastor se tornou a porta de entrada do islamismo na Paraíba. No dia 23 de janeiro ele organizou uma palestra sobre o islamismo com o Sheikh Mabruk, egípcio que reside atualmente em Recife. Ele convidou pessoalmente os jovens da sua ex-igreja para expor a verdade sobre a salvação, pois temia que os tivesse ensinado errado e que suas almas estivessem em perigo. Na reunião, estiveram presentes quinze evangélicos, boa parte da Missão JUVEP, alguns pastores, obreiros de diferentes organizações e uma curiosa da igreja que ele pastoreava. Compareceram também cerca de 15 muçulmanos, entre eles pelo menos dois de outros países.
O Sheikh Mabruk é um especialista na lei islâmica. Ele já escreveu mais de vinte livros e atualmente é responsável por coordenar e traçar estratégias para o avanço do Islamismo no Nordeste, como já fez em vários outros países. Ele e João de Deus planejam construir uma mesquita em João Pessoa nos próximos meses.
No início da sua fala, o Sheikh agradeceu por ser o Brasil um país com liberdade religiosa que permitia uma reunião de divulgação da fé islâmica. Depois explicou alguns detalhes do Alcorão, da história e das normas do Islamismo. Ele deixou bem claro que islamismo é a única verdade e quem denegrir o nome de Ale, Maomé, o Alcorão ou o islamismo será degolado com uma espada, a maneira histórica e legal islâmica de lidar com dissidentes menos reverentes. Também falou que João de Deus não “se converteu”, mas voltou para a sua religião de nascimento, e aproveitou para explicar que eles não praticam o batismo no islamismo, visto que todas as pessoas, desde Adão e Eva, já nascem muçulmanas.
Na palestra o sheikh enfatizou a importância do nome Ala: segundo Mabruk, o nome “Alá” nunca poderá ser traduzido como “Deus”, assim como o Alcorão também não pode ser traduzido para outra língua (as traduções não são autorizadas e quem quiser ler este livro sagrado precisa aprender o árabe, língua original e sagrada).
Enquanto alguns evangélicos e missiológicos estão procurando acomodar os muçulmanos, usando o nome de Ale, até mesmo modificando textos que falam sobre Jesus, Filho de Deus, eles recusam qualquer tentativa de contextualização. A meta deles é converter todos em todos os lugares, e dedicam as suas vidas e o seu dinheiro para alcançar esta forte missão.
Entre muitos outros comentários, o sheikh falou com muita segurança e em tom de deboche que qualquer muçulmano na rua conhece sua fé e o Alcorão. E disse ainda. Pergunta para qualquer crente no que ele crê, e ele não sabe!
No final da palestra, foi aberto um espaço para perguntas. As primeiras foram relacionadas à colocação do sheikh sobre a liberdade no Brasil, questionando-se a falta da mesma nos países muçulmanos. Ele e os outros presentes declararam taxativamente que todos os países muçulmanos têm liberdade religiosa. Quando um pastor perguntou por que sua ovelha, missionária trabalhando na área de medicina no Egito, foi expulsa repentinamente, o sheikh e um jovem egípcio declararam que tal coisa nunca tinha acontecido: “Era impossível! Os documentos dela estavam irregulares!”. O pastor não teve o direito de argumentar.
Minha pergunta foi “O que aconteceria com João de Deus se ele decidisse voltar para o Cristianismo?” “Nada”, disse o sheikh. “Absolutamente nada! Ele tem plena liberdade.”
Outro participante perguntou o que eles ofereceriam para o estado da Paraíba, se fosse instalada a religião muçulmana. “Estradas boas, hospitais, escolas e controle de violência” respondeu. “Não haverá mais pobres e as mulheres terão uma vida melhor.”
Depois da reunião, me senti aliviada em saber que quase ninguém se interessou em freqüentar a palestra do sheikh, mas também fiquei preocupada porque os lideres evangélicos da nossa cidade não tiveram interesse em estar ali presentes para entender melhor o desafio que se apresenta nesta abertura para a religião islâmica em nossa sociedade. Será que os crentes nas igrejas de João Pessoa – ou do Brasil -, têm conhecimento, convicção e compromisso suficiente para não tomarem o rumo do nosso amigo ex-pastor? Conhecem e crêem na Bíblia como a Palavra de Deus? Acima de tudo, pergunto porque a Igreja de Jesus Cristo, sem espada a não ser a do Espírito e da Palavra, não tem a mesma visão missionária? Porque os salvos pela graça e misericórdia de Deus, discípulos de Jesus Cristo, não tomam uma posição com compromisso e sacrifício, se for necessário, para cumprir a Grande Comissão? Não estamos nos esforçando para ir para os muçulmanos, mas eles estão fazendo muita força para virem até nós e estão com o pé na porta!
Bárbara H. Burne. http://www.juvep.com.br/
Assim, o ex-pastor se tornou a porta de entrada do islamismo na Paraíba. No dia 23 de janeiro ele organizou uma palestra sobre o islamismo com o Sheikh Mabruk, egípcio que reside atualmente em Recife. Ele convidou pessoalmente os jovens da sua ex-igreja para expor a verdade sobre a salvação, pois temia que os tivesse ensinado errado e que suas almas estivessem em perigo. Na reunião, estiveram presentes quinze evangélicos, boa parte da Missão JUVEP, alguns pastores, obreiros de diferentes organizações e uma curiosa da igreja que ele pastoreava. Compareceram também cerca de 15 muçulmanos, entre eles pelo menos dois de outros países.
O Sheikh Mabruk é um especialista na lei islâmica. Ele já escreveu mais de vinte livros e atualmente é responsável por coordenar e traçar estratégias para o avanço do Islamismo no Nordeste, como já fez em vários outros países. Ele e João de Deus planejam construir uma mesquita em João Pessoa nos próximos meses.
No início da sua fala, o Sheikh agradeceu por ser o Brasil um país com liberdade religiosa que permitia uma reunião de divulgação da fé islâmica. Depois explicou alguns detalhes do Alcorão, da história e das normas do Islamismo. Ele deixou bem claro que islamismo é a única verdade e quem denegrir o nome de Ale, Maomé, o Alcorão ou o islamismo será degolado com uma espada, a maneira histórica e legal islâmica de lidar com dissidentes menos reverentes. Também falou que João de Deus não “se converteu”, mas voltou para a sua religião de nascimento, e aproveitou para explicar que eles não praticam o batismo no islamismo, visto que todas as pessoas, desde Adão e Eva, já nascem muçulmanas.
Na palestra o sheikh enfatizou a importância do nome Ala: segundo Mabruk, o nome “Alá” nunca poderá ser traduzido como “Deus”, assim como o Alcorão também não pode ser traduzido para outra língua (as traduções não são autorizadas e quem quiser ler este livro sagrado precisa aprender o árabe, língua original e sagrada).
Enquanto alguns evangélicos e missiológicos estão procurando acomodar os muçulmanos, usando o nome de Ale, até mesmo modificando textos que falam sobre Jesus, Filho de Deus, eles recusam qualquer tentativa de contextualização. A meta deles é converter todos em todos os lugares, e dedicam as suas vidas e o seu dinheiro para alcançar esta forte missão.
Entre muitos outros comentários, o sheikh falou com muita segurança e em tom de deboche que qualquer muçulmano na rua conhece sua fé e o Alcorão. E disse ainda. Pergunta para qualquer crente no que ele crê, e ele não sabe!
No final da palestra, foi aberto um espaço para perguntas. As primeiras foram relacionadas à colocação do sheikh sobre a liberdade no Brasil, questionando-se a falta da mesma nos países muçulmanos. Ele e os outros presentes declararam taxativamente que todos os países muçulmanos têm liberdade religiosa. Quando um pastor perguntou por que sua ovelha, missionária trabalhando na área de medicina no Egito, foi expulsa repentinamente, o sheikh e um jovem egípcio declararam que tal coisa nunca tinha acontecido: “Era impossível! Os documentos dela estavam irregulares!”. O pastor não teve o direito de argumentar.
Minha pergunta foi “O que aconteceria com João de Deus se ele decidisse voltar para o Cristianismo?” “Nada”, disse o sheikh. “Absolutamente nada! Ele tem plena liberdade.”
Outro participante perguntou o que eles ofereceriam para o estado da Paraíba, se fosse instalada a religião muçulmana. “Estradas boas, hospitais, escolas e controle de violência” respondeu. “Não haverá mais pobres e as mulheres terão uma vida melhor.”
Depois da reunião, me senti aliviada em saber que quase ninguém se interessou em freqüentar a palestra do sheikh, mas também fiquei preocupada porque os lideres evangélicos da nossa cidade não tiveram interesse em estar ali presentes para entender melhor o desafio que se apresenta nesta abertura para a religião islâmica em nossa sociedade. Será que os crentes nas igrejas de João Pessoa – ou do Brasil -, têm conhecimento, convicção e compromisso suficiente para não tomarem o rumo do nosso amigo ex-pastor? Conhecem e crêem na Bíblia como a Palavra de Deus? Acima de tudo, pergunto porque a Igreja de Jesus Cristo, sem espada a não ser a do Espírito e da Palavra, não tem a mesma visão missionária? Porque os salvos pela graça e misericórdia de Deus, discípulos de Jesus Cristo, não tomam uma posição com compromisso e sacrifício, se for necessário, para cumprir a Grande Comissão? Não estamos nos esforçando para ir para os muçulmanos, mas eles estão fazendo muita força para virem até nós e estão com o pé na porta!
Bárbara H. Burne. http://www.juvep.com.br/
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