ALCANÇANDO OS MUÇULMANOS

 


Um destes parentes perdidos que devemos alcançar são os muçulmanos. Embora existam mais novos cristãos sendo adicionados à população mundial do que de qualquer outra religião na terra a cada dia, e que o Islã como a religião que cresce mais rápido no mundo seja puro mito, na melhor das circunstâncias, e uma fraude deliberada de fatos estatísticos sólidos, na pior das hipóteses, o Islã ainda é uma das maiores ameaças à evangelização mundial atualmente, especialmente no Terceiro Mundo, incluindo a África. Portanto, nesta seção desejamos realizar um estudo mais profundo do Islã e discutiremos sobre algumas maneiras eficazes de alcançar o povo desta religião em particular.

O MUNDO MUÇULMANO

O mundo muçulmano permanece proeminentemente, como sendo o campo mais difícil de todos. Com sua inacreditável riqueza petrolífera, o mundo árabe se tornou abertamente mais militante em sua fé islâmica. Nenhum muçulmano jamais se esquece de que o crescimento paralelo do cristianismo e do islã significa séculos de hostilidades sangrentas mútuas. Não existe separação entre islamismo e estado. Quando um deles é ameaçado, ambos se levantam em poder malevolente combinado. Existem, porém pequenos núcleos de cristãos dentro do mundo muçulmano.

 



© Global Mapping International. 1991 

FUNDAMENTOS DO ISLà

Doutrinas básicas 

l  DEUS 

‘Alá é maior. ’ (por exemplo, ele é maior do que todas as nossas idéias sobre ele.) Alá simplesmente significa ‘Deus é grande.’ Ele é o criador e sustentador do universo. O todo poderoso desencaminha quem ele quer. Ele tem a liberdade de condenar ou aceitar como quiser. O bem e o mal procedem dele. 

l  O HOMEM 

O relacionamento apropriado do homem para com Alá é o de escravo para com seu mestre. O homem foi criado débil. A tendência para pecar no homem foi um ato de Alá. Não existe tal coisa como o pecado inato na humanidade. Cada homem nasce sem pecado, como uma página branca diante de Deus. Islamismo significa ‘submissão. ’ 

l  O PECADO 

Os pecados se dividem em dois tipos, os maiores e os menores. Cada pecado é somente um ato em uma série de atos ou pecados. Não existe conceito de salvação no Islamismo. 

l  JESUS CRISTO 

Ele foi um profeta enviado por Deus ao povo de Israel. Ele foi um dos maiores profetas, porque nasceu de uma virgem e operou milagres. Alá O resgatou da morte pela crucificação, e levou-O para Si mesmo. Ele retornará à terra antes do Dia do Juízo. 

l  A SALVAÇÃO 

Alá tornou o fardo do homem leve. Alá pesará nossos bons e maus atos na balança no Dia do Juízo. O homem jamais poderá ter certeza se Alá vai aceitá-lo ou não. ‘Se Alá quiser’, as boas obras do homem poderão ajudá-lo a ser aceito. O muçulmano não reconhece o pecado, sendo assim, não vê a necessidade de um Salvador. O Islã transmite regras e regulamentos, não o amor. Portanto, o Islã enfatiza a oração (entoada), jejum e uma visita a Meca durante o período do Ramadã. Sua doutrina crê que as bênçãos de Alá são externas e físicas e não internas. Ele proíbe o álcool e comer carne de porco, permite a poligamia (casamento com várias esposas), e aprova a escravidão e o comércio de escravos. 

Alcorão 

l  Este é o livro sagrado dos muçulmanos. É uma compilação das palavras de Maomé. 

l  O Alcorão crê que Adão, Noé, Elias e Jesus foram profetas, mas que Maomé foi maior que todos eles. 

l  O Alcorão tem autoridade suprema na fé e na política, portanto, não pode ser questionado. 

Maomé 

l  Ele nasceu em Meca (Arábia Saudita) em 570 AD. Maomé era órfão. 

l  Ele se casou com a idade de 25 anos, com uma mulher muito rica de 40 anos. 

l  Quando a primeira mulher de Maomé morreu com a idade de 49 anos, toda sua riqueza foi deixada para ele. E ele casou-se com sua segunda esposa, 2 meses depois. Por fim, ele teve 14 concubinas. 

l  Quando Maomé atingiu a idade de 40 anos, ele disse que recebeu uma revelação especial do anjo Gabriel. 

l  Ele mudou o nome do lugar que ele deixou (Yathrip) para Medina, e Medina se tornou a base da propagação de sua religião. 

l  Em 630 A.D. ele conquistou Meca. Uma caixa preta especial em Meca foi chamada de ‘Kaaba’, seu interior estava repleto de ídolos. 

l  Maomé morreu com a idade de 63 anos. A história do Islã está repleta de sangue, guerras e traições. 

l  Maomé tinha um secretário e seu nome era Zaid. Abubeker, o sogro de Maomé editou o livro do Alcorão. 

l  Os sucessores de Maomé receberam um título, Califa. E o primeiro califa foi seu próprio sogro, Abubeker. 

l  O 4º califa se chamava Ali, genro de Maomé, ele foi casado com Fátima, filha de Maomé. Foi durante o governo de Ali que surgiram conflitos na questão da sucessão, e como resultado, surgiram diversas seitas dentro do Islã. 

Conflitos e a formação de seitas 

l  Xiitas 

Alguns acreditavam que o Califa deveria ser um descendente de Maomé (sucessão sanguínea). Este argumento deu or/igem à seita dos Xiitas. 

l  Sunitas 

Outros acreditavam que o Califa podia ser qualquer um que seguisse os ensinos de Maomé. Este argumento deu origem à seita dos Sunitas. 

DISSEMINAÇÃO DO ISLÃ NA ÁFRICA E NO TERCEIRO MUNDO 

O Islã se dissemina em diferentes comunidades e países ao estabelecer instituições como: 

l  Mesquitas 

l  Escolas 

l  Hospitais e centros de saúde 

l  Livrarias e bibliotecas (centros culturais) 

l  Missões 

Estágios da disseminação do movimento Islâmico na África. 

1.   Primeira onda (Big Bang) – nascimento de Maomé em 570 AD. 

2.    Segunda explosão (ponto de ebulição) 

1.   Egito

2.   Norte

3.   Oeste

4.   Centro

5.   Leste

6.   Chifre da África

7.   Swahili 

l  Quando os cristãos não podiam se unir, os muçulmanos tinham acesso fácil entre os povos. /

l  Cristo é mencionado 97 vezes no Alcorão. Ele é meramente um dos 25 profetas. Enquanto que Maomé é mencionado 25 vezes, e Maria é a única mulher mencionada. 

3.   Terceira cruzada (histórica) – deixou um gosto amargo na boca dos muçulmanos 

4.   Quarta era colonial 

l  Mais crescimento (deixou uma imagem de que o ‘Cristianismo = Colonialismo’) 

l  Opôs-se às forças ocidentais (oposição ao poder colonial) 

l  50 anos de era colonial resultou em maior crescimento do Islã do que nos últimos 1.000 anos. 

5.   Quinta era dourada (desde 1970 AD) – O preço do petróleo explodiu. 

O que torna o Islã tão atraente na África e no Terceiro Mundo

A propaganda islâmica é muito bem sucedida de várias formas. 

1.   Eles ajudam aqueles em necessidade. 

2.   Sem racismo, sem tribalismo (Especialmente nas viagens a Meca, o pobre e o rico podem se unir.) 

3.   Domínio de pessoas não brancas 

4.   Religião natural e pecaminosa (nenhuma mudança de vida é necessária e é flexível com as questões da moralidade) 

5.   Nenhuma expectativa de mudar de cultura 

6.   Missionários muçulmanos integrados na sociedade 

7.   Não abstrata, mas prática (simplesmente viva como viveu /Maomé – uma fórmula simples)

ALCANÇANDO OS MUÇULMANOS

Como alcançar os muçulmanos 

1.   Motive-se a si mesmo e aos outros para alcançar os muçulmanos. 

2.   Evite a autocondescendência cristã. Não podemos ignorar a meta de alcançar os muçulmanos para os quais nosso Senhor também morreu. 

3.   Aprenda quem são os muçulmanos através de pesquisas e seminários. 

“Esta é a minha oração: Que o amor de vocês aumente cada vez mais em conhecimento e em toda a percepção, (sentido, inteligência ou julgamento).” (Filipenses 1:9) 

4.   Forme uma rede com outras organizações experientes de alcance dos muçulmanos. 

5.   Acima de tudo, ore! A oração penetra os poderes das trevas no mundo muçulmano (por exemplo, oração contra o Ramadã, etc. Veja o Apêndice 4) 

6.   Estabeleça amizades. Busque conhecimento da cultura dos muçulmanos e aprenda também a apreciar algumas de suas forças. 

7.   Evite as pedras de tropeço desnecessárias. 

l  Alcorão e Maomé 

l  Roupas 

l  Expressões 

l  Política 

8.   Encontre o ‘Abridor de Olhos. ’ 

“...eu o envio para abrir-lhes os olhos e convertê-los das trevas para a luz, e do poder de Satanás para Deus, a fim de que recebam o perdão dos pecados e herança entre os que são santificados pela fé em mim”. (Atos 26:17-18) 

9.   Construa sobre alicerces firmes. Use o Velho Testamento como uma ferramenta de testemunho. Você somente poderá usar as Escrituras se conhecer a Bíblia. Então leia e estude sua Bíblia regularmente! 

10.                                            Comece onde as pessoas estão. 

Então Filipe, começando com aquela passagem da Escritura, anunciou-lhe as boas novas de Jesus.” (Atos 8:35) 

11.                                            Faça perguntas estratégicas (por exemplo, perguntas que levem ao raciocínio). 

l  Seja um aprendiz. 

l  Induza as pessoas a pensarem. 

12.                                            Seja paciente e continue semeando. 

“E não nos cansemos de fazer o bem, pois no tempo próprio colheremos, se não desanimarmos.” (Gálatas 6:9) 

Qual é a nossa atitude em relação aos muçulmanos perdidos? Respeito? Amor? Unidade e harmonia? Suspeita e Desconfiança? Medo? Indiferença? O muçulmano é meu inimigo? Eu vejo nele a criação de Deus, amado por Ele, mas enganado? Ou ele é meu irmão, sincero e devotado à sua religião, e somente precisa entender melhor sobre Jesus e Sua obra? Ou deveríamos preferir trabalhar juntos para construir um mundo melhor através da confiança, amor e compreensão mútuos? As nossas atitudes determinam o nosso relacionamento e por fim o resultado de nossos esforços para verdadeiramente compartilhar o evangelho com um muçulmano. Lembre-se de que/ ‘você não ama um muçulmano, se não contar a verdade a ele’!. 

Verdades bíblicas que você precisa compartilhar com um muçulmano.

(Adaptado de: Como levar Muçulmanos a Cristo, por G.K. Harris, China Inland Mission) 

l  Antes da queda, a relação do homem com Deus foi totalmente plena. 

l  O homem caiu de um estado espiritual de retidão e inocência para com Deus, para um relacionamento partido, de culpa e condenação. 

l  Após a queda, a natureza pecaminosa de Adão, o resultado da queda, foi transmitida para toda a humanidade, havendo somente uma exceção, Jesus, o Filho de Maria. 

l  A instabilidade moral e a tendência ao pecado no homem foi resultado direto da queda. 

l  O pecado original, a raiz, e os pecados cometidos, os afloramentos, são distintos na Bíblia. 

l  Deus é absolutamente santo e reto, portanto todo tipo de pecado, seja o original herdado ou o cometido diante dEle, merece condenação. 

l  As boas obras de forma alguma podem;

 merecer o favor de Deus,

levá-lO a perdoar os erros,

ƒ cobrir pecados, 

remover a culpa,

apagar o passado, ou 

garantir o futuro.

 

l  Deus exige do homem, o amor e a santidade no mais alto grau, ou seja, 100%! 

l  Nenhum homem tem méritos para armazenar para si mesmo ou para terceiros, somente um homem, Jesus Cristo, um dia se rendeu a Deus completamente, justificando a obediência. 

l  O céu é um estado de relacionamento eterno e absoluto com Deus. 

Comparação entre a Bíblia e o Alcorão 

Em anos recentes, tem havido muitos debates sobre tópicos como “A Bíblia é a palavra de Deus?” ou “A Bíblia e o Alcorão, qual deles é a palavra de Deus?” diversas publicações estão inundando a comunidade muçulmana como “O Islã e a Bíblia” ou “Deixemos que a Bíblia fale” ou até mesmo “Jesus, um profeta do Islã” outros estão promovendo o diálogo sugerindo que todas as religiões são iguais, e que não devemos julgar as crenças de outra pessoa. 

Você também pode ter em sua mente, algumas dúvidas sobre o Alcorão como estas: “O Alcorão é como o nosso Velho Testamento?”, “É perigoso para o cristão ler o Alcorão?”, “Devemos levar o Alcorão conosco quando visitarmos um muçulmano?”, “Que versos do Alcorão são úteis para um cristão memorizar?” Ou você pode ter dúvidas sobre a Bíblia: “Realmente existem contradições na Bíblia, ou mesmo obscenidades e absurdos como o meu amigo muçulmano sustenta?”, “Por que os muçulmanos citam tanto de nosso livro e ao mesmo tempo o atacam?”, “Os muçulmanos são temerosos de ler a Bíblia?”, “Por que os muçulmanos não aceitam a Bíblia ao invés do Alcorão, haja vista que o nosso livro é realmente muito mais antigo?” 

Nesta seção, gostaríamos de descobrir as diferenças e as similaridades entre o Alcorão e a Bíblia. Antes de tudo, devemos ter em mente que se requer mais sensibilidade e entendimento para tentar compartilhar a mensagem da Bíblia com nossos amigos muçulmanos. Para esta finalidade, tem sido provado ao longo dos anos, que a abordagem dos muçulmanos com conhecimentos do Alcorão ao invés da Bíblia, de alguma forma é muito mais eficaz na evangelização deles.

 

 

Então vamos examinar abaixo, o Alcorão e seus detalhes em comparação com a Bíblia. Note por favor, as áreas que estão marcadas em amarelo.

 

Livro

Alcorão

Bíblia

Forma

114 Capítulos (Sura)

2 Seções – Velho Testamento e Novo Testamento, 66 livros

Tamanho

80% do Novo Testamento

¾ Velho Testamento e ¼ Novo Testamento

Natureza

Ser recitado em árabe

 

Alegação

Tem origem divina e não contém contradições.

 

Disponibilidade

Poucos têm um exemplar.

A maioria dos crentes tem uma ou mais.

Usado pelos crentes para

Mérito pessoal e magia

 

Modo de inspiração

Enviado das tábuas celestiais (nazil)

 

Transmissor

O anjo Jibreel

 

Autor

Um homem - Maomé em um período de 23 anos

 

Cronologia

Aproximadamente de acordo com a sua duração

 

Teologia

Alá é poderoso (Allah-u-Akbar). O homem é seu escravo.

 

Primeiras palavras

Louvado seja Alá, Senhor do Universo.

No princípio Deus criou os céus e a terra.

Últimas palavras

Amparo-me… entre gênios e humanos.

A graça de Senhor Jesus seja com todos. Amém.

Dependência de outros livros

Depende fortemente de fontes, judaicas, cristãs e pagãs

 

Mensagem essencial

O homem é um escravo de Alá.

O homem é o objeto do amor de Deus.

 

© Walter Eric / Life Challenge Africa. 6/96

 

Vamos então comparar a vida de Maomé com a vida de Jesus, respectivamente do Alcorão e da Bíblia.

 

 

Maomé

Jesus

Nome

O adorado = ‘Ahmad’

O Senhor salva = ‘Jesus’ (Mt. 1:21)

Profetizado

Por Jesus (M.s claim S. 61:6!)

No Velho Testamento (p.e. Is. 53)

Chamado

Como um conselheiro e apóstolo (S. 2:119, 3:144, 4:163)

Como servo e filho (Fp. 2)

Nascimento

Filho de Aminah e Abdallah

Pela virgem Maria e sem pai terreno (Lucas 1:35)

Estado Civil

Casado com muitas mulheres (S. 33:37, 50)

Nunca se casou

Propósito de vida

Fundar uma religião e um poder (até mesmo usando a força e a vingança)

Glorificar a Deus pela palavra e ação de amor, e fazer a vontade de Deus (Jo. 4:34)

Caráter

No início gentil. Mais tarde odioso contra os inimigos e tornou-se mais como um ditador

Compaixão até para com Seus inimigos (Lucas. 23:34)

Pecado

Orava séria e freqüentemente pelo perdão de seus pecados (S. 47:19, 4:105f, 40:55)

Nunca pecou. Nunca orou pedindo perdão pelos seus pecados, mas perdoou os pecados dos outros (Heb. 4:15, Efésios. 1:7, Mat. 9:2)

Ensinamentos

Para suas próprias vantagens (Mishkat I p.159, 173)

Com autoridade (não como os professores) (Mt. 7:29, 28:8)

Mensagem

Adora um deus (Alá) e crer em seu mensageiro (Maomé) Shahada

Creia em mim (Jesus) e você será salvo (Jo. 3:16, 11:25, 14:1)

Milagres

Nenhum (S. 17:90-93) (Os muçulmanos alegam que o Alcorão é o milagre de Maomé)

Muitos milagres – cura de cegos, mancos, alimentou multidões, autoridade sobre a natureza, ressuscitou mortos (Mt. 11:2-6)

Morte

Envenenado (?) em Medina com a idade de 62 anos

Crucificado em Jerusalém pelos pecados do mundo com a idade de 33 anos (Jo. 1:29)

Após a morte

Ainda na tumba, esperando o dia do juízo sem conhecer seu destino (S. 46:9)

Ressuscitou, subiu ao céu para junto de Seu Pai e voltará para julgar (Jo. 3:13, 20:17, 2 Tim. 4:1)

 © Stephen H. / Life Challenge Africa. 5/98 

Desta vez, vamos comparar abaixo o que o Alcorão diz sobre Maomé e Jesus. Como você pode ver abaixo, é perceptível que até mesmo no livro do Alcorão, Jesus e sua vida são muito valorizados e, portanto isto pode ser usado como um daqueles ‘abridores de olhos’ quando testemunharmos para nossos amigos muçulmanos e de acordo com o trabalho do Espírito Santo de convencer as pessoas.

 

 

Maomé

Jesus

Nascimento

Normal

Virgem Maria, sem pai (S. 19:20)

Título

Rasul = só um mensageiro (S. 3:144),

Al amin = confiável, um ser humano (S. 18:111)

Nabi = profeta, o Messias (S. 4:171),

Kalam = palavra de Deus, Espírito de Deus (S. 4:171)

Caráter

Ele tinha que pedir perdão (S. 47:19)

Santo e sem culpa (S. 19:19)

Milagres

Ele não fez nenhum milagre (S. 29:50)

Ele criou vida, curou o doente, ressuscitou (S. 5:113)

Propósito de vida

Foi enviado como uma misericórdia para os povos (S. 21:107)

Ele veio com sinais claros (S. 43:63)

Importância

Ele foi o selo dos profetas (S. 33:40)

Ele é um sinal para toda a humanidade (S. 21:91)

Autoridade

“Consultem o Povo do livro.” (S. 10:95)

Sustentada pelo Espírito Santo (S. 2:253)

Morte

Sepultado, túmulo em Medina

Ele subiu ao céu (S. 4:158)

Após a morte

Ele não estava seguro de seu destino (S. 46:9)

Ele estava perto de Deus (S. 3:45),

Ele voltará para julgar (S. 43:61)

 (© Stephen H. / Life Challenge Africa. 5/98)

Barreiras ao evangelismo dos Muçulmanos 

Mesmo quando um muçulmano alcança o ponto no qual ele aceita Jesus como Senhor e Salvador, ele tem que ultrapassar barreiras enormes para se tornar e viver como um cristão. Pouquíssimos cristãos, na verdade, têm consciência ou podem imaginar quais são estas barreiras. Uma reflexão cuidadosa, sobre as questões seguintes, aumentará grandemente a eficácia de nosso testemunho cristão. 

1.   Barreira religiosa 

l  Os muçulmanos são sempre muito orgulhos de sua forte herança religiosa. Eles se sentem muito superiores aos ateus, animistas e qualquer outra religião. Porém, esta base religiosa é fundamentalmente oposta ao evangelho e necessita ser desafiada e finalmente transformada e substituída pelo teor evangélico. Sem dúvida, o Islã tomou muito da Bíblia, ainda que veementemente nega a verdade exata do evangelho. 

l  Os muçulmanos são incutidos desde a infância com conceitos falsificados sobre: 

a.   Quem é Deus 

b.   Que é o homem 

c.   Como o homem se relaciona com Deus 

l  Em adição a isto, temos consciência de uma/ forte doutrinação através da propaganda anticristã: 

a.   De que a Bíblia foi mudada e corrompida 

b.   De que Jesus não morreu e não reconciliou o homem com Deus 

c.   De que o Messias não é o Filho de Deus 

2.   Barreira social 

O Islã provê seus adeptos com uma sociedade unida. Um muçulmano não adora ou pratica sua fé como um indivíduo, e normalmente vive em uma família ampliada. As práticas religiosas como orar, jejuar, peregrinar até Meca e muitas outras de suas festas são todas realizadas de forma comunitária. Estas experiências e ações compartilhadas fortalecem a identidade e valor próprio de um muçulmano. Elas também provêm certas normas e até a uniformidade entre eles, e lhes dão um senso de pertencer a uma família. Conseqüentemente, se torna extremamente difícil para um muçulmano pensar diferentemente ou até mesmo agir independentemente da comunidade islâmica, a ummah. Somado a isto, o medo de ser completamente cortado de sua família e amigos, junto com um sentimento intenso de culpa e de traição ao contemplar o abandono da religião onde nasceu. Você começará a perceber como esta barreira prevenirá qualquer muçulmano de se tornar cristão. O Islã não é somente uma religião, mas também um modo de vida, que não permite que seus adeptos tenham liberdade de escolha. 

3.   Barreira econômica 

Para um muçulmano abandonar o Islã e se tornar um cristão significará sempre: 

l  Perder o seu meio de subsistência e emprego. 

l  Perder o apoio de sua família (comida, roupas, teto, taxas escolares, ajuda para as crianças, cuidado durante as enfermidades, etc.). 

l  Perder o cônjuge, os filhos e os pais. 

Os sacrifícios econômicos para um convertido do Islã são enormes.

4.   Barreira psicológica 

Quando alguém atinge um contato mais íntimo com os muçulmanos, a lealdade nas relações interpessoas entre eles são bastante acentuadas por: 

l  Medo 

l  Desconfiança e suspeita de fofocas, ou ainda uma praga iminente através de algum invejoso 

l  Um impulso exagerado de ‘salvar as aparências’ 

l  Um sentimento forte de isolamento e solidão 

Os relacionamentos interpessoais entre muçulmanos com freqüência carecem de amor e confiança. Ao discipular um muçulmano convertido, você terá que batalhar contra esses problemas psicológicos de desconfiança, suspeita, medo, e tentativa de ‘salvar as aparências. ’ 

5.   Barreira da escravidão espiritual 

A comunidade islâmica como um todo está atada por Satanás e mantida ‘encoberta’ (2 Coríntios 4:3-4), o que efetivamente mantém os muçulmanos alheios ao questionamento de suas crenças, e de verem a luz da verdade. Existe uma batalha espiritual tangível onde quer que o espírito islâmico esteja trabalhando. Por exemplo, são estatísticas conhecidas de que existe uma maior taxa de crimes, de prostituição e até de acidentes obscuros em todo o mundo, durante os meses do Ramadã. O Islã é mais do que somente uma religião, é um espírito. 

Possibilidades no evangelismo dos muçulmanos. 

l  Não se desencoraje. As possibilidades são tão brilhantes quanto as promessas de Deus! O Espírito Santo, na verdade, é forte e capaz de salvar muçulmanos apesar de todas as barreiras acima. Nunca desista em face destes obstáculos por que: 

a.   Nós conhecemos o poder do evangelho. Ele não é a palavra dos homens e não retornará vazio.

b.   Nós conhecemos o poder do Espírito Santo para convencer, condenar e converter. 

l  Confie que, uma vez que um muçulmano chega a Cristo, o Espírito Santo será o principal mestre, ajudador e confortador do novo convertido. 

l  Podemos ajudar os crentes que conhecemos de origem muçulmana, das seguintes maneiras: 

a.   Ore fielmente por eles. 

b.   Tente alimentá-los com materiais suficientes que o Espírito Santo possa usar para operar em suas vidas, especialmente se você não puder manter contato íntimo com o novo convertido. Disponibilize tantos materiais úteis quanto possível para eles (por exemplo, livros, filmes, músicas, calendários cristãos, versos das escrituras, etc.). 

c.   Compartilhe alguns testemunhos de outros convertidos, os quais poderiam encorajá-los em suas batalhas. 

d.   E o mais importante, dê ao novo convertido a certeza de pertencer a uma nova família. A maneira de Deus disciplinar é através de Seus filhos. O que quer que seja possível foque-se no modelo de discipulado pessoa a pessoa. . 

Alguém se referiu ao símbolo do Islã, o crescente, como a luz que brilha ao redor da lua. É toda a verdade que um muçulmano pode ver. Mas Jesus é o Filho de Deus e nEle vemos toda a luz de Deus! Quando você alcança um amigo muçulmano, você está começando com o crescente em direção ao sol. Assim, não perca a esperança ou desista.

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