MISSÕES – UMA RESPONSABILIDADE INTRANSFERÍVEL
Neste texto vamos analisar o excelente trabalho realizado pelo apóstolo Paulo sob vários pontos de vista, por exemplo: da extensão, da intensidade de sua paixão pelas almas, e o impacto que seu trabalho teve sobre o mundo.
A CHAMADA MISSIONÁRIA
DE PAULO
1. A
ESTRADA DE DAMASCO
No seu primeiro encontro com Jesus, Paulo se converteu e recebeu a comissão de ser apóstolo aos gentios, como ele bem relatou diante do rei Agripa (Atos 26.16,18). Ananias que orou por ele, por revelação divina, confirma isso. Em Gl: 11.12 e I Co: 9.1. Paulo declara que recebeu o Evangelho por revelação do Senhor e que tal experiência o qualificava a ser apóstolo. Todo obreiro necessita ter a firme convicção de que o próprio Jesus o chamou.
Depois do caminho de
Damasco, Paulo nunca mais foi o mesmo e nunca apresentou aquelas
características terríveis de perseguidor do povo de Deus, que o caracterizava
até então. Quando Deus faz a Sua obra em alguém Ele o faz de um modo completo,
real e puro. Assim todos os que desejam trabalhar para o engrandecimento do
nome de Jesus também precisam mostrar esta evidente mudança no comportamento.
2. SUA
CARREIRA MISSIONÁRIA
Em Romanos 15. 18,28
temos o relato da expansão dos trabalhos de Paulo em prol do Evangelho.
Examinando um mapa, temos uma idéia da extraordinária extensão geográfica
percorrida. É notável lembrar que não existia estrada de ferro, ônibus,
automóveis, aviões, telefones e etc. Viajava-se à pé. No lombo de um animal ou
de navios, geralmente de construção frágil. Outros missionários de renome que
também cobriram grandes distâncias foram: David Livingstone, o pioneiro da
África no século XIX, Guilherme Carey, “O Pai das Missões Modernas”, na Índia.
John Willians (O Apóstolo do Pacífico Sul) e tantos outros.
MISSÕES É UM DEVER
1. SUA
RESPONSABILIDADE PESSOAL
Estava
baseada na sua crença de que todos os homens sem fé em Cristo estão perdidos
eternamente:
a) 2
Co: 4.3 - “...os que se perdem”;
b) 1
Co: 1.18. “...os incrédulos são os que perecem”;
c) 2
Co: 2.15 “Ele descreve os pagãos como “inimigos de Deus por obras más”;
d) Gl:
1.21 – são filhos da desobediência, Ef: 2.2,5,6;
e) Ef:
2.3 – São flhos da ira;
f)
Ef: 2, 12 - sem Cristo, sem esperanças
e sem Deus no mundo, e
g) Ef:
4. 17, 19 – alienados da vida de Deus.
2. COMO
ELE CONSIDERAVA MISSÕES
Baseado
nisso ele encarou Missões como obrigação como divida a ser paga. (I co: 9.16,
17). Em suas epístolas, ele empregou termos que expressavam seus sentimentos,
dizendo-se:
-
Devedor (Romanos 1. 14);
-
Mordomo ou despenseiro (1 Co: 4.1);
-
Fiduciário (1 Timóteo 26. 16);
-
Testemunha (Atos 26. 16);
-
Embaixador (2 Co: 5.20; Ef: 6.10).
Sua ambição era a de
levar o nome de Cristo aonde nunca fora levado antes (Romanos 15.10,21).
Possuía um espírito de pioneiro, considerava-se como um soldado de Cristo,
pronto para ir aonde Ele indicasse.
3. A
PERSISTÊNCIA
Dentre
as diversas tarefas a serem realizadas no Reino de Deus, talvez não haja uma
que exija maior persistência do que o trabalho missionário em campo pioneiro.
Não precisamos fazer qualquer malabarismo, para ver na vida do Apóstolo Paulo
esta marcante persistência, na realização da obra missionária. Paulo nunca se
deixou abater ou desanimar pelas
dificuldades que encontrou. Nem quando foi apedrejado, nem quando chicoteado,
nem quando caluniado, nem quando perseguido ele desanimou. “Em tudo somos
atribulados, mas não angustiados; perplexos, mas não desanimados, perseguidos,
mas não desamparados; abatidos, mas não destruídos; trazendo sempre por toda
parte a mortificação do Senhor Jesus no nosso corpo, para que a vida de Jesus
se manifeste também em nossos corpos” (IICorintios 4. 8-10).
4. SUA
PAIXÃO MISSIONÁRIA
Ao
exclamar: “Estou pronto a anunciar o Evangelho (Rm: 15); aos seus patrícios
declarou: “Irmãos a boa vontade do meu coração e a minha súplica Deus a favor
deles pé para que sejam salvos. (Rm: 10.1); “Digo a verdade em Cristo, não
minto. ... tenho grande tristeza incessante dor no coração, porque eu mesmo
desejaria ser anátema,, separado de Cristo, por amor de meus irmãos, meus
compatriotas, segundo a carne” (Rm: 9.1,3). Estas passagens evidenciam a paixão
e o amor pelas almas que fez com que ele se sacrificasse a fim de ganhá-los
para Cristo, tal como, em 2 Co: 5.14,
ele afirmou: “Pois o amor de Cristo nos constrange”; e “Eu de boa
vontade me gastarei e ainda me deixarei gastar em prol das vossas almas” (2 Co:
12.15). Sua atitude tem influenciado milhares de pessoas a renunciarem tudo e a
dedicarem suas vidas ao Senhor.
OUTROS
EXEMPLOS
A
Igreja que já perdeu sua paixão precisa reavê-la. Examinando a história da
Igreja, encontramos homens apaixonados pela obra missionária, tais como: “O
Conde Zinzerdof de Herrnhut, na Alemanha, que exclamou: “Tenho uma só paixão é
Cristo e só Ele.
“Henry
Martyn no desembarcar na Índia disse: “Agora, que eu possa arder por Deus e sua
causa”. Livingstone disse: “Ou eu abro caminho para o interior desse continente
ou eu morro”. Hudson Taylor apaixonou-se pela China e declarou: “Sinto que nem
posso continuar a viver a não ser que alguma coisa se faça por este país”. Davi
Brainerd, o jovem missionário dos índios da outra América, escreveu em seu
diário: “eu quero que minha vida seja gasta em seu serviço e para sua glória, ...não
me importo com o lugar e nem as condições e nem as duras tribulações que
experimento, uma vez que nosso ganhar
almas para Cristo”.
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