MISSÕES E A CONTRIBUIÇÃO MISSIONÁRIA
CONTRIBUIÇÃO MISSIONÁRIA
Autor: Marcos Kopeska
“E chamando ele os seus discípulos, disse-lhes: Em verdade vos digo que esta
pobre viúva deu mais do que todos os que deitavam ofertas no cofre; porque
todos deram daquilo que lhes sobrava; mas esta, da sua pobreza, deu tudo o que
tinha, mesmo todo o seu sustento” (Mateus 12:43 44).
Incomoda-me a dificuldade que cristãos e igrejas
julgam ter para contribuir com missões. Há um ano atrás estive fazendo uma
exposição missionária, num lindo templo ainda em fase de acabamento. Ao final,
quando nos comprometemos a contribuir com o sustento de missionários brasileiros
em solo africano, o pastor foi logo adiantando-se dizendo que as prioridades
financeiras diziam respeito ao término do templo e construção de um prédio de
educação.
Em minha mente processei a ordem de Cristo “por todo o
mundo”. Existem cristãos pobres, igrejas carentes e congregações em dificuldades
contribuindo alegre e entusiasticamente com missões, compreendendo a
prioridade.
Logo em meu primeiro pastorado tínhamos dificuldades
financeiras na igreja. As dívidas e compromissos se acumulavam e mês a mês sofríamos
as privações de uma igreja mediana.
Quando chegou o mês de missões, lançamos a campanha
pela oferta missionária.
Separamos o último domingo do mês para um culto missionário seguido pela oferta
para os campos do nordeste brasileiro.
A oferta foi surpreendente. Maior do que de todas as
demais igrejas locais da federação. Com ousadia profetizei que “Deus traria uma
bênção especial” para as finanças de nossa comunidade.
Alguém advertiu: “Não concordo com o envio deste montante
para os campos missionários, visto que aqui as carências são tão notórias.”
Meses depois saudávamos todas as contas e um ano depois já fazíamos um projeto
de ampliação do templo. Como se não bastasse a igreja ganhou uma área
significativa para a construção de uma congregação, aliada a um projeto social.
Nesta ocasião a arrecadação já havia duplicado.
Continuo a afirmar com plena convicção: “Deus tem uma
bênção especial para aquele que contribui com a evangelização do mundo, mesmo
sendo uma oferta humanamente insignificante.”
Conta-se que uma senhora estava enchendo uma caixa que seria mandada para a
Índia quando um filho trouxe uma pequena moeda para que fosse enviada também
para a obra missionária. Com a moeda a mãe comprou um folheto bíblico e colocou
na caixa. O folheto foi entregue a um chefe birmanês que, após ler o folheto,
entregou sua vida a Cristo. Logo o chefe quis contar a história de seu novo
Deus e da sua felicidade para todos os amigos. Eles também creram e abriram o
coração para o Salvador. Uma igreja foi construída no local e um missionário
enviado para ensinar-lhes a Palavra de Deus.
Cerca de 1.500 pessoas tiveram as vidas transformadas
apenas porque uma criança ofereceu sua moeda para Deus.
Muitas vezes nos omitimos em ajudar na obra missionária
porque achamos que o que temos é muito pouco e nada acrescentará no trabalho de
Deus.
Mas temos o exemplo daquela pobre senhora que foi
vista pelo Senhor Jesus oferecendo algumas moedas. Seu exemplo é citado até
hoje, dois mil anos depois, como gesto de fidelidade a Deus.
Não é o valor de nossa oferta que conta para o Senhor,
mas o desejo de compartilhar o que temos com os mais necessitados.
Você está sendo convidado a engajar-se na evangelização do mundo com a oferta missionária.
Cada real é aplicado para a salvação dos não alcançados, bem como cada real é
importante nesta causa.
O saudoso pastor Oswald Smith, da Igreja do Povo em
Toronto, Canadá, contou a seguinte história, a respeito de um cristão na China:
João Chinês estava ao lado de um ateu que lhe
perguntou: Qual será a primeira coisa que você fará quando chegar no céu? Ele
respondeu: Vou percorrer as ruas de ouro até encontrar o Salvador Jesus e me
prostrarei perante Ele para adorá-Lo pela minha salvação.
Ótimo, disse o ateu zombando. E então, João Chinês, o
que fará em seguida? Ah! percorrerei as ruas do céu até encontrar o missionário
que veio ao meu país trazendo o evangelho. Tomarei sua mão e lhe agradecerei
pelo seu papel em minha salvação.
E o que fará em seguida, João Chinês? Inquiriu o ateu.
Então continuarei até encontrar o homem ou a mulher que tornou possível ao
missionário vir à China, sustentando-o com orações e dinheiro e também agradecerei
pelo seu trabalho e pela sua contribuição na minha salvação.
Ore ao Senhor e pergunte a ele quanto você dará para
que outros “Joões Chineses” sejam salvos.
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