POVOS NÃO ALCANÇADOS

 


POVOS NÃO-ALCANÇADOS

 

Quando Deus chamou a Paulo para ir à Europa, mostrou-lhe, numa visão, um varão macedônio que lhe rogou, dizendo: “Passa à Macedônia e ajuda-nos!”(At 16.9).

Esse homem, que o apóstolo viu em sua visão, apresentava no seu pedido todos os sofrimentos, angústias e decepções em que os povos na Europa viviam naquele tempo, por não conhecerem o caminho da salvação.

O mesmo clamor ainda hoje se ouve! O clamor dos que não foram alcançados pelo amor de Cristo deve representar para nós motivo real para realizarmos urgentemente a obra missionária.

Qual deve ser sua resposta diante deste imenso desafio?

De que forma você pode contribuir para a expansão do Reino de Deus?

Qual é a sua parcela neste empreendimento divino?

A Grande Comissão deve ser prioridade na vida de cada discípulo de Cristo. Seu alvo é alcançar o mundo inteiro com a mensagem do evangelho, dando as orientações necessárias para que cada pecador tenha, de forma clara, condições de optar positivamente pela sua própria salvação.

O campo a ser abrangido pelo testemunho dos crentes vai desde a cidade onde vivem até aos confins da terra em ação simultânea.

Isto é, a ordem de Jesus é que evangelizemos ao mesmo tempo onde estamos, nos arredores, nas províncias distantes e em todas as nações do mundo.

Quando Jesus ordenou que se levasse o evangelho a todas as nações, referia-se também aos grupos étnicos.

A palavra grega para “nações” ou “mundo”, usada nesse contexto missiológico, (Mt 24.14; 28.19, Lc 24.47) é “ethnos”, de onde vem a palavra “etnia”. A ordem não diz respeito meramente a países, mas aos diferentes grupos étnicos, que se acham nos países politicamente organizados, e estes estão em torno de aproximadamente 1.739.


FOCALIZANDO OS CINCO POVOS NÃO-ALCANÇADOS

  

O POVO FULA

LOCAL: mais de 26 milhões. 100.000 deles encontram-se no norte de Burkina Fasso onde o Islamismo é mais forte. Também se encontram no Camarões, Nigéria, Sudão e em vários outros países.

VIDA: raramente expressam suas emoções e vivem sob um complexo de leis e regulamentos.

CULTURA: povo seminômade, tendo como principal fonte de rendimento a criação de gado. São altamente independentes e têm-se mantido separados dos agricultores que vivem ao seu redor.

RELIGIÃO: islamismo popular. É uma mistura de animismo e magia negra. Entretanto, muitos tem rejeitado o Islamismo completamente.

LÍNGUA: a língua oficial é o francês, mas na Nigéria a língua oficial é o inglês. Todos os Fulas falam Fulfulde.

O POVO HUI

LOCAL: mais de 8 milhões. A maioria vive no norte e oeste da China. Também existe um número considerável deles vivendo nas quatro províncias do sudoeste chinês.

VIDA: sua subsistência em áreas rurais é baseada na agricultura e, em áreas urbanas, no comércio.

CULTURA: os Hui são mongóis muçulmanos e são reconhecidos como povo independente.

RELIGIÃO: uma mistura de budismo chinês tradicional com islamismo. Seguem o islamismo popular. Também centenas de judeus chineses vivem na cidade de Kaifeng, na província de Henan.

LÍNGUA: mandarim é a língua oficial e é ensinada em todas as escolas.

 

ANTROPOLOGIA NO BRASIL

É como um iceberg:

10% é o que a cultura mostra.

90% é a realidade que desconhecemos, escondida em nossa cultura.


AS TRIBOS INDÍGENAS BRASILEIRAS

Hoje, no Brasil, vivem mais de 800 mil índios, representando cerca de 0,4% da população brasileira, segundo dados do Censo 2010. Eles vivem em todo o território nacional, principalmente em 688 Terras Indígenas e em várias áreas urbanas. Há também 77 referências de grupos indígenas não-contatados, das quais 30 foram confirmadas. 

O Censo Demográfico 2010 contabilizou a população indígena com base nas pessoas que se declararam indígenas no quesito cor ou raça e para os residentes em Terras Indígenas que não se declararam, mas se consideraram indígenas.

O Censo 2010 revelou que, das 896 mil pessoas que se declaravam ou se consideravam indígenas, 572 mil ou 63,8 %, viviam na área rural e 517 mil, ou 57,5 %, moravam em Terras Indígenas oficialmente reconhecidas.

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