JOHN HYDE – O APÓSTOLO DA ORAÇÃO
– O APÓSTOLO DA ORAÇÃO
A história de John Hyde é uma das maiores
inspirações para nossa vida cristã e para o trabalho missionário – um jovem
presbiteriano que desceu ao noroeste da Índia em 1892, ao Punjab.
Durante a viagem, Hyde abriu uma carta que recebera
antes de viajar. Leu-a e ficou irado. A carta dizia que ele deveria buscar a
plenitude do Espírito Santo para a capacitação de sua obra naquele país.
Amassou-a e a lançou no convés do navio. Entendia que era essa carta quase uma
acusação e uma agressão à sua fé. Todavia, começou a refletir sobre o que lera
e decidiu pegá-la novamente e a releu. Entendeu que ainda precisava mais do que
já havia recebido. Começou a buscar muito mais ao Senhor em oração durante a
viagem, pedindo-lhe que o enchesse do seu Santo Espírito, e a conhecer, de
forma prática, a experiência real do que significava o que Jesus
prometera: “Recebereis poder… e sereis minhas testemunhas …” (At 1.8).
Os seus primeiros doze anos na Índia foram de
esforço, lutas, dedicação ao estudo das Escrituras e da língua. Durante esses
anos, se consagrou a visitar as inúmeras vilas, buscando ovelhas para o Bom
Pastor. Percebendo a dureza e a aridez dos corações para crer, decidiu,
juntamente com outros obreiros, experimentar uma dor bem mais profunda no campo
da oração e na amplitude das fronteiras da fé.
Em 1904, um grupo de missionários, inspirado pela
vida de oração de Hyde, formou a Associação de Oração de Punjab, em Sialkot.
Hyde também era membro. Não dá para medir o impacto das pregações ministradas
por Hyde, resultantes dessa vida de oração, regadas pelo poder do Espírito
Santo! Deus soprava seu Espírito sobre ele e sobre a obra na Índia.
Tanto Hyde quanto os demais da Associação entendiam
que o único método de adquirir tal despertamento era por meio de oração.
Assentaram em seus corações, deliberada, definitiva e determinantemente,
empregar esse meio até alcançarem o resultado.
Antes e durante as convenções em Sialkot, Hyde e os
demais membros da Associação passavam noites inteiras e longos períodos em
oração. Eram convenções evangelísticas – e às vezes para crentes – e Deus
derramava seu Espírito sobre as multidões.
John Hyde decidiu no seu coração pedir a Deus vidas
salvas todos os dias. Em 1908 pediu ao Senhor uma por dia; o Senhor as dava; em
1909, duas por dia; em 1910, quatro por dia. O Senhor lhe dava até dez por dia. Era o poder do Espírito Santo que descia dos céus sobre ele
através das longas horas de oração. Era chamado de “o homem que nunca dorme”.
“Hyde foi um instrumento para o estabelecimento das
conferências anuais em Sialkot, por meio das quais milhares de missionários e
obreiros nativos voltaram para os campos cheios de poder e vigor para a obra”.
Ele retornou para a América devido a problemas de
saúde, e em 1912 o Senhor o chamou à sua presença. Antes de sua morte, quando o
médico o examinou, afirmou:
“O coração está em terríveis condições; nunca
encontrei um caso como este. Está deslocado da posição normal no lado esquerdo
e passou para o lado direito. O Sr. Hyde esforçou-se tanto que agora deve ficar
em descanso meses e meses para que o coração possa voltar ao lugar. Que é que o
Senhor fez para chegar a essa situação?”
A conclusão a que chegaram foi: sua vida de
incessante luta em oração, com lágrimas, pelos seus filhos na fé, pelos
companheiros de lutas e pela igreja na índia.
Na hora de sua morte, sua última frase foi: “Aclamem a vitória de Jesus Cristo!” Sim, John Hyde orou até seu coração ser deslocado para o Senhor levantar milhares de obreiros e convertidos na Índia. Ele era conhecido na Índia como “O Hyde de oração”, “O apóstolo da oração”. E nós, como seremos chamados?
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