QUEM FOI A MULHER QUE PREGAVA 21 SERMÕES POR SEMANA E FEZ HISTÓRIA COMO EVANGELISTA

 

 

 

No Dia Internacional da Mulher, cristãos em várias partes do mundo se recordam de mulheres que marcaram a história do evangelismo mundial, se tornando pessoas cujo testemunho de vida passou a ser uma referência para a Igreja de Jesus. Esse é o caso da missionária Aimée Semple McPherson, ou simplesment


e “Irmã Aimee”, como também é conhecida.

McPherson nasceu em 1890 em Ontário, no Canadá, e viveu até o ano de 1944, quando a 2ª Guerra Mundial estava chegando ao seu fim. Ela ficou viúva com apenas 19 anos enquanto atuava como missionária na China.



Ao se mudar para os Estados Unidos, McPherson se casou novamente e teve dois filhos, mas uma grave enfermidade lhe deixou entre a vida e a morte, aos 23 anos. Na ocasião, ela entendeu que Deus estava lhe dando uma chance de escolher retornar ao evangelismo, o que foi aceito desde então.

Mulher corajosa e conhecedora da Bíblia, McPherson passou a evangelizar regularmente na cidade de Los Angeles, onde terminou fundando a Angelus Temple, que atualmente se chama a Igreja do Evangelho Quadrangular, hoje presente em vários países como o Brasil.


Segundo informações do site oficial da igreja no Brasil, apenas nos primeiros meses de existência, cerca de sete mil pessoas visitaram a Angelus Temple. O número de frequentadores era tão grande que Mc Pherson, uma mulher que já estava chamando atenção da mídia graças ao seu trabalho missionário, teve que passar a fazer 21 sermões por semana.

“Nunca ouvi tal linguagem de um ser humano. Sem um momento de intervalo, ela falava de uma hora a uma hora e meia, mantendo sua audiência fascinada”, disse um jornalista da época.


A mulher que havia ingressado no campo missionário tão jovem, logo se destacou também pelo uso pioneiro do rádio, sendo considerada até hoje como uma das primeiras pregadoras a alcançar fama através dos meios de comunicação.

Uma das características marcantes de Mc Pherson também foi a sua preocupação com a assistência social, de modo que a sua igreja chegou a prestar auxílio a 1,5 milhão de pessoas em sua época. Para a missionária, contudo, tudo fazia parte do seu desejo de pregar o evangelho.

“Qual é a minha tarefa? Levar o Evangelho ao redor do mundo no menor tempo possível para cada homem e mulher e menino e menina!”, dizia ela.

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