POVOS NÃO ALCANÇADOS DO BRASIL
Todos os anos, mais precisamente no dia 19 de abril,
nosso país comemora o dia do Índio e para falar sobre esse povo especial embora
não alcançado de modo satisfatório e que merece total atenção por parte da
Igreja brasileira, resolvemos publicar este e outros textos, nos quais
estaremos focalizando os povos não alcançados do Brasil. Ao focarmos as tribos indígenas queremos dar especial ênfase às
diversas formas e estratégias de evangelização desses brasileiros tão especiais.
Quando crianças, nas escolas, somos ensinados sobre
a figura do índio. É o primeiro contato de inserção da cultura indígena em
nossas vidas, mas esta imersão acontece de forma muito superficial.
Você já tentou imaginar como é a vida de um
indígena?
Com a sua cultura peculiar. Cercados pela natureza,
será que eles têm alguma necessidade provocadas por algum obstáculo?
Será que eles carecem de amor? O amor incondicional
e gracioso que só o nosso Deus pode dar?
Aprendemos no Evangelho de Marcos 16:15, o
seguinte:
“E disse-lhes Jesus: Ide por todo o mundo, pregai o
evangelho a toda criatura”. Você já
pensou em anunciar as Boas Novas do evangelho e falar do amor de Deus para
povos indígenas?
Penso que devemos respeitar esse povo, da mesma
forma que a Palavra de Deus nos ensina a respeitar pai e mãe, em Êxodo 20.12.
Em muitos lugares deste nosso país, os índios está tem
sido vítimas de todos os tipos de violência. Outros sendo expulsos de suas
terras ou que pelo menos um dia já foram suas, outros são discriminados por uma
política latifundiária que só favorecem aos grandes proprietários de terras, o
que na realidade não passa de uma grande injustiça social.
E sabemos que por trás de tudo há uma intensa batalha
espiritual sendo travada. A igreja precisa ter a consciência de que só através
da oração poderemos ter despertado dentro de nós uma verdadeira compaixão por
esse povo que precisa ser honrado através de nossas ações missionárias.
COMO PODEREMOS SER MISSIONÁRIOS ENTRE OS POVOS
INDIGENAS?
Para tornar-se um missionário que atua no campo
indígena, primeiro precisamos estudar e conhecer a fundo o cotidiano desses
povos, sua cultura, seus hábitos e valores, enfim, sua cosmovisão. Afinal são
muitas tribos e línguas, sem contar com aquelas que não falam português. Daí a
complexidade do trabalho de evangelização e preparação daquele que foi
vocacionado para essa difícil tarefa.
Temos em nosso país a Missão Novas Tribos do Brasil
(MNTB), uma agência missionária fundada em 1953, com o objetivo de alcançar estes grupos minoritários com o
Evangelho de Cristo, e prestar assistência “integral” nas áreas de saúde,
educação e desenvolvimento comunitário.
Esta agência atua em tribos do Brasil e do exterior
há 62 anos, levando o evangelho de maneira contextualizada e visando a implantação
de uma igreja nativa.
COMO É FEITA A PREPARAÇÃO PARA EVANGELIZAÇÃO DE
POVOS INDÍGENAS?
Temos na cidade de Jacutinga, Minas Gerais, o Instituto
Bíblico Peniel, onde os alunos candidatos ao campo missionário indígena, recebem
preparação com formação teológica.
Já a formação missiológica e linguística é
realizada no Mato Grosso do Sul, no Instituto Missionário Shekinah.
Além disso, a Missão Novas Tribos do Brasil,
oferece suporte para os missionários nas áreas de pastoreio, administração e
consultoria linguística e cultural.
De acordo com dados do Censo de 2010, realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), existem 305 etnias indígenas no Brasil, sendo as maiores: Tikúna, Guarani Kaiowá, Kaingang, Makuxí e Terena, Jê, Karajá, Krenák, Maxakali, Ofayé, Rikbaktsa e Yatê. Tupi: onde estão os Arikém, Awetí, Jurúna, Mawé, Mondé, Mundurukú, Puroborá, Ramaráma, Tuparí e Tupi-Guarani.
Ao todo são 274 línguas. A população indígena brasileira é formada por 896.917 pessoas. As regiões norte e nordeste possuem a maior concentração de povos indígenas.
Já os estados que são campeões nesse quesito, são:
Amazonas (20,5%); Mato Grosso do Sul (8,6%); Pernambuco (6,8%) e Bahia (6,7%).
Não é fácil obter permissão para realizar o
trabalho missionário entre os povos indígenas. O maior desafio é imposto pela
FUNAI, que para justificar suas exigências burocráticas, na maioria das vezes
chega à beira do maquiavelismo ideológico, alegando que os missionários “estragam
as culturas indígenas”, o que não é verdade.
Entretanto, apesar de sabermos que existe uma batalha espiritual sendo travada para que as Boas Novas do evangelho não cheguem a estes grupos minoritários. Precisamos nos conscientizar de que é uma tremenda falha enviarmos missionários para alcançar os povos indígenas sem o preparo e treinamento especifico.
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