NEEMIAS, UM SERVO DE DEUS
Neemias foi usado por Deus para a reconstrução dos muros de Jerusalém que estavam destruídos no pós-exílio. Judeu (1:6b), filho de Hecalias (Ne1:1), ele fazia parte da geração de israelitas que foram levados cativos para a Babilônia.
Na corte real, possuía um cargo muito importante e de grande responsabilidade. Neemias não só era o copeiro pessoal do rei (1:11), mas uma espécie de conselheiro; o que fazia dele um membro da corte de grande influência e prestígio. De fato, sua vida estava indo muito bem para um exilado!
Quando Hanani, seu irmão (1:2) lhe traz notícias sobre
Jerusalém e o povo que havia ficado na cidade, Neemias é impactado com a
realidade de dor e sofrimento do seu povo. (1:3). Eles estavam em grande
aflição, fome e vergonha. A cidade estava destruída, os muros haviam sido
derrubados e as portas da cidade queimadas.
Sua primeira reação foi chorar. Mas, ele se lembra de Deus, o Deus de Israel. Então, ele
busca a face do “Deus
do céu” em oração. “...ele
não orou apenas para Deus livrá-lo de uma culpa emocional, ou de liberá-lo dos
problemas de Jerusalém, mas ele, realmente se importou e clamou ao Deus do céu
pelo povo...”.
Em seguida, Neemias pede perdão pelos pecados do seu povo
e de sua família (1:7) reconhecendo que pelos pecados deles é que estavam
naquela situação (1:7) e, por fim, decide fazer algo.
Neemias pede permissão ao Rei para ir à Jerusalém
reconstruir os muros da cidade. Certamente, foi pela graça de Deus, que o Rei o
permite ir. Ele vai, e reconstrói os muros, trazendo alento e nova esperança
aos Israelitas.
Embora o nome mais proeminente no
relato bíblico seja o de Neemias, ele não reconstrói o muro sozinho. O capítulo
três nos apresenta uma lista de muitos que cooperaram, cada um com suas
habilidades e força, para que os muros fossem reconstruídos. Todos
desempenharam uma função importante na reconstrução do muro e, sem eles, não
seria possível acabar “tão grande obra”.
Assim também é na Obra Missionária.
Ninguém faz nada sozinho. Ninguém vai ao campo sozinho. Pelo contrário, assim
como um corpo, cada um desempenha uma função com o mesmo propósito: A
Glória do Cordeiro entre todas as “etnos” (etnias) da terra. Pois essa é nossa prioridade como discípulos de Cristo.
Queridos irmãos, os campos ainda
continuam brancos para a ceifa e o chamado do SENHOR continua a ecoar pelos
séculos: “...A
quem enviarei e quem há de ir por nós?...”. De fato, a
seara é grande e todos devem estar envolvidos.
Portanto, “...Bem-aventurados
são os pés dos que anunciam as boas novas...” (Rom 10:13ss);
mas também, bem-aventuradas-aventuradas são as mãos dos que contribuem; bem-aventurados
os joelhos dos que oram e intercedem; bem-aventurada a boca dos que incentivam
com palavras de ânimo e encorajamento;
Bem-aventurados os pastores que se
envolvem com missões e e promovem a obra
missionária em suas igrejas e comunidades. Bem-aventurados aqueles que
colocaram seus corações à disposição do Rei para servi-lo sendo instrumento de
benção em Seu Reino; Bem aventurados sãos os que lançaram as mãos no arado e
não olham para trás; Bem-aventuradas as igrejas que entenderem seu proposito
existencial: Uma
comunidade multiétnica de todas as tribos, povos, línguas e raças, que por
causa de Cristo, se envolvem na obra missionaria mundial; etc...
Bem-aventurado você meu irmão, que
como Neemias e esses que se dispuseram a colaborar na reconstrução do muro, de
alguma forma ouviu o clamor do mundo e a voz do Bom Pastor nos chamando para o
trabalho e, fielmente participa da evangelização mundial, entendendo que essa
não é a causa de “alguns
poucos aventureiros”, como disse John Stott, mas a causa do Mestre.
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