FINANÇAS & MISSÕES
O SUSTENTO DE MISSÕES
QUANTO AS IGREJAS LOCAIS APLICAM EM MISSÕES?
Ficaremos assustados, se ouvirmos os relatórios
financeiros, pois se gasta mais no local onde a igreja está do que expansão
sistemática do Reino de Deus. Por quê? Muitos são os fatores, mas o principal
em minha maneira de ver, é a falta de visão correta nesta área.
“POR QUE ENVIAR MISSIONÁRIOS A CAMPOS TÃO
DISTANTES?”
“Temos gente morrendo de fome no Brasil, também!”
“Temos que construir nosso templo! Enviar
missionários, além de dar trabalho, é perda de tempo e dinheiro!”
Infelizmente, estas têm sido algumas considerações
que, ainda que não verbalizadas, existem na mente de muitas pessoas.
Quando uma igreja entende seu papel no mundo e que
deve “pregar o Evangelho a toda criatura”, ela passa a ver a realidade de seus
missionários. Quanto ao sustento, propriamente dito, devemos levar em
consideração alguns aspectos importantes.
1.
CADA CAMPO
MISSIONÁRIO TEM O SEU CUSTO DE VIDA
Devemos submeter-nos inteligentemente aos números
ao invés de fazermos comparações banais como: salário do missionário versus
salário do pastor; custo de vida no país de origem versus custo de vida no
campo, etc.
2.
A IGREJA
LOCAL DEVE COMPREENDER QUE É MELHOR MANTER UM MISSIONÁRIO DIGNAMENTE DO QUE
VÁRIOS EM CONDIÇÕES PRECÁRIAS.
Neste ritmo alucinado em que vivemos, têm-se
preferido os números a qualidade. Há
igrejas que proclamam em alta voz que “mantém” a dezenas de missionários,
quando, na realidade, enviam uma quantia mínima para cada um e nem sabem ao
certo, o que eles fazem no campo.
3.
A IGREJA
LOCAL DEVE CONSIDERAR O MISSIONÁRIO. QUANDO ESTÁ NO CAMPO E QUANDO DE REGRESSO.
Enviar sustento para o obreiro quando está no
ministério lá, e desprezá-lo quando volta para casa, é pecado! O obreiro é
missionário aqui e lá! Ele terá necessidades tanto aqui quanto lá! É comum
vermos esta atitude acontecer em igrejas que se dizem missionárias. É claro que
critérios deverão ser estabelecidos, mas o bom senso e a caridade cristã não
podem ser esquecidos, jamais.
4.
A
PERSEVERANÇA NO ENVIO DO SUSTENTO É DE VITAL IMPORTÂNCIA PARA O MISSIONÁRIO.
O obreiro não tem conhecimento real da situação de
seu país de origem: problemas com inflação, recessão, etc. E por isso não
consegue avaliar o problema de uma igreja na questão financeira. Isto posto
quando cortam o seu sustento (o que é muito comum, avisando hoje que não
enviarão amanhã), o obreiro entrará em crise! A igreja local precisa ser
verdadeira em suas propostas. Se houve um compromisso com o missionário e sua
família, que este ato seja efetivamente cumprido à risca. A falta de
perseverança no envio de sustento tem causado grandes problemas para as
Agências e missionários.
5.
O SUSTENTO
PRECISA SER DIGNO.
Dignidade é uma palavra que não tem estado no
vocabulário de muitas pessoas. É comum a igreja definir o valor do sustento do
missionário, sem o mínimo de respeito às necessidades do campo ou às do
missionário. Já vi muitos obreiros passarem necessidade, porque não há
dignidade em seu sustento. Podemos ver isto na própria vida dos pastores. São
poucas as igrejas que atendem com amor e desprendimento às necessidades
financeiras de seu pastor. O que dizer dos missionários?
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