O PAPEL DA IGREJA ENVIADORA DE MISSIONÁRIOS
PASTOREANDO OS CANDIDATOS E OS MISSIONÁRIOS
Os pastores devem ver seus missionários como pessoas e famílias carentes
de aconselhamento pastoral. O trato do pastor irá curar feridas, amenizar
crises, incentivar os cansados e abençoar a todos. Esta dinâmica de ministério
não deve ser descartada em hipótese alguma.
ALGUNS TALVEZ DIGAM: - “MAS COMO? NOSSA IGREJA É POBRE! COMO IREMOS PARA
O CAMPO?”
Espero poder ajudar com algumas sugestões. Em primeiro lugar, deve haver
uma correspondência que vá além do “como vai”, É preciso oferecer apoio, ao
invés de exigir só relatórios! O pastor que ganhar a confiança do obreiro aqui,
em sua própria pátria, terá uma ovelha em qualquer lugar do mundo. Uma conversa
franca, através de uma correspondência consistente poderá confortar e abençoar
o missionário, onde quer que esteja.
Outro aspecto interessante é o envio de mensagens pastorais (DVDs,
vídeos, etc) para uma ajuda na alimentação espiritual do obreiro. Isto tudo,
porém, não descartará a necessidade de o pastor visitar o campo.
A visita é imprescindível, para uma visão mais real e para que haja
condições de ele se inteirar da vida do obreiro. Como é o povo, onde mora o
missionário, onde trabalha, como é recebido pelas pessoas, seu conhecimento e
suas reações diante da cultura etc, irão cooperar muito, para que o pastor
possa montar o quadro real de necessidades.
1) O MISSIONÁRIO PRECISA PRESTAR RELATÓRIO CONFIÁVEL À
IGREJA.
Isto é bíblico. Paulo e Barnabé ao retornarem da primeira viagem
missionária, reuniram a igreja e contaram quantas coisas Deus fez por seu
intermédio! (Atos 14). Em nossa época, de grandes possibilidades de informação
rápida (telefone, fax, computador, etc.) temos a facilidade de obter as
informações necessárias para oração e cuidado pastoral eficientes. A igreja é
que irá ocupar-se destes encargos.
2) A IGREJA FICARÁ MAIS BEM INFORMADA E,
CONSEQÜENTEMENTE, INTERESSADA.
Você já percebeu como nossas igrejas são desinformadas? A começar pela
“ignorância” das pessoas em relação ao mundo, sua Geografia e História, até o
fato de que muitos nem sabem em que lugar o missionário está e nem o que faz.
Como orientar a oração eficaz?
3) A BOA SUPERVISÃO EVITA UM FALSO TRABALHO
MISSIONÁRIO.
Não é porque o missionário passou por todas as fases de recrutamento, seleção e treinamento, que não há possibilidade de erro! Muitos, chegando ao campo, frustram-se, não suportam pressões, perseguições, e distúrbios, e, ao sentirem-se envergonhados, não retornam ao país de origem, nem se abrem sobre a questão. Isto gera um “falso trabalho missionário” e, consequentemente, frustrações de ambas as partes – igreja e obreiro. Se há supervisão, haverá acompanhamento.
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