VIDA PRÁTICA DO MISSIONÁRIO
O
MISSIONÁRIO E AS FINANÇAS
O missionário deve pesar bem os custos financeiros
envolvidos no engajamento ministerial que o espera no futuro. Condições de vida
e o custo necessário para mantê-la, levando em consideração a família (educação
de filhos, transporte, etc.).
O missionário deve refletir e compreender bem a
política de habitação da Junta ou Agência de Missões para o campo. Custos
menores podem trazer implicações indesejadas, tais como moradia muito modesta
ou compartilhada, talvez até em áreas sociais precárias e inseguras.
O sustento precisa ser cuidadosamente organizado e
cultivado. Dependendo de quem o administrar, é preciso haver clareza de
comunicação e viabilização efetiva do recebimento do mesmo no campo.
O missionário necessita manter permanente contacto e
compartilhamento com igrejas e mantenedores seus. Por vezes isto se fará via a
Junta ou Missão, ou tanto pela Missão quanto diretamente com os seus parceiros
financeiros.
Cartas de oração e testemunhos são essenciais para
manter a chama do compromisso acesa, mas com o cuidado de não colocar o próprio
ministério em risco pela maneira como se comunica.
Uma análise orçamentária visando ter em mente o novo
paradigma socioeconômico e estilo de vida a ser adotado no campo torna se
fundamental. Neste caso, tanto o missionário (solteiro) quanto o casado (com
filhos ou não) não podem descartar uma mudança radical de forma e maneira de
viver.
Missionários devem ter a disposição para compartilhar
e ajudar financeiramente tanto seus colegas com dificuldades inesperadas no
campo, bem como seus irmãos nacionais.
O serviço missionário não pode excluir o amor prático
e às vezes sacrificar em circunstâncias adversas.
Missionários devem ser bons mordomos de seu dinheiro
e procurar ter para dar, e não criar mentalidade ou fama de pedinte.
Dividas, se contraídas, devem ser quitadas o mais
rápido possível. Ao mesmo tempo, a graça e a misericórdia devem estar presentes
no terreno das finanças.
Missionários devem pensar seriamente sobre o futuro, em termos de respaldo logístico de vida. Caso seja imperativo um retorno prematuro do campo, ou mesmo, desistência de tal curso ministerial, algumas opções de sustento e condições de recomeço na vida precisam ser visualizadas. A posse de uma profissão e/ou formação útil, até mesmo para o campo, deve estar na pauta existencial do obreiro.
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