A IMPORTÂNCIADA ORAÇÃO EM MISSÕES
ORAÇÃO MISSIONÁRIA
Por: Dr. Chris Gnanakan
Podemos
chegar ao nosso mundo, se quisermos. A maior carência hoje não é de pessoas nem
de fundos. A maior necessidade é a oração. -wesley duewel
Os crentes de Filipos se associaram ao apóstolo Paulo
no que poderia ser chamado de “oração missionária”. Isto se relaciona
diretamente com o cumprimento da grande comissão de Jesus.
É missionária na medida em que é uma súplica pelos
“enviados” para compartilhar a mensagem salvadora de Deus (o evangelho) para
aqueles que ainda não a ouviram.
Os filipenses oraram por Paulo, seu missionário,
que havia sido preso por lutar explicitamente pelo evangelho, as boas novas
sobre Jesus, que é o poder de Deus para salvar todos os que creem. Através dessas
orações, os filipenses desenvolveram intimidade entre eles e melhoraram sua
expansão.
Nunca
sabemos como Deus responderá às orações, mas podemos esperar que nos envolva em
seu plano para a resposta.
Se somos
verdadeiros intercessores, devemos estar dispostos a participar da obra de Deus
em favor das pessoas pelas quais oramos. – Corrie Tem Bom.
Há algumas características únicas nesta carta que Paulo escreveu a esta
igreja em filipos. Foi a primeira igreja que ele plantou na Europa em sua
segunda viagem missionária, e havia cultivado um relacionamento especial com
eles (Atos 16).
Diferentemente de suas outras cartas, esta é a única cheia de regozijo e
na qual não há um grande problema doutrinário a corrigir! Paulo não precisava
demonstrar seu apostolado a esses amados amigos, então apresenta a si mesmo
como seu “servo”.
Só avançaremos
em nossa obra evangelística tão rapidamente e para tão longe quando avançarmos
de joelhos. A oração abre o canal entre a alma e Deus; a falta de oração o
fecha.
A oração
libera as garras do poder de satanás; a falta de oração o amplia. É por isso
que a oração é tão desgastante e vital. - Alan Redpath.
A oração missionária vai além de “Deus abençoe e ajude nossos
missionários”. Enfoca-se profundamente no progresso ou avanço do evangelho (destaque
para as muitas referências de Paulo ao “Evangelho” em filipenses 1).
Esta oração oferece a Deus os formosos pés de um evangelista ou
“apóstolo” de Deus, já que eles são os “enviados” para levar as boas novas de
uma salvação tão grande dos perdidos, a qualquer custo (Rm 10:15-17).
Devemos considerar esses missionários como uma extensão da equipe
pastoral “remunerada” de nossa Igreja Local. Eles não podem “IR” a menos que os
“enviemos” e nossa única outra opção é desobedecer!
Os verdadeiros missionários se preocupam o suficiente para deixar as
zonas de conforto, cruzando fronteiras e barreiras para chegar aos confins da
terra. Eles nos representam onde Cristo não é conhecido. Em consequência, como Paulo,
eles sofrem e são perseguidos por anunciar Cristo.
Como
cristãos que não estamos sob tal perseguição, devemos encontrar alguma forma de
ajudar nossos irmãos e irmãs perseguidos. Eles precisam de nós mais do que
nunca: nossa presença, nosso encorajamento, nosso apoio, nosso ensinamento,
nosso companheirismo e, talvez mais do que qualquer outra coisa, nossas
orações. Nossas orações são cruciais porque nossa melhor oração levará à nossa
melhor ação. - Irmão André.
Vale a pena destacar o que a oração missionária faz. Jesus indicou a
seus seguidores as pessoas sem o Evangelho e as chamou de “campos maduros para
a colheita”. Depois, como solução para a escassez de missionários, ele ordenou
que orassem ( M: 9:35-38)
A primeira e melhor maneira de um crente participar de evangelização e
de missões é através da oração. Nossa intercessão é diretamente proporcional ao
envio do senhor.
A oração missionária é um mandato divino, não uma opção para os poucos
encarregados dos perdidos, mas uma operação e uma obrigação de todos os
verdadeiros discípulos de Jesus. A oração não é preparação para o trabalho, é o
trabalho. Quando trabalhamos, trabalhamos; quando oramos, Deus trabalha, e
sempre o faz melhor! Ab Simpson chamou a oração de “o poderoso motor que move a
obra missionária”.
Tendo considerado o “quê” e o “porquê”, consideremos “como”, como uma Igreja
Local, cada um de nós pode participar de maneira significativa com nossos
missionários.
A relação de Paulo com os filipenses pode nos inspirar e nos instruir. Observe
como eles se viam como companheiros de trabalho ou parceiros e como se
consideravam um ao outro:
Em suas mentes (fp 1:3). Ficamos tão
preocupados com o que é urgente ou o que queremos no momento que negligenciamos
o que é importante ou o que mais desejamos.
Nossos estilos de vida ocupados consomem nossa atenção e eventualmente
nos privam de fazer da oração missionária uma prioridade!
Em suas orações (Fp 1:4). Observe a
facilidade com que os pensamentos se convertem em orações. Eles compreenderam
suas lutas desde o primeiro dia, e assim todos os dias eles se ofereciam a Deus
em oração.
Sobre seus corações (Fp 1:7; 2 co 7:3). Isto
era natural porque eles se valorizavam mutuamente e expressavam amor
sacrificial através do serviço desinteressado (cf. Timóteo, Epafrodito, 2:
19-30).
Através de suas canetas (pp
1:1, 8). Demonstraram seu cuidado de forma prática, mediante o envio de apoio
financeiro. Depois Paulo põe tudo de lado para tirar um tempo para escrever a
eles uma carta, que ainda hoje lemos!
A oração missionária conecta as pessoas ao Deus de todos os recursos,
que supre todas nossas necessidades (Fp 4:19).
Isto é particularmente verdadeiro quando nos associamos para levar o
evangelho aos perdidos dentro de uma sociedade hostil. Tal súplica atraiu Paulo
e os filipenses ao trono de graça de Deus. Eliminou a ansiedade e criou uma paz
que os fez gratos e alegres, mesmo em meio às provas (Fp 4:6-7)!
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Dr. Chris
Gnanakan é diretor de capacitação, alcance aos nacionais da ásia (otan)
professor de teologia e estudos globais da liberty university.
Fonte: Chris Gnanakan
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