SELEÇÃO DE VOCACIONADOS
A missão começa quando nós experimentamos uma
intimidade autêntica com Deus, quando vivemos uma experiência viva com Ele, que
nos leva a compreender seu amor, sua graça e sua bondade, como ocorreu com
Isaias no capítulo 6 do seu livro. Buscar uma experiência viva com Deus não é
uma atitude fácil, mas precisamos buscá-la, seguindo o exemplo dos cristãos do
primeiro século.
Com
relação à obra missionária a igreja local deve estar sempre orando e
empreendendo todos os esforços para levar o Evangelho à sua rua e também até os
confins da terra através de missionários enviados por esta igreja. Cabe à
igreja local a seleção e envio dos missionários.
Esta
tarefa é da Igreja Local e não de uma agência missionária ou do departamento de
missões que existe para amparar dar suporte, ajudar no treinamento e até
sustentar missionários.
O
departamento de missões administra no âmbito local nacional e até internacional
as finanças, sustentos e estratégias missionárias, coopera com a Igreja Local
no que diz respeito ao preparo e envio dos missionários, mas a seleção e o
envio cabem à Igreja Local.
Cabe
ainda a Igreja Local a responsabilidade de orar e contribuir para o
missionário, dando lhe assistência financeira, moral, emocional e espiritual de
que precisa.
Com
relação à seleção dos vocacionados, é a Igreja Local é quem conhece o
candidato, sua vida, seu caráter, seu trabalho e até o seu relacionamento com
outras pessoas e também com Deus.
E
ela sabe se o candidato é realmente vocacionado, ou se procura apenas uma porta
de escape de uma vida ministerial frustrada.
O vocacionado para a obra
missionária não pode ser alguém que fique parado, pensando que só deva se é envolver
com a evangelização e discipulado quando estiver no campo, pois se ele não faz nada aqui, fará menos ainda no campo onde estará
sozinho e onde as pressões espirituais serão maiores sobre sua vida.
Missões
também não é a porta de escape para se livrar daquele crente problemático.
Para missões se envia o melhor,
e não aquela pessoa que vive dando problemas, estas pessoas devem permanecer na
Igreja Local e ali serem tratadas. Também não é um curso de
missão transcultural que capacita um obreiro ao campo, mas sim o Espírito Santo,
Supremo diretor de missões.
A
obra missionária não deve servir como um reformatório, ou casa de recuperação.
Devem ser enviados ao campo aqueles missionários que têm uma chamada genuína, e
uma profunda paixão pelas almas perdidas, devem ser enviados aqueles que a
Igreja Local considere os melhores, e que farão falta quando se ausentarem
dela.
Foi
isto o que o próprio Deus Pai fez, não enviou nenhum anjo, mas mandou o seu
próprio Filho. E é assim que ele deseja que a obra missionária seja realizada.
Sigamos o Seu exemplo!
Aos amados pastores onde quer que você se encontre, busquem uma experiência com Deus no que diz respeito a missões, os responsáveis locais pelos cultos missionários em cada uma de nossas igrejas não esperem pelo departamento nacional de missões, façam a obra, é missão de cada igreja local.
Deus nos abençoe.
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