FUNDAMENTOS BIBLICOS DA GRANDE COMISSÃO

 




UMA VEZ QUE NOSSO DESEJO É FAZER A VONTADE DEUS, NA POSTAGEM A SEGUIR, VAMOS ANALISAR ALGUNS FUNDAMENTOS BÍBLICOS DA EVANGELIZAÇÃO MUNDIAL.

 


II. OS FUNDAMENTOS BÍBLICOS 

A.   A Grande Comissão: Nos diz o que fazer e aonde ir 

Há dois mil anos, Jesus ordenou que levássemos o Evangelho a todo mundo. Ele foi muito claro a este respeito. Na realidade, Ele nos deu a mesma ordem cinco vezes diferentes nos primeiros cinco livros do Novo Testamento.7


1. Mateus 28:18-20 define a profundidade da Grande Comissão:


“Então Jesus aproximou-se deles e disse: ‘Foi-me dada toda autoridade no céu e na terra. Portanto, vão e façam discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, ensinando-os a obedecer a tudo o que eu lhes ordenei.’”


2. Marcos 16:15 enfatiza a amplitude e a quantidade da colheita:

“E disse-lhes, ‘Vão pelo mundo e preguem o evangelho a todas as pessoas.”


3. Lucas 24:46-47 mostra a certeza da Grande Comissão:
“E lhes disse: Está escrito que o Cristo haveria de sofrer e ressuscitar dos mortos no terceiro dia, e que em seu nome seria pregado o arrependimento para perdão de pecados a todas as nações, começando por Jerusalém.”


4. João 20:21 mostra Jesus como o modelo da Grande Comissão:


“Novamente Jesus disse: ‘Paz seja com vocês! Assim como o Pai me enviou, eu os envio.’”

5. Atos 1:8, fala da extensão da Grande Comissão:
“Mas receberão poder quando o Espírito Santo descer sobre vocês, e serão minhas testemunhas em Jerusalém, em toda a Judéia e Samaria, e até os confins da terra.”


B. O Grande Mandamento: Nos diz a quem amar e como fazê-lo:

Quando perguntaram a Jesus qual era o maior mandamento, Ele respondeu: “Ame o Senhor, o seu Deus de todo o seu coração, de toda a sua alma e de todo o seu entendimento e de toda a sua força.” O segundo era semelhante, “ame o seu próximo como a si mesmo.”

 

Ele também nos deu ordens claras quanto às pessoas a quem devemos amar: 

  • Ame a Deus (João 14:15); 
  • Ame o seu próximo (João 13:34); 
  • Ame os estrangeiros (Mateus 25:35, 36); 
  • Ame os seus inimigos (Lucas 6:27).

III. A SITUAÇÃO HOJE 

Há duzentos anos, os líderes missionários começaram a sonhar com a maneira como a Grande Comissão de nosso Senhor seria cumprida e o Evangelho levado ao mundo. Aquele sonho está sendo acelerado hoje como nunca pela cooperação e colaboração no ministério. 

Uma explosão de parcerias, redes de contatos e alianças desenvolveu-se quando os líderes reconheceram a tremenda sinergia que resulta do trabalho em conjunto. O silo protetor e exclusivista do passado está sendo substituído por uma mentalidade cooperativa e proativa, centrada em Jesus. 

Mas em meio a estas discussões, os líderes devem perguntar: “Quais devem ser as prioridades para o Corpo de Cristo?” Antes de caminharmos para a lista de prioridades proposta, seria bom se verificássemos as suposições. 

IV. AS SUPOSIÇÕES 

 

A.  O foco destas prioridades é ver o fazer discípulos em cada grupo de povos do mundo. Evangelismo não é suficiente. Ensinar outros a observar tudo o que Jesus ordenou (Mateus 28:20) deve ser um processo contínuo.

 

Quando Ralph Winter destacou a idéia de grupos de povos não alcançados durante o primeiro Congresso Lausanne em 1974, havia uma estimativa de 16.750 grupos.

 

Hoje há apenas 2.365, com populações de mais de 5.000 que permanecem não incluídos. Nem todos os grupos incluídos estão alcançados. Mas há plantadores de igrejas em ação. O fato de ainda termos muitos indivíduos à nossa volta que não conhecem Cristo não minimiza a ordem de Cristo de levar o Evangelho a todos os grupos de povos.

B. Em segundo lugar, estas prioridades se concentram onde Cristo NÃO está. Elas não tentam incluir toda a responsabilidade da Igreja em seu testemunho para Cristo. O propósito de falar sobre estas prioridades é acelerar a proclamação e a demonstração do Evangelho onde ele ainda não foi proclamado, ou seja, entre aqueles povos, grupos de línguas e localizações geográficas que ainda não ouviram a mensagem, onde a Igreja ainda não foi constituída. 

 

B.  Terceiro, esta apresentação pressupõe que todas as regiões do mundo são chamadas para ir a todas as regiões do mundo. Nenhum país está isento de enviar e nenhum país está isento de receber. Não há espaço para o triunfalismo.

 

Nossas vidas devem ser caracterizadas pela obediência a Deus, pelo serviço uns aos outros, e pela humildade com graça. Nenhum plano de negócios ou espírito empreendedor pode substituir a suprema importância da benção de Deus.


D. Quarto, cremos que viver pela fé é um imperativo absoluto. Cada fiel deve ser um humilde reflexo de Jesus. Nossa mensagem é vazia se as nossas vidas não confirmam nossas palavras. O Espírito Santo ainda é a fonte de nosso poder. E precisamos estar certos de vivermos de forma santa e pura.


E. Finalmente, cremos que o amor uns pelos outros e o trabalho em conjunto devem ser o padrão da Igreja. Deus deu a cada pessoa e organização dons e chamados específicos. Devemos honrar estes chamados.

 

Mas todos nós podemos dar certa porcentagem de nosso tempo e recursos para trabalharmos juntos nas prioridades de todo o Corpo de Cristo. Se soubermos quais são essas prioridades podemos “incentivar uns aos outros ao amor e às boas obras” (Hebreus 10:24), para fazer o que até agora não foi feito.


Estamos errando o alvo em diversas áreas no cumprimento da Grande Comissão:

 

  • A vida verdadeira vem da Palavra de Deus (II Timóteo. 4:2).  

No entanto, nem todos os grupos de povos têm a Palavra de Deus disponível.  

  • Deus mandou que fizéssemos discípulos de todos os grupos de povos.  

No entanto, há milhares de povos aos quais não fomos enviados.  

  • Deus mandou que pregássemos o Evangelho a toda criatura.  

No entanto, negligenciamos dois terços (ou 70%) do mundo que são aprendizes orais.

Não priorizamos crianças, embora 64% das pessoas recebam a Cristo antes dos dezenove anos.

Ignoramos os que não podem ver, ouvir ou andar: 10% da população do mundo. 

Não “levamos Seu nome” aos “reis” de nossa sociedade (Atos 9:15). 

  • Deus mandou que amássemos nosso próximo como a nós mesmos.  

No entanto, não convidamos estrangeiros nem imigrantes para virem à nossa casa.

Como consequência, ficamos com algumas tristes estatísticas:  

  • 2.252 grupos de línguas não possuem pessoas trabalhando na tradução da Bíblia.  
  • 2.365 grupos com população de mais 5.000 pessoas ainda não têm missionário. 
  • 95% dos países do mundo não têm uma pesquisa atualizada que indique os povoados e bairros onde não existem igrejas locais.  
  • 70% do mundo precisam receber o Evangelho oralmente para compreendê-lo de fato, mas nossa tendência é ministrá-lo com uma abordagem literária. 

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