COMO DEVEMOS FAZER MISSÕES
COMO
FAZER MISSÕES
A igreja precisa agir ensinando ao nosso povo o que é básico. A Bíblia é a
nossa regra de fé e, praticar missões é o seu objetivo principal. Jesus ordenou
a permanência dos seus discípulos em Jerusalém até o revestimento de poder.
Leia Lc. 24.49. Retornar ao ensino básico é sentir a necessidade de
revestimento de poder para que o mundo de hoje seja alcançado não pela palavra
persuasiva, mas pela demonstração do Espírito Santo que transforma a vida das
nações.
Cremos que estamos vivendo os últimos dias da oportunidade de salvação aos
homens e é urgente que a obra de missões seja realizada no poder de Deus que
opera milagres.
O mundo ainda está por ver o que
acontecerá quando o coração de todos os crentes se incendiarem em favor da Obra
Missionária.
Almas se salvarão em massa; milhões de
crentes estarão nos templos, nas casas e nas ruas glorificando a Cristo; os
templos estarão cheios de pecadores ávidos por ouvir a Palavra do Senhor. Em
Marcos 16.20 serve para nos lembrar que, acima de tudo, para se realizar uma
autêntica Obra Missionária, é preciso ter a cooperação do Senhor Jesus, porque
sem Ele nada podemos fazer. Jesus tem que estar em primeiro lugar em qualquer
trabalho missionário.
É Jesus quem nos manda ir e também,
quem nos oferece princípios orientadores para fazermos Missões. Os princípios
estão demonstrados nas experiências dos primeiros missionários. Podemos
observá-los sendo postos em prática por Filipe por ocasião de uma
extraordinária experiência evangelística. Leia Atos 8.26 40.
Você leu o texto que trata da conversão
do eunuco, mordomo-mor de Candace, rainha da Etiópia, país localizado na
África. Desse texto extrairemos os princípios orientadores de Missões.
1.Felipe era um homem guiado pelo
espírito de Deus
Não havia a menor possibilidade humana
de uma comunicação entre Felipe e o eunuco; se aquele era judeu, de uma
tradição que o impedia de juntar-se a um estrangeiro, este era um alto
funcionário do governo etíope, não lhe sendo permitido conversar com um homem
“comum”. Ocorre que Felipe era um homem guiado pelo Espírito e fazia o que Ele
lhe ordenava.
2. Felipe não se deixava levar por
preconceitos ou tradições humanas
Ele entendia que todos são pecadores e
carecem da glória de Deus não importando quem e onde esteja (Leia Romanos 3,23;
5,8; e 2 Pedro 3.9b).
3.Felipe conhecia a Bíblia
Ele interpretou corretamente a passagem
lida pelo eunuco. Quem quiser se bem sucedido na execução de Missões precisa
conhecer a Bíblia. Ela é fundamental na realização do trabalho missionário.
4. Felipe não deixava de anunciar a Cristo
Diz o texto (vers. 35) que Felipe “abrindo a sua boca, e começando neste
Escritura, lhe anunciou a Jesus”. Isto nos leva a três importantes conclusões
com base no sucesso ministerial daquele extraordinário missionário:
a) Cristo deve ser o centro do nosso
testemunho pessoal (II Co 2.15).
b) Cristo deve ser o centro da nossa
mensagem. (II Co 1.23).
c) Cristo deve ser o centro da nossa missão evangelística, pois verdadeiro evangelismo é confrontar Cristo com os homens.
5.Felipe tinha um alvo definido – conduzir almas (o eunuco] a Cristo.
Ser
guiado pelo Espírito Santo, não se deixar levar por preconceitos ou tradições
humanas, conhecer a Bíblia Sagrada, não deixar de anunciar a Cristo e ter um
alvo definido, são princípios orientadores do trabalho missionário.
Para realizar Missões, além de aplicar princípios, é preciso haver a prática de
três ações, que são: orar, contribuir e ir.
QUEM
DEVE FAZER MISSÕES
A Bíblia nos ensina que é da Igreja a responsabilidade missionária primária de
executar a Obra Missionária. Essa responsabilidade é coletiva e
individual.
A
coletiva é a Igreja como reunião ou assembleia dos salvos e a individual é a de
cada crente como um membro integrante da Igreja.
Vamos
estudar alguns aspectos de assunto apenas para podermos ter a visão geral e
inicial de Missões que é o propósite desta lição.
Em Atos dos Apóstolos encontramos as
primeiras igrejas cumprindo a responsabilidade de executar a Obra Missionária.
Uma amostra disso está no capítulo 13.1-3.
O texto que você leu nos conta que a
igreja em Antioquia separou e enviou a Saulo e Barnabé para fazer a Obra
Missionária. A Igreja é a verdadeira agência missionária, responsável pelo
envio e coordenação de qualquer projeto missionário.
O ir não deve ser independente do
enviar. Hoje, muitos querem fazer a obra missionária à revelia da Igreja, mas
só a igreja tem a autoridade divina para enviar.
A Igreja não pode deixar de exercer
essa autoridade. Você já deve ter compreendido que o enviar não é simplesmente
dar uma ordem para que alguém vá a algum lugar; é muito mais.
O enviar é uma tarefa, um trabalho, um
empreendimento. Esse aspecto pode ser inferido pelas quatro ações praticadas no
versículo 3, além de Saulo e Barnabé exercerem um ministério (v. 1), terem a
chamada divina (v.2), a igreja antes de enviá-los: jejuou, orou, impôs as mãos
e os despediram.
O dever de fazer missões é da igreja
local, ou igreja mãe, que dá os seus filhe para esta causa nobre. Se quisermos
ver o mundo alcançado pelo evangelho então temos que investir nos obreiros que estão
no seio da igreja e enviá-los aos perdidos.
Nós queremos dizer com isto que, quem
envia os missionários é a igreja e não a agência missionária.
Quem avalia o trabalho e a vida do
obreiro é a igreja local. A igreja não é uma agência de turismo pronta a
satisfazer os propósitos das pessoas. Ela deve ter posições claras sobre as
nações não alcançadas, definição dos povos transcuiturais e acima de tudo priorizar
as metas desta obra.
Para as igrejas das Assembléias de Deus
em todo o Brasil foram elaboradas diretrizes com o objetivo de fazer com que o
trabalho missionário seja realizado conforme o padrão bíblico.
AS DIRETRIZES DIZEM QUE ÀS IGREJAS:
1. Compete selecionar,
enviar, sustentar e acompanhar as atividades e ações dos missionários;
2. Devem ter ardor
missionário, expresso em verdadeiro amor pelas almas perdidas;
3. Devem promover
a oração sistemática e intercessória em favor da obra missionária;
4. Devem dar apoio
financeiro à obra missionária, isentas de motivação periódica e emoções momentâneas: a captação de recursos financeiros para
Missões deve ser sistemática e sacrificial;
5. Devem
zelar, com máxima simpatia, pelo
missionário e sua família supervisionando seu trabalho local de modo que, na medida do possível, nada lhe falte à bem pessoal, familiar e conceituai perante
a igreja, obreiro autoridades e sociedade do país a que serve como missionário;
6. Devem evitar
insinuações de princípios de ética prática da vida brasíleira eclesiástica ao missionário, com fins de serem inculcados aos conversos no
campo missionário transcultural;
7. Podem
associar-se com outras igrejas da Assembleia de Deus para o sustento de um ou
mais missionários, desde que determinem responsabilidade de cada uma;
8. Devem registrar
seus missionários na SENAMI antes de eles partirem para o campo;
9. Devem
comunicar a SENAMI: retorno de
missionários, novo local de atividades, mudança
de endereço do missionário, etc;
10. Devem
solucionar a situação de seus missionários no caso de retorno do campo;
11.Devem
evitar problemas que prejudiquem a continuidade do trabalho na
Obra Missionária, com a saída de missionários do campo;
12.Devem organizar secretarias de missões para servirem como órgão de apoio de toda a igreja no desempenho das atividades missionárias .
Comentários
Postar um comentário
Deixe seu comentário, ele é muito importante para melhorarmos o nosso trabalho.
Obrigado pela visita, compartilhe e
Volte Sempre.