PREPARANDO MISSIONÁRIOS PARA CAMPOS DE RISCO - PARTE 1
EXCERTOS DE
MATÉRIA PUBLICADA NA REVISTA CAPACITANDO PARA MISSÕES TRANSCULLTURAIS DE
AUTORIA DA MISSIONÁRIA BÁRBARA BURNS.
(...)
Vivemos no meio de maerialismo, corrupção política, inclusive entre
evangélicos, uns poucos ricos ficando cada vez mais ricos, a destituição dos
pobres, cidades perigosas e moralidade que se assemelha a de Sodoma e Gomorra.
Esta é a opinião do renomado missiólogo James Engel. Ele pergunta: Por que, se
existem tantos crentes, a situação geral está piorando? Por que a igreja
silencia frente ao desastre que está acontecendo?
... Ofereço
algumas reflexões sobre estes problemas à luz dos estudos publicados na revista Capacitando Missionários
para Missões Transulturais, número 9.
Não somos
nós, professores que preparamos ou treinamos as pessoas para missões.
Em primeiro
lugar o preparo depende do aluno. Depende do aluno querer aprender e saber como
aprender. Isto implica em váris fatores importantes para o treinamento:]
1. A SELEÇÃO DO ALUNO
Para entrar na etapa do treinamento missionário propriamente dito, o
candidato a missões deve ter chegado à maturidade espiritual e emocional, ter
compromisso com Deus, bem como querer conhecer e obedecer a Palavra de Deus. Os
alunos devem ter convicção de chamada e disposição a se dedicar no crescimento,
na vida na prática do ministério transcultural.
2. A SENSIBILIDADE DO PROFESSOR QUANTO A CADA ALUNO
O preparo depende de o professor conhecer as capacidades de cada
aluno e tentar começar o preparo a partir do nível onde o aluno se encontra. O
professor precisa ser discipulador de pessoas, sem seguir fórmulas
pré-estabelecidas. Precisa de dinâmica, respeito pelo aluno e discernimento de
Deus em como lidar com cada um. Para treinar discipuladores, ele precisa ser
um discipulador verdadeiro.
MAIS IMPORTANTE, O PREPARO DEPENDE DE DEUS. É ELE QUEM PREPARA.
Ele põe pessoas e experiências na vida de cada um, er depois tira e
põe outras. Podemos frazer parte do currículo de preparo de Deus na vida de uma
pessoa, mas reconhecemos que afinal de
contas é Ele quem trabalha com Seus servos,
tornando-os aptos para o trabalho específico que tem para cada um.
O PREPARO NUNCA PÁRA, E NUNCA CHEGAMOS A TERMOS PERFEITAMENTE
PREPARADOS
Sempre continuamos no processo de aprendizado, tanto o
professor como o aluno (ou seja, todos
nós somos alunos). Devemos possuir e ajudar a desenvolver nos alunos atitudes
de aprendiz - de como aprender, gostar de aprender, e de desejar continuar a
aprender. Colossenses 1.9-12 mostra o ciclo
de aprendizado e crescimento no conhecer e obedecer.
“Por esta razã, também nós,
desde o dia em que o ouvimos, não cessamos de orar por vós e de pedir que transbordeis
de pleno conhecimento da sua vontade, em toda a sabedoria e entendimento
espiritual; a fim de viverdes de modo digno do Senhor; para o seu inteiro
agrado, frutificando em toda boa obra e crescendo no pleno conhecimento de Deus;;
tendo fortalecidos em em todo o poder,
segundo a força da sua glória, em toda a perseverança e longanimidade; com
alegria, dando graças ao Pai, que nos fez idôneos à parte que vos cabe da
liderança dos santos na luz.”
Paulo ora para que estes discípulos em Colossos tenham um
conhecimento que leve à obediência, que leve a um maior conhecimento intimo com
Deus, fazendo-os perseverar com alegria
e longanimidade em meio a tribulações. São homens e mulheres idôneos, como
herdeiros santos. Isto é uma ação contínua, crescente e inabalável de Deus na
vida do crente.
COMO PROFESSORES, PODEMOS SER MODELOS DE COMO SER UM APRENDIZ
CONTÍNUO E SUBMISSO A DEUS.
A primeira carta de Pedro no capítulo 5 versículo 3 diz que o pastor
deve ser “modelo do rebanho”, ou seja, não deve ser dominador, controlador,
elitista, mas alguém que faz tanto com os outros, dando exemplo.
Paulo diz aos gálatas que eles devem seguí-lo, pois ele se tornou
como eles (Galátas 12). Ele deu tudo para eles – o Evangelho, se necessário fosse,
arrancaria os seus próprios olhos por eles (VERSÍCULO 19). Paulo investiu neles
com o mais alto amor e preocupação por seu bem estar.
Podemos ver nesses textos que o modelo fala muito mais forte do que
as palavras. Então, como somos, na condição de professores e discipuladores?
- Tenho paciência?
- Tenho humildade, ou sou elitista também?
- Tenho perseverança nas dificuldades? Ou
reclamo, desisto, rejeito?
- Tenho vida de oração e dependência no Senhor??
- Procuro conhecer e obedecer a Bíblia?
- Invisto a minha vida em favor dos outros?
Podemos passar informações (e o aluno vai aprender, dependendo da
sua receptividade e capacidade, e da didática do professor).
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