VIDA MISSIONÁRIA
O MISSIONÁRIO E
A SAÚDE EMOCIONAL
Missionários
devem levar em consideração seu histórico de vida, incluindo sua infância,
adolescência e juventude. Experiências emocionais marcantes tanto em casa campo
fora dela, durante a formação da mente e do caráter certamente colaboração para
um caráter próprio, com traços bem nítidos.
Diante
disso, detectar certas condições potenciais de desequilíbrio emocional, como
traumas e distúrbios psicológicos torna se vital, tendo em vista que
normalmente, tais condições se farão nocivos e muito prejudiciais ao seu
trabalho no campo missionário. Um exemplo uma pessoa com sérios problemas de
autoestima revelará patologicamente tal marca quando estiver se relacionando
com seus colegas no campo, ostentando uma atitude arrogante e independente dos
outros missionários.
Definitivamente
é melhor descobrir o tumor antes de entrar no avião e tratá-lo, do que ter que
extirpá-lo no campo, ou ter de trazer o obreiro de volta ao Brasil.
Neste
raciocínio, não se trata de esperar ou querer que o missionário seja um anjo ou
que tenha vindo de uma família perfeita. Alguns missionários são oriundos de
famílias pobres, sofridas e mesmo disfuncionais, casa condição é exatamente a
medida que os tornarão aptos a enfrentar situações de vida e ministério bem
adversas no campo. Por outro lado, alguns, advindos de lares estáveis e com
excelente formação acadêmica, revelar-se-ão insensíveis, egoístas e
prepotentes, ou coisa, piores.
A
boa psicologia está aí para auxiliar o futuro missionário. Cabe a igreja, junta
ou organização missionária, enveredar todo o esforço necessário para que o
irmão ou a irmã, ou mesmo o casal sejam devidamente ajudados neste sentido.
Quando
o missionário toma conhecimento de seus traumas, fraquezas e debilidades
certamente ficarão mais fáceis administrar suas emoções, bem como, atentar-se
para a ajuda de seus irmãos missionários, por conseguinte, será abençoado.
Evidentemente as debilidades ou fragilidades emocionais de cada missionário
serão sempre visíveis aos outros. Uma toma de posição consciente, cheia do amor
de Cristo por parte de toda uma equipe, trará sem dúvida, experiências
fantásticas com Deus, onde a graça imperará e o amor de Cristo cobrirá
multidões de pecados.
Relacionamentos
no campo sempre são desafios para os missionários. Enfrentar os defeitos e
fraquezas é o caminho mais correto. A receita não pode dispensar oração
misericórdia, perdão, graça e ajuda. É ajudando uns aos outros em nossas
fraquezas que glorificaremos a Cristo no serviço missionário (1 Co 9.22, Hb
4.15).
Finalmente,
a privacidade e integridade pessoal do missionário deve ser sempre o moto de
todo e qualquer diagnóstico e tratamento, principalmente na área emocional.
Deve-se levar em conta que em algumas situações como, por exemplo, um campo
transcultural num país em guerra ou outra extrema condição de vida, mesmo
missionários aparentemente estáveis e fortes emocionalmente poderão entrar em
crise psicológica, sendo necessário um retorno imediato ao seu país de origem a
fim de ser tratado ou até mesmo sofra uma mudança de campo missionário. Todo
missionário é um vaso de barro.
As
profundezas da alma de cada um só Deus conhece e a mesma graça que separa é a
que capacita e que compreende, tem misericórdia e quer o bem dos filhos de
Deus, particularmente daqueles que tudo deixaram terra, família e conforto para
servir o Mestre numa terra distante.
É imprescindível que não se conclua que fraquezas, traumas e limitações emocionais significam falta de espiritualidade. Estamos todos na mesma categoria de pecadores remidos pela graça, carentes de ajuda divina o tempo todo e da ajuda dos irmãos mais próximos (2 Co 4.7; 11. 1,16).
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