PREPARO DO MISSIONÁRIO .... PARTE 2

  



PREPARANDO MISSIONÁRIOS PARA CAMPOS DE RISCO

           

 

O QUE NÃO DEVEMOS ENSINAR?

Há uma omissão critica no atual ensino. A Grande Comissão manda:

“fazei discípulos de todas as nações, batizando-os e ensinando-os a guardar todas as coisas que os tenho ordenado”.

Porém hoje a enfase tem sido quase que somente na evangelização, omiindo a formação espiritual e a transformação de ida na sociedade, que são os resultados do Reino de Deus! “Tudo o que Jesus ordenou” (Mateus 28.19) inclui o que Ele falava e fazia para ensinar. Devemos somar tomar mais a sérioo modelo que Ele deixou. 

Devemos zelar para que nosos alunos tenham profundo conhecimento da vida do ensino de Jesus Cristo. Não devemos ensinar missiologa deixando fora o coração da Grande Comissão! 

Nãi deveis fazer com que a evangelização mundial se torne un empreendimento controlável, baseado em ciências sociais e empresariais, como marketing,  com alvos mensuráveis fúteis , mas não suficientes).  O surgimento de lemas atraentes de ênfase demasiada ao crescimento numérico têm gerado muito entusiasmo momentâneo. 

Mutas pessoas querem fazer tudo rápidamente, sem levar em consideração o preparo e a sabedoria necessários para isso.Não devemos enfatizar obsessivamente o sucesso em termos de números, não levando em conta a necessidade de conduzir a pessoa a compreender o Evangelho de forma que ela veja também as suas implicações na sua própria vida. Jesus Cristo tem que se tornar o Senhor da nossa vida inteira – inclusive nas relações econômicas, justiça social, integrdade e santidade de vida cristã. Chegou a hora de largar o triunfalismo do sucesso estatístico, e voltar para simplicidade e profundidade das diretrizes bíblicas. 

Não deve ensinar uma contextualização relativista, facilitando a entrada de sincretismo. Isto seria adaptação sem limites. Estão adaptando o evangelho à agenda do consumidor, para ser aceitável, mesmo sacrificando  princípios bíblicos. Há ênfase apenas nos benefícios do evangelho, sem falar do custo de segui-lo. Vamos nos submeter ao relativismo do pós modernismo, onde a Biblia é relativa  às culturas, ou vamos nos manter firmes seguindo uma hermenêutica que a própria Biblia nos proporciona? 

Existe o perigo de ensinar uma eclesiologia defeituosa. Que  tipo de igrejas estamos plantando? A igreja leva a mensagem ao mundo, mas ao mesmo tempo ela é a mensagem ao mundo. Para isso precisamos de líderes servos e igrejas onde todos são ministros que servem. Precisamos questionar os modelos existentes, cheios de formalidades, barreiras sociais e superficialidade de vida cristã. A igreja que leva a mensagem que é a mensagem.

 

O QUE DEVEMOS ENSINAR?

Devemos ensinar o “arroz com feijão” do Cristianismo e da missiologia. Muitas vezes esquecemos dos assuntos básicos e os substituímos com novidades só para ter novidades, ou com conceitos exóticos apenas para ganhar a admiração dos alunos.

A missiologia deve incluir conceito de vida, comunicação e estratégias evangelísticas e de discipulado transculturais. Antropologia, Contextualização, Lingüística, Religião, História de Missões, Teologia Contemporânea de Missões, Estratégia Missionária, Missões Urbanas, Implantação de Igreja, Discipulado e Didática Transcultural são algumas matérias básicas para o futuro missionário.

Ele deve aprender a se despojar do seu etnocentrismo e a viver e se comunicar de forma relevante e transformadora no meio do povo onde vai trabalhar.

Devemos ensinar a Biblia como base em toda a missiologia (2 Timóteo 3. 14-17 e 4.1-5).

A importância da integração da teologia com a missiologia nunca pode ser enfatizada suficientemente. Não podemos preparar o aluno a ter uma bagagem missiológica bonita, sem ter conteúdo  dentro da bagagem – conteúdo sólido das verdades cristãs supra-culturais.  Este ensino deve incluir :

a) A base bíblica da razão da própria missão da igreja;

b) O conteúdo do ensino a ser feito no campo missionário. Infelizmente muitos missionários quase iletrados quanto à Biblia têm saído para trabalhar ao redor do mundo. Como poderão “fazer discípulos?”.

Devemos ensinar a vida e o caráter cristão. Como viver de modo digno do Senhor, (Efésios 4.1), com os colegas e o povo receptor?

Como em humildade, investir a vida com amor se esmerar pela vida dos outros? Como compartilhar o amor de Cristo, que morreu na cruz para perdoar nossos pecados, e os pecados daquele que no ouve?

Falta de caráter, inclusive do amor cristão, é uma das principais razões do retorno precoce do missionário, portanto deve ser levado muito a sério no preparo. 

Devenis ensinar como os povos são apresentados na Biblia na realidade, para conhecer o nosso mundo na ótica de Deus – povos amados por Deus e necessitados de perdão e salvação.

 

COMO DEVEMOS ENSINAR?

Muitas vezes para o professor o ensino se resume em estar numa sala de aula, ensinando face-a-face. Queremos que o aluno aprenda o que falamos para poder repetir o nosso agrado.  Porém, devemos ensinar para que o aluno aprenda a aprender, tenha gosto de aprender, e saiba continuar aprendendo.

O melhor ensino acontece na vida, andando junto com o aluno, ombro a ombro no ministério do Senhor, como Jesus Fez com os seus discípulos. Ele viveu com seus discípulos, ensinando-os e os ajudando a aprender no caminho que tomaram juntos. Jesus ministrou com os seus discípulos ao Seu lado, e os enviou de vez em quando a fazer as mesmas coisas sozinhos. Ele enfrentou com eles a vida em comunidade e comunhão no trabalho, no cotidiano, nas dificuldades, nas alegrias e nas vitórias. TUDO ISTO SE CHAMA DISCIPULADO.  


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