DESAFIOS MISSIONÁRIOS

 




5 DESAFIOS CONSIDERÁVEIS ​​PARA O MISSIONÁRIO DE HOJE

Por Paul Akin

 

Você já parou para pensar no imenso desafio das missões globais? Quero dizer, você realmente tentou entender o propósito geral e o objetivo final das missões globais?

Quando você considera tudo o que está envolvido nesta tarefa monumental, você percebe que, de muitas maneiras, as missões globais são algumas das tarefas mais difíceis do planeta. Deixe-me explicar brevemente os cinco desafios que os missionários freqüentemente enfrentam.

1. SACRIFÍCIO

A missão global requer um elemento inescapável de sacrifício para o remetente e para os enviados. No livro de Atos, a igreja em Antioquia, sob a orientação do Espírito, enviou os primeiros missionários (Atos 13: 1-4). 

Só alguém pode imaginar a sensação de sacrifício que os anciãos em Antioquia sentiram ao jejuar, orar e impor as mãos sobre Paulo e Barnabé antes de enviá-los naquela viagem missionária inaugural.

Além disso, a realidade é a mesma, talvez ainda mais aguda, para aqueles que são enviados hoje como missionários. Deixar para trás família, amigos, identidade profissional, ambiente familiar e, em alguns casos, conveniências modernas para cruzar barreiras geográficas, culturais e / ou linguísticas pode ser extremamente desafiador.

Portanto, o sentimento de sacrifício tanto para o remetente quanto para o enviado é digno de menção extraordinária.

2. CONTEXTO ESTRANGEIRO

Como se deixar a família, amigos e ambientes familiares não fosse desafiador o suficiente, os missionários muitas vezes são enviados para um contexto e cultura completamente estranhos e desconhecidos. Aqui está uma pequena lista de alguns dos temas comuns que surgem imediatamente quando os missionários entram em um novo lugar.

§  Ele está perdido direcionalmente (ele está lutando para encontrar seu caminho!).

§  Você está mentalmente exausto tentando navegar pela vida em um novo contexto (nada é familiar e simples).

§  Você é bombardeado com novos sabores, sons e cheiros.

§  Ele é vulnerável como um estranho e luta para saber em quem confiar.

§  Você não tem amizades significativas e luta para saber onde pertence.

Os exemplos acima capturam apenas alguns dos muitos desafios associados a viver em um contexto intercultural. Não se pode subestimar a sensação de perda que resulta de deixar um ambiente familiar formado pela entrada em um contexto estrangeiro. Sentir-se perdido, confuso e inquieto são emoções reais para os missionários à medida que se mudam para um contexto estrangeiro.

 

3. APRENDIZAGEM DE LÍNGUAS

Muitos de nós temos como certa nossa capacidade de nos comunicarmos em um idioma comum. Na maioria dos contextos ao redor do mundo, os missionários são incapazes de se comunicar ao chegar. Imagine o desafio de não ser capaz de expressar seus pensamentos ou ideias verbalmente para as pessoas ao seu redor?

Além disso, a linguagem é muito mais do que uma mera expressão verbal. A linguagem também encapsula ideais e práticas culturais. Portanto, aqueles que não têm fluência no idioma perdem pistas culturais e lutam para entender adequadamente toda a comunicação não-verbal que está acontecendo ao seu redor.

A aprendizagem de línguas requer tempo e prática muito intencionais. Em alguns contextos, o aprendizado de um idioma em tempo integral é necessário por dois a três anos antes que alguém seja realmente capaz de se comunicar bem em um novo ambiente.

Deixe essa realidade afundar por um momento. Pessoas competentes e inteligentes costumam passar vários anos tentando aprender a falar e se comunicar em um novo contexto. A aprendizagem de línguas costuma ser um obstáculo formidável.

4. CONFLITO DE COSMOVISÕES (REALIDADES FÍSICAS E ESPIRITUAIS)

Talvez o desafio mais difícil de todos na missão global seja o conflito inevitável de cosmovisões que ocorre toda vez que os missionários tentam compartilhar o evangelho de Cristo.

O apóstolo Paulo lembrou aos cristãos em Éfeso que “porque não pelejamos contra carne e sangue, mas contra principados, contra potestades, contra os príncipes das trevas deste século, contra as hostes espirituais da maldade nas regiões celestiais”. (Efésios 6:12).

Cada vez que o evangelho de Cristo é apresentado em um mercado asiático, em um deserto africano ou em um café europeu, há um choque de visões de mundo. O missionário, o enviado de uma igreja local, como um embaixador de Cristo apresenta a verdade eterna que inevitavelmente colide com os mitos, mentiras e a cosmovisão prevalecente daqueles na cultura anfitriã.

O conflito de cosmovisões se manifesta de várias maneiras. Às vezes, o coração e os ouvidos dos ouvintes se fecham para a verdade. Outras vezes, as pessoas ficarão agitadas e zangadas com a verdade que o missionário compartilha. Mas, às vezes, o coração das pessoas se abranda e o Espírito Santo se move e trabalha de uma maneira única conforme a narrativa do evangelho se desenvolve. Em tudo, deve-se lembrar que há uma verdadeira batalha espiritual que acontece toda vez que o evangelho é proclamado. Em última análise, o objetivo desse conflito de cosmovisões é uma mudança fundamental no pensamento e na vida.

Reconhecer a crença no evangelho em muitas partes do mundo significa rejeitar o que foi acreditado e praticado em alguns contextos por milhares de anos. Abraçar o evangelho é freqüentemente percebido pela comunidade circundante como uma aceitação de uma religião estrangeira (muitas vezes com bagagem histórica) e uma linha de pensamento que não se encaixa ou não faz sentido com sua visão de mundo particular. O conflito de cosmovisões apresenta uma variedade de desafios e obstáculos significativos ao trabalho missionário.

5. DESAFIOS AMBIENTAIS

Além dos muitos desafios graves já mencionados, existem os desafios sempre presentes de saúde, clima e geografia.

Muitos missionários lutam contra sérios problemas de saúde que afetam negativamente e atrapalham seu trabalho. Em alguns casos, doenças e problemas de saúde podem ser tão graves que os missionários são forçados a voltar para casa.

Alguns missionários lutam para viver e ministrar em climas adversos e em lugares que apresentam desafios geográficos únicos. Desertos, selvas, montanhas e ilhas têm obstáculos climáticos e geográficos inerentes ao esforço missionário.

DIFICULDADES EXTREMAS COM ESPERANÇA DURADOURA

Basta dizer que as missões globais são talvez algumas das tarefas mais difíceis do planeta. Existem inúmeros desafios e dificuldades associadas à conclusão da obra missionária, mas essas dificuldades podem ser enfrentadas com esperança duradoura.

Diante de todas as dificuldades mencionadas, os missionários são lembrados de que a única esperança que eles têm está em Cristo e na sua providencial e soberana obra no mundo. O trabalho missionário, por todas as razões mencionadas acima, é impossível do ponto de vista humano.

A boa notícia é que nosso Deus não opera e trabalha dentro das limitações humanas. Ele é todo-poderoso, sabe tudo e está presente em todos os lugares. Ele tem o poder e a habilidade de mudar corações, mudar mentes e transformar vidas. Esse reconhecimento e realidade mudam tudo e dão aos missionários e igrejas uma esperança duradoura que lhes permite persistir e perseverar enquanto dedicam seu tempo, energia e vida ao trabalho mais difícil do planeta.

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Paul Akin é o líder da equipe de avaliação e implantação do IMB.

Fonte: International Mission Board

 


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