SAIBA MAIS SOBRE A ORAÇAO MISSIONÁRIA
ORAÇÃO
MISSIONÁRIA
Podemos chegar ao nosso mundo, se
quisermos. A maior carência hoje não é de pessoas nem de fundos. A maior
necessidade é a oração. (Wesley Duewel).
Os crentes de Filipos se associaram
ao apóstolo Paulo no que poderia ser chamado de “oração missionária”.
Isto se relaciona diretamente com o cumprimento da Grande Comissão de Jesus.
É missionária na medida em que é uma
súplica pelos “enviados” para compartilhar a mensagem salvadora de Deus (o
Evangelho) para aqueles que ainda não a ouviram.
Os filipenses oraram por Paulo, seu
missionário, que havia sido preso por lutar explicitamente pelo Evangelho, as
boas novas sobre Jesus, que é o poder de Deus para salvar todos os que creem.
Através dessas orações, os filipenses desenvolveram intimidade entre eles e
melhoraram sua expansão.
Nunca sabemos como Deus responderá às
orações, mas podemos esperar que nos envolva em Seu plano para a resposta. Se
somos verdadeiros intercessores, devemos estar dispostos a participar da obra
de Deus em favor das pessoas pelas quais oramos. – (Corrie Tem Boom).
Há algumas características únicas nesta
carta que Paulo escreveu a esta igreja em Filipos. Foi a primeira igreja que
ele plantou na Europa em sua segunda viagem missionária, e havia cultivado um
relacionamento especial com eles (Atos 16).
Diferentemente de suas outras cartas,
esta é a única cheia de regozijo e na qual não há um grande problema
doutrinário a corrigir! Paulo não precisava demonstrar seu apostolado a esses
amados amigos, então apresenta a si mesmo como seu “servo”.
Só avançaremos em nossa obra evangelística tão rapidamente e para tão longe quando avançarmos de joelhos. A oração abre o canal entre a alma e Deus; a falta de oração o fecha. A oração libera as garras do poder de Satanás; a falta de oração o amplia. É por isso que a oração é tão desgastante e vital. – (Alan Redpath).
A oração missionária vai além de: “Deus
abençoe e ajude nossos missionários”.
Enfoca-se profundamente no progresso ou
avanço do Evangelho (destaque para as
muitas referências de Paulo ao “Evangelho” em Filipenses:
1). Esta oração oferece a Deus os
formosos pés de um evangelista ou “apóstolo” de Deus, já que eles são os
“enviados” para levar as boas novas de uma salvação tão grande dos perdidos, a
qualquer custo (Rm 10:15-17). Devemos considerar esses missionários como uma
extensão da equipe pastoral “remunerada” de nossa igreja local. Eles não podem
“ir” a menos que os “enviemos” e nossa única outra opção é desobedecer!
Os verdadeiros missionários se
preocupam o suficiente para deixar as zonas de conforto, cruzando fronteiras e
barreiras para chegar aos confins da terra. Eles nos representam onde Cristo
não é conhecido. Em consequência, como Paulo, eles sofrem e são perseguidos por
anunciar Cristo.
Como cristãos que não estamos sob tal perseguição, devemos encontrar alguma forma de ajudar nossos irmãos e irmãs perseguidos. Eles precisam de nós mais do que nunca: nossa presença, nosso encorajamento, nosso apoio, nosso ensinamento, nossa companheirismo e, talvez mais do que qualquer outra coisa, nossas orações. Nossas orações são cruciais porque nossa melhor oração levará à nossa melhor ação. (Irmão André).
Vale a pena destacar o que a oração
missionária faz. Jesus indicou a seus seguidores as pessoas sem o Evangelho e
as chamou de “campos maduros para a colheita”.
Depois, como solução para a escassez de
missionários, Ele ordenou que orassem ( Mt 9:35-38)! A primeira e melhor
maneira de um crente participar de evangelização e de missões é através da
oração.
Nossa intercessão é diretamente
proporcional ao envio do Senhor. A oração missionária é um mandato divino, não
uma opção para os poucos encarregados dos perdidos, mas uma operação e uma
obrigação de todos os verdadeiros discípulos de Jesus.
A oração não é preparação para o
trabalho, é o trabalho. Quando trabalhamos, trabalhamos; quando oramos, Deus
trabalha, e sempre o faz melhor! AB Simpson chamou a oração de “o poderoso
motor que move a obra missionária”.
Tendo considerado o “quê” e o “porquê”,
consideremos “como”, como uma igreja local, cada um de nós pode participar de
maneira significativa com nossos missionários. A relação de Paulo com os
filipenses pode nos inspirar e nos instruir. Observe como eles se viam como
companheiros de trabalho ou parceiros e como se consideravam um ao outro:
1.
EM SUAS MENTES (FP
1:3).
Ficamos tão preocupados com o que é urgente ou o que queremos no momento
que negligenciamos o que é importante ou o que mais desejamos. Nossos estilos
de vida ocupados consomem nossa atenção e eventualmente nos privam de fazer da
oração missionária uma prioridade!
2.
EM SUAS ORAÇÕES (FP
1:4).
Observe a facilidade com que os pensamentos se convertem em orações.
Eles compreenderam suas lutas desde o primeiro dia, e assim todos os dias eles
se ofereciam a Deus em oração.
3.
SOBRE SEUS CORAÇÕES (FP 1:7; 2 CO 7:3).
Isto era natural porque eles se valorizavam mutuamente e expressavam
amor sacrificial através do serviço desinteressado (cf. Timóteo, Epafrodito, 2:
19-30).
4.
ATRAVÉS DE SUAS CANETAS (PP 1:1, 8).
Demonstraram seu cuidado de forma prática, mediante o envio de apoio
financeiro. Depois Paulo põe tudo de lado para tirar um tempo para escrever a
eles uma carta, que ainda hoje lemos!
A oração missionária conecta as pessoas
ao Deus de todos os recursos, que supre todas nossas necessidades (Fp 4:19).
Isto é particularmente verdadeiro quando nos associamos para levar o Evangelho
aos perdidos dentro de uma sociedade hostil. Tal súplica atraiu Paulo e os
filipenses ao trono de graça de Deus. Eliminou a ansiedade e criou uma paz que
os fez gratos e alegres, mesmo em meio às provas (Fp 4:6-7)!
Dr. Chris Gnanakan é Diretor de
Capacitação, Alcance aos Nacionais da Ásia (OTAN) Professor de Teologia e
Estudos Globais da Liberty University.
Fonte: Chris Gnanakan
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