CHAMADOS PARA SERVIR
A QUE NOS COMISSIONOU JESUS?
Será útil considerar alguns prováveis princípios realísticos desse entendimento de “missão”. Os cristãos evangélicos estão agora se arrependendo do seu pietismo inicial cuja tendência era de nos manter isolados do mundo secular, e está aceitando que temos uma responsabilidade tanto social quanto evangelística.
Mas o que isso significa na prática? Gostaria de explorar três áreas – VOCACIONAL, local e nacional.
Começo com a vocação, que para mim
significa uma profissão cristã para a vida toda. Frequentemente, nos é dada a
impressão de que se um jovem cristão está realmente interessado em servir a
Cristo ele, indubitavelmente, será um missionário no estrangeiro, e que se ele
não está tão interessado assim ele ficará em casa e se tornará um pastor, e que
se lhe falta a dedicação para ser um pastor, ele sem dúvida servirá como um
médico ou como um professor, enquanto que aqueles que terminam em assistência
social ou na mídia ou (pior de tudo) na política não estão longe de apostatarem
da fé!
Do meu ponto de vista, isso precisa urgentemente ganhar uma perspectiva mais verdadeira nessa matéria de vocação. Jesus Cristo chama a todos os seus discípulos para “ministrar”, isto é, para o “serviço”.
Ele mesmo é o Servo por excelência, e chama-nos para sermos servos também. Uma coisa, então, é certa: se somos cristãos, precisamos gastar nossas vidas no serviço de Deus e dos homens (Mt 20:26-28; Lc 22:25-27; Jo 13:2-5,12-17).
SERVINDO EM ATOS E PALAVRAS.
“Eis que o meu Servo procederá com prudência; será exaltado e elevado e será mui sublime.” (Isaías 52:13).
Apesar desses fatos, tudo isso ainda é
uma declaração inadequada do porquê Ele veio. É melhor começar com algo mais
geral e dizer que “ele veio para servir”. Seus contemporâneos
tinham familiaridade com a visão apocalíptica do Filho do Homem recebendo
domínio e sendo servido por todos os povos (Dn 7:14).
Mas Jesus sabia que tinha que servir
antes que fosse servido, e suportar sofrimento antes de receber o domínio (Jo
12:23-28; Ef 1:20-23).
Assim, ele fundiu duas imagens do Velho
Testamento aparentemente incompatíveis: o “Filho do Homem de Daniel”
(Dn 7:13) e o “Servo Sofredor” de Isaías (Is
52:13-53:12).
Jesus declarou: “o Filho do Homem
veio, não para ser servido, mas para servir e dar sua vida como resgate de
muitos” (Mc 10:45). A oferta de resgate pelo pecado foi um
sacrifício que somente Ele poderia oferecer, mas isso constituiu o clímax de
uma vida de serviço, a qual nós também podemos ter.
Ele, deu-se a si mesmo pelos outros em
serviço altruísta, e tal serviço abrangeu uma ampla variedade de formas, de
acordo com as necessidades dos homens. Certamente, ele pregou, proclamando as
boas-novas do Reino de Deus e ensinando a chegada e a natureza do Reino, como
entrar nele e como ele se expandiria.
Mas, Ele disse em certa ocasião “…,
no meio de vós, eu sou como quem serve” (Lc 22:27). E Ele serviu
tanto em atos quanto em palavra, a tal ponto que seria impossível separar obras
e palavras no ministério de Jesus.
Ele alimentou bocas famintas e lavou pés
imundos, curou o doente, confortou o aflito e até mesmo restaurou o morto à
vida. Agora, nos envia, diz Ele, como “o Pai o tinha enviado” (Jo
20:21).
Portanto, nossa missão, como a dEle, deve
ser uma: “a de servir”. Ele esvaziou-se a si mesmo de sua
condição e “assumiu a forma de servo”, e sua atitude humilde deve
estar presente em nós (Jo 13:12-16; Fp 2:5-8).
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