ISLAMIZAÇÃO MUNDIAL - UM DESAFIO MISSIONÁRIO
PROCESSO DE ISLAMIZAÇÃO DO MUNDO
Por Vanessa Miranda
“Ele foi quem enviou seu mensageiro com a orientação e com a verdadeira
religião, para fazê-las prevalecer sobre todas as outras religiões e Deus é
suficiente testemunha disso.” (Alcorão, Surata 48:28)
A Sura acima mencionada, que encontra similaridades
nas Suras 9:33 e 61:9, nos mostra que desde suas origens, o Islã tem
pretensões de tornar-se uma religião global e sobrepujar todas as demais
religiões existentes. Desde os tempos do profeta Maomé, fundador do
Islã, os muçulmanos têm o “chamado” e a convicção da necessidade de expandir o
domínio político-religioso do Islamismo, atuando de diversas
maneiras para concretização dessa visão corânica.
O objetivo da expansão sempre foi um só – estabelecer o KHILAFAH (Califado
universal ou Estado Islâmico) por meio da implementação da Sharia (conjunto
de leis de cunho religioso islâmico). Para tanto, diversas vertentes e grupos
muçulmanos atuam de formas distintas, seja com a expansão mediante a espada,
caracterizada pelo domínio e subjugação de populações inteiras por meio
da jihad (guerra santa ou guerra em nome de Allah) ou pela
expansão mediante a islamização, através do investimento em ações
de convencimento em massa e conversão de sociedades não islâmicas.
Seguindo esses passos, primeiro o Islã expandiu-se pela Arábia,
vindo, em seguida, o domínio da Síria, Palestina, Armênia, Pérsia e Egito.
Esse primeiro grande surto de expansão ocorreu sob a liderança dos quatro
grandes sucessores de Maomé, chamados de Califas, e se deu
principalmente pela espada.
Nos séculos seguintes, os “seguidores de Allah” continuaram sua expansão
até o continente Africano, que foi praticamente todo convertido ao
Islã. Ainda hoje, os muçulmanos representam 90% da população
no norte deste continente, da Mauritânia ao Egito.
Os muçulmanos continuaram sua campanha expansionista até a Europa,
onde conseguiram o domínio de alguns territórios ao sul do continente, mas
foram vencidos, na Península Ibérica, por Carlos Martel.
Porém, os muçulmanos nunca se deram por vencidos e, ainda nos dias
atuais, têm como foco se expandirem não apenas para as fronteiras da Europa,
ainda não conquistadas, mas para todo o mundo ocidental. As frentes
para essa conquista continuam as mesmas, quais sejam, a expansão pela espada,
parâmetro utilizado pelos grupos islâmicos fundamentalistas, como o Estado
Islâmico, e pela islamização, mediante estratégias de imigração
maciça, expansão da influência islâmica, atuação dentro de escolas e
universidades, uso da mídia, construção de mesquitas e escolas
islâmicas, taxa de natalidade, casamentos mistos, mudança e controle de
leis/instituições e privilégios especiais concedidos aos muçulmanos, tradução
do Alcorão, dentre outros.
Combinando astúcia política, alto investimento financeiro, oriundo
principalmente das nações petrolíferas do Oriente
Médio, como a Arábia Saudita, e grande zelo religioso, o Islã tem se
tornado bem-sucedido em suas ações. Nos últimos 30 anos, a Arábia Saudita
investiu 87 bilhões de dólares na expansão do Islã no Ocidente. Na Europa, por
exemplo, os muçulmanos construíram mais de 6 mil mesquitas nos últimos 20 anos
e fundaram mais de 6 mil organizações sem fins lucrativos.
Mesquitas também vêm sendo construídas em grande número nos Estados
Unidos, no Canadá e, mais recentemente, em vários países da América Latina,
como Brasil.
É possível encontrar mesquitas em inúmeras capitais brasileiras, como
Rio de Janeiro, São Paulo, Belo Horizonte, Natal, Recife, João Pessoa e
Curitiba. Em nosso solo já existem cerca de 2 milhões de muçulmanos, boa parte
dos quais eram cristãos católicos ou protestantes.
As Madrassas (escolas islâmicas) ensinam aos alunos
o Alcorão durante oito horas por dia, por oito anos, para que
eles estejam aptos a disseminar o Islã. Somente no Paquistão, 200
mil estudantes são treinados para islamizar não muçulmanos a cada ano.
Tradutores muçulmanos estão traduzindo o Alcorão em dezenas de línguas
importantes do mundo.
O declínio do Cristianismo no Ocidente deixou um vácuo
nas sociedades ocidentais que o Islã vem buscando preencher.
Tal processo somente pode ser eficazmente refreado por um reavivamento
espiritual em nossas sociedades, que se reflita num reaquecimento do nosso
primeiro amor por Cristo, em padrões de comportamento santo, em
misericórdia e amor, em fome e sede de conhecer mais a Deus e de torná-Lo
conhecido pela pregação e testemunho efetivos de Sua Palavra.
Desse modo, não é exagero algum dizer que o Islã é o maior desafio já
enfrentado pela Igreja de Cristo, desde seus primórdios. Sua franca
expansão, que o tornou a segunda maior religião do mundo, atrás apenas do Cristianismo,
deixa isso claro! Todo esse plano bem articulado e executado de dominação religiosa
global somente poderá ser revertido se a Igreja de Cristo se
posicionar e pregar o evangelho com poder, autoridade e solidez.
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BIBLIOGRAFIA UTILIZADA:
– Hitchock, Susan Tyler e Esposito John L. História das Religiões: onde
vive Deus e caminham os peregrinos. São Paulo: Editora Abril, 2005.
– Richardson, Don. Segredos do Alcorão. Minas Gerais: Ed. Horizontes, 2007.
– Dados estatísticos e informações constantes das apostilas UM3, matéria 1.
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