MISSÕES NO SÉCULO XXI
0S PRICIPAIS DESAFIOS TRANSCULTURAIS PARA A IGREJA HOJE
Em 1900, o secretário-geral da Sociedade Missionária Norueguesa previu que, até
1990, toda a raça humana já teria sido conquistada para a fé cristã. Em
contrapartida, na mesma época, outros, imbuídos de uma fé quase cega no avanço
da ciência e da tecnologia, criam que era apenas questão de tempo para que o
ser humano deixasse de lado todo e qualquer tipo de crença religiosa.
Hoje podemos dizer com toda convicção
que ambas as posições estavam totalmente equivocadas. Além de a população
mundial não ter se tornado cristã, uma boa parte da população global continua
buscando na religião, e não na ciência, respostas para alguns dos seus anseios
mais profundos.
Tendo como base uma pesquisa
realizada anos atrás pela organização Pew Forum sobre as religiões do mundo, e
considerando que a fé cristã é eminentemente missionária, quais são alguns dos
principais desafios para a igreja do século XXI em relação à tarefa
transcultural?
1.
Em primeiro lugar é possível afirmar
que o desafio mais saliente é o fato de a maior concentração de seguidores de
três das quatro maiores religiões do mundo (hindus, budistas e muçulmanos)
encontrar-se na região Ásia-Pacífico. Se queremos que o nome de Jesus seja
conhecido em toda a terra, obviamente não podemos ignorar essa parte do mundo.
Também chama a atenção o fato de nesse território existirem mais de 800 milhões
de pessoas que são ateus, agnósticos ou simplesmente não se identificam com
nenhuma confissão religiosa.
2.
Em qualquer leitura missiológica que
façamos dos resultados da pesquisa, torna- se óbvio que o segundo ponto
importante é que o islamismo, com 1.6 bilhão de fiéis espalhados principalmente
pela Ásia, Oriente Médio, África do Norte e Europa, precisa estar no centro dos
esforços missionários cristãos. Em 2008 o Vaticano anunciou que o número de
muçulmanos no mundo havia ultrapassado o número de católicos, e tudo indica que
o crescimento dos seguidores de Maomé continuará em ritmo acelerado por algum
tempo, não somente por meio de conversões, mas principalmente pela alta taxa de
natalidade entre as mulheres muçulmanas.
3.
Com 1.1 bilhão de pessoas, se os que
não possuem afiliação religiosa ao redor do mundo fosse considerado um grupo
religioso, eles estariam, em termos numéricos, classificados em terceiro lugar,
atrás apenas do cristianismo e do islamismo. Eles estão concentrados
principalmente na Ásia e na Europa, e precisamos traçar estratégias específicas
para que o Evangelho chegue a essas pessoas.
4.
Um quarto ponto muito importante é que
a Europa, apesar de possuir um grande contingente de cristãos, torna-se, cada
vez mais, um grande desafio para os esforços missionários. Além de já não ser o
centro do cristianismo mundial como em épocas passadas, a presença de mais de
40 milhões de muçulmanos, a alta taxa de nominalismo entre os cristãos e a
crescente secularização, deveriam fazer com que o velho continente ocupasse um
lugar destacado nas nossas estratégias. Precisamos, urgentemente, deixar de
pensar que os povos não alcançados estão somente nos recônditos mais longínquos
do nosso planeta, e parar de olhar para cidades como Paris, Roma, Madri,
Berlim, e tantas outras cidades ao redor do mundo como se fossem apenas parte
de importantes roteiros turísticos reservados aos mais abastados. Precisamos
entender que, apesar da riqueza material, a necessidade espiritual destes
lugares precisa ser olhada com tanto interesse como a de qualquer outra região
do mundo.
5.
Um quinto desafio é que as estatísticas
mostram que os cristãos estão distribuídos de maneira quase uniforme pelos
diferentes continentes. Isso faz com que já não haja um centro do cristianismo
mundial. Portanto, a responsabilidade de proclamar, em palavras e obras, o
Reino de Deus por toda a terra, deixou de ser um privilégio exclusivo dos
cristãos europeus e norte-americanos. A igreja do “sul global” (composta pelos
cristãos da América Latina, África, Oriente Médio e Ásia) precisa assumir a
responsabilidade de investir na expansão do Evangelho.
Diante de tão grandes desafios,
resta-nos rogar ao Senhor que nos capacite a sermos fiéis ao chamado e que,
assim como Davi, possamos servir à nossa “própria geração, conforme o desígnio
de Deus” (Atos 13.36).
Portanto, a responsabilidade de
proclamar, em palavras e obras, o Reino de Deus por toda a terra, deixou de ser
um privilégio exclusivo dos cristãos europeus e norte americanos. A igreja do
“sul global” (composta pelos cristãos da América Latina, África, Oriente Médio
e Ásia) precisa assumir a responsabilidade de investir na expansão do
Evangelho.
Precisamos, urgentemente, deixar de
pensar que os povos não alcançados estão somente nos recônditos mais longínquos
do nosso planeta, e parar de olhar para cidades como Paris, Roma, Madri,
Berlim, e tantas outras cidades ao redor do mundo como se fossem apenas parte
de importantes roteiros turísticos reservados aos mais abastados.
Em 2008 o Vaticano anunciou que o
número de muçulmanos no mundo havia ultrapassado o número de católicos, e tudo
indica que o crescimento dos seguidores de Maomé continuará em ritmo acelerado
por algum tempo, não somente por meio de conversões, mas principalmente pela
alta taxa de natalidade entre as mulheres muçulmanas
Em 1900, o secretário-geral da
Sociedade Missionária Norueguesa previu que, até 1990, toda a raça humana já
teria sido conquistada para a fé cristã. Em contrapartida, na mesma época,
outros, imbuídos de uma fé quase cega no avanço da ciência e da tecnologia,
criam que era apenas questão de tempo para que o ser humano deixasse de lado todo
e qualquer tipo de crença religiosa.
Hoje podemos dizer com toda convicção
que ambas as posições estavam totalmente equivocadas. Além de a população
mundial não ter se tornado cristã, uma boa parte da população global continua
buscando na religião, e não na ciência, respostas para alguns dos seus anseios
mais profundos.
Tendo como base uma pesquisa
realizada anos atrás pela organização Pew Forum sobre as religiões do mundo, e
considerando que a fé cristã é eminentemente missionária, quais são alguns dos principais
desafios para a igreja do século XXI em relação à tarefa transcultural?
1.
Em primeiro lugar é possível afirmar
que o desafio mais saliente é o fato de a maior concentração de seguidores de
três das quatro maiores religiões do mundo (hindus, budistas e muçulmanos)
encontrar-se na região Ásia-Pacífico. Se queremos que o nome de Jesus seja
conhecido em toda a terra, obviamente não podemos ignorar essa parte do mundo.
Também chama a atenção o fato de nesse território existirem mais de 800 milhões
de pessoas que são ateus, agnósticos ou simplesmente não se identificam com
nenhuma confissão religiosa.
2.
Em qualquer leitura missiológica que
façamos dos resultados da pesquisa, torna- se óbvio que o segundo ponto
importante é que o islamismo, com 1.6 bilhão de fiéis espalhados principalmente
pela Ásia, Oriente Médio, África do Norte e Europa, precisa estar no centro dos
esforços missionários cristãos. Em 2008 o Vaticano anunciou que o número de
muçulmanos no mundo havia ultrapassado o número de católicos, e tudo indica que
o crescimento dos seguidores de Maomé continuará em ritmo acelerado por algum
tempo, não somente por meio de conversões, mas principalmente pela alta taxa de
natalidade entre as mulheres muçulmanas.
3.
Com 1.1 bilhão de pessoas, se os que
não possuem afiliação religiosa ao redor do mundo fosse considerado um grupo
religioso, eles estariam, em termos numéricos, classificados em terceiro lugar,
atrás apenas do cristianismo e do islamismo. Eles estão concentrados
principalmente na Ásia e na Europa, e precisamos traçar estratégias específicas
para que o Evangelho chegue a essas pessoas.
4.
Um quarto ponto muito importante é que
a Europa, apesar de possuir um grande contingente de cristãos, torna-se, cada
vez mais, um grande desafio para os esforços missionários. Além de já não ser o
centro do cristianismo mundial como em épocas passadas, a presença de mais de
40 milhões de muçulmanos, a alta taxa de nominalismo entre os cristãos e a
crescente secularização, deveriam fazer com que o velho continente ocupasse um
lugar destacado nas nossas estratégias. Precisamos, urgentemente, deixar de
pensar que os povos não alcançados estão somente nos recônditos mais longínquos
do nosso planeta, e parar de olhar para cidades como Paris, Roma, Madri,
Berlim, e tantas outras cidades ao redor do mundo como se fossem apenas parte
de importantes roteiros turísticos reservados aos mais abastados. Precisamos
entender que, apesar da riqueza material, a necessidade espiritual destes
lugares precisa ser olhada com tanto interesse como a de qualquer outra região
do mundo.
5.
Um quinto desafio é que as estatísticas
mostram que os cristãos estão distribuídos de maneira quase uniforme pelos
diferentes continentes. Isso faz com que já não haja um centro do cristianismo
mundial. Portanto, a responsabilidade de proclamar, em palavras e obras, o
Reino de Deus por toda a terra, deixou de ser um privilégio exclusivo dos
cristãos europeus e norte-americanos. A igreja do “sul global” (composta pelos
cristãos da América Latina, África, Oriente Médio e Ásia) precisa assumir a
responsabilidade de investir na expansão do Evangelho.
Diante de tão grandes desafios,
resta-nos rogar ao Senhor que nos capacite a sermos fiéis ao chamado e que,
assim como Davi, possamos servir à nossa “própria geração, conforme o desígnio
de Deus” (Atos 13.36).
Portanto, a responsabilidade de
proclamar, em palavras e obras, o Reino de Deus por toda a terra, deixou de ser
um privilégio exclusivo dos cristãos europeus e norte americanos. A igreja do
“sul global” (composta pelos cristãos da América Latina, África, Oriente Médio
e Ásia) precisa assumir a responsabilidade de investir na expansão do
Evangelho.
Precisamos, urgentemente, deixar de
pensar que os povos não alcançados estão somente nos recônditos mais longínquos
do nosso planeta, e parar de olhar para cidades como Paris, Roma, Madri,
Berlim, e tantas outras cidades ao redor do mundo como se fossem apenas parte
de importantes roteiros turísticos reservados aos mais abastados.
Em 2008 o Vaticano anunciou que o
número de muçulmanos no mundo havia ultrapassado o número de católicos, e tudo
indica que o crescimento dos seguidores de Maomé continuará em ritmo acelerado
por algum tempo, não somente por meio de conversões, mas principalmente pela
alta taxa de natalidade entre as mulheres muçulmanas
Em 1900, o secretário-geral da Sociedade Missionária Norueguesa previu que, até
1990, toda a raça humana já teria sido conquistada para a fé cristã. Em
contrapartida, na mesma época, outros, imbuídos de uma fé quase cega no avanço
da ciência e da tecnologia, criam que era apenas questão de tempo para que o
ser humano deixasse de lado todo e qualquer tipo de crença religiosa.
Hoje podemos dizer com toda convicção
que ambas as posições estavam totalmente equivocadas. Além de a população
mundial não ter se tornado cristã, uma boa parte da população global continua
buscando na religião, e não na ciência, respostas para alguns dos seus anseios
mais profundos.
Tendo como base uma pesquisa
realizada anos atrás pela organização Pew Forum sobre as religiões do mundo, e
considerando que a fé cristã é eminentemente missionária, quais são alguns dos
principais desafios para a igreja do século XXI em relação à tarefa transcultural?
1.
Em primeiro lugar é possível afirmar
que o desafio mais saliente é o fato de a maior concentração de seguidores de
três das quatro maiores religiões do mundo (hindus, budistas e muçulmanos)
encontrar-se na região Ásia-Pacífico. Se queremos que o nome de Jesus seja
conhecido em toda a terra, obviamente não podemos ignorar essa parte do mundo.
Também chama a atenção o fato de nesse território existirem mais de 800 milhões
de pessoas que são ateus, agnósticos ou simplesmente não se identificam com
nenhuma confissão religiosa.
2.
Em qualquer leitura missiológica que
façamos dos resultados da pesquisa, torna- se óbvio que o segundo ponto
importante é que o islamismo, com 1.6 bilhão de fiéis espalhados principalmente
pela Ásia, Oriente Médio, África do Norte e Europa, precisa estar no centro dos
esforços missionários cristãos. Em 2008 o Vaticano anunciou que o número de
muçulmanos no mundo havia ultrapassado o número de católicos, e tudo indica que
o crescimento dos seguidores de Maomé continuará em ritmo acelerado por algum
tempo, não somente por meio de conversões, mas principalmente pela alta taxa de
natalidade entre as mulheres muçulmanas.
3.
Com 1.1 bilhão de pessoas, se os que
não possuem afiliação religiosa ao redor do mundo fosse considerado um grupo
religioso, eles estariam, em termos numéricos, classificados em terceiro lugar,
atrás apenas do cristianismo e do islamismo. Eles estão concentrados
principalmente na Ásia e na Europa, e precisamos traçar estratégias específicas
para que o Evangelho chegue a essas pessoas.
4.
Um quarto ponto muito importante é que
a Europa, apesar de possuir um grande contingente de cristãos, torna-se, cada
vez mais, um grande desafio para os esforços missionários. Além de já não ser o
centro do cristianismo mundial como em épocas passadas, a presença de mais de
40 milhões de muçulmanos, a alta taxa de nominalismo entre os cristãos e a
crescente secularização, deveriam fazer com que o velho continente ocupasse um
lugar destacado nas nossas estratégias. Precisamos, urgentemente, deixar de
pensar que os povos não alcançados estão somente nos recônditos mais longínquos
do nosso planeta, e parar de olhar para cidades como Paris, Roma, Madri,
Berlim, e tantas outras cidades ao redor do mundo como se fossem apenas parte
de importantes roteiros turísticos reservados aos mais abastados. Precisamos
entender que, apesar da riqueza material, a necessidade espiritual destes
lugares precisa ser olhada com tanto interesse como a de qualquer outra região
do mundo.
5.
Um quinto desafio é que as estatísticas
mostram que os cristãos estão distribuídos de maneira quase uniforme pelos
diferentes continentes. Isso faz com que já não haja um centro do cristianismo
mundial. Portanto, a responsabilidade de proclamar, em palavras e obras, o
Reino de Deus por toda a terra, deixou de ser um privilégio exclusivo dos
cristãos europeus e norte-americanos. A igreja do “sul global” (composta pelos
cristãos da América Latina, África, Oriente Médio e Ásia) precisa assumir a
responsabilidade de investir na expansão do Evangelho.
Diante de tão grandes desafios,
resta-nos rogar ao Senhor que nos capacite a sermos fiéis ao chamado e que,
assim como Davi, possamos servir à nossa “própria geração, conforme o desígnio
de Deus” (Atos 13.36).
Portanto, a responsabilidade de
proclamar, em palavras e obras, o Reino de Deus por toda a terra, deixou de ser
um privilégio exclusivo dos cristãos europeus e norte americanos. A igreja do
“sul global” (composta pelos cristãos da América Latina, África, Oriente Médio
e Ásia) precisa assumir a responsabilidade de investir na expansão do
Evangelho.
Precisamos, urgentemente, deixar de
pensar que os povos não alcançados estão somente nos recônditos mais longínquos
do nosso planeta, e parar de olhar para cidades como Paris, Roma, Madri,
Berlim, e tantas outras cidades ao redor do mundo como se fossem apenas parte
de importantes roteiros turísticos reservados aos mais abastados.
Em 2008 o Vaticano anunciou que o número de muçulmanos no mundo havia ultrapassado o número de católicos, e tudo indica que o crescimento dos seguidores de Maomé continuará em ritmo acelerado por algum tempo, não somente por meio de conversões, mas principalmente pela alta taxa de natalidade entre as mulheres muçulmanas.
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