A IMPORTÂNCIA DA ORAÇÃO NA OBRA MISSIONÁRIA

A ORAÇÃO E MISSÕES

Gabriel Neubarth

Série Querido missionário

“Assim, todos os povos da terra saberão que o Senhor é Deus e que não há nenhum outro”

(1Rs 8.60).

Querido missionário (a),

Um dos exercícios espirituais mais importantes para os cristãos é a oração. Os reformadores afirmaram ser a oração um “meio de graça”, ou seja, um recurso visível pelo qual Cristo abençoa e nutre sua igreja.

Eu e você, missionários, necessitamos resgatar o valor da oração em nossa caminhada, fazendo dela um meio ordinário de comunhão e relacionamento com o nosso Senhor.

A Bíblia está repleta de orações. Gostaria de analisar brevemente uma delas com você, feita pelo rei Salomão, por ocasião da dedicação do templo (1Rs 8.56-61), e usá-la como um modelo para nossa prática de oração missionária.

Nessa oração, encontramos algumas verdades importantíssimas que devem ser aplicadas à nossa vida de oração. Dentre elas, pontuo as seguintes:

RECONHECER A FIDELIDADE DE DEUS. 

Salomão inicia agradecendo a Deus porque ele “deu descanso a Israel, o seu povo, como havia prometido” (v.56).

A oração, antes de uma longa lista de pedidos, precisa ser uma declaração da grandeza do ser de Deus. Deus é fiel, sempre foi e sempre será, sendo assim, devemos reconhecer sua fidelidade e bondade em nossas orações.

Olhe ao redor, lembre-se do passado, sei que você encontrará inúmeras razões para exaltar a fidelidade daquele que continua nos dando descanso.

ANELAR A PRESENÇA DE DEUS. 

Outra verdade é o desejo ardente pela presença de Deus. Ele afirmou: “Que o Senhor, nosso Deus, esteja conosco, assim como esteve com nossos antepassados. Que ele jamais nos deixe nem nos abandone” (v.57).

Devemos desejar mais a Deus que às bênçãos dele. Devemos desejar sua presença, sua aprovação, sua companhia. Que amemos mais a Ele que a nossos ministérios.

PEDIR PELO MEU PRÓPRIO CORAÇÃO

Depois dessas duas declarações é que chegamos aos pedidos, e mesmo aqui somos surpreendidos com as palavras: “E faça com que, de coração, nos voltemos para ele, a fim de andarmos em todos os seus caminhos”.

Como missionários, precisamos clamar constantemente a Deus para que ele mantenha nossos corações no lugar certo.

Muitas são as tentações da vida missionária e, para não nos perdermos no meio da caminhada, devemos orar como Salomão, reconhecendo as debilidades de nosso coração e entregando-o constantemente ao Senhor.

Toda essa oração se encerra com o verso citado abaixo do título desta meditação. O desejo de Salomão era que “todos os povos” conhecessem que o Senhor é Deus.

Este também precisa ser o nosso desejo último: que Deus seja glorificado por todos os povos. O sábio rei sabia que, quando reconhecêssemos a grandeza de nosso Deus, e quando anelássemos sua presença mais que tudo, e quando pedíssemos pela pureza de nossos próprios corações, seriamos então  impulsionados a proclamá-lo a todos os povos. Que essa seja a nossa oração, e que um dia “todos os povos o louvem”.

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Se Deus tocou em seu coração, deixa Ele usar a sua vida.

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