MISSÕES SEM FRONTEIRAS
A JANELA 10/40
O texto abaixo é de Autoria e propriedade do Missionário: Wal Cordeiro. Diretor Intercessão&Eventos - JOCUM
Creio que a busca de recursos e estratégias para
alcançar os países da Janela 10/40 seja um dos assuntos mais abordados pelas
igrejas, agências missionárias e organizações que se interessam em fazer parte
da grande comissão.
Chamamos essa região de Janela 10/40, porque está
localizada entre os paralelos 10/40 do globo terrestre, um espaço comparado a
uma janela retangular, que se estende desde o oeste da África até o leste da
Ásia. Os países dessa região são considerados o “Cinturão da Resistência”, ou
seja, um número expressivo de povos não alcançados pelo evangelho.
Ao todo são 62 países localizados na Janela 10/40.
O maior desafio missionário dos últimos tempos. Para você que está iniciando um
departamento missionário em sua igreja é necessário conhecer um pouco dessa
realidade.
É justamente nessa região onde acontece o maior
número de guerras e tragédias no mundo. Lá também, está o maior índice de
analfabetismo e mortalidade infantil. Ali está o berço do mundo, onde há três
religiões que crescem muito: Budismo, Islamismo e Hinduísmo.
Por isso, estarei focalizando, as necessidades dos
países da Janela 10/40, com algumas estatísticas recentes sobre o número de
cristãos, índice de analfabetismo, mortalidade infantil, renda per capita e
outras. A fim de que você possa conhecer um pouco da realidade do mundo atual e
através dessas informações mobilizar sua igreja para orar mais detalhadamente
por esses países.
AS TRÊS
RELIGIÕES DA JANELA 10/40
Budismo, Islamismo e Hinduísmo são as três
religiões que mais crescem nesses países. Religiões que anualmente têm matado
milhares de pessoas e adeptos, por causa das facções existentes entre eles
mesmos e da perseguição causada contra os cristãos residentes nessas áreas de
risco. Ali ter a liberdade de expressão e adorar ao Deus verdadeiro é quase uma
blasfêmia contra as ideologias pregadas pelos líderes dessas religiões. Vejamos
abaixo um pouco sobre os fundamentos dessas religiões.
BUDISMO
Foi fundado na Índia,
por volta do século VI a.C. por um pregador chamado Buda. Em várias épocas, o
budismo tem sido a força religiosa, cultural e social dominante na maior parte
da Ásia, especialmente na Índia, na China, no Japão, na Coréia, no Vietnã e no
Tibet. Em cada região, o budismo combinou-se com elementos de outras religiões,
como o hinduísmo e o xintoísmo. Atualmente, o budismo tem cerca de 613 milhões
de adeptos no mundo. A maior parte deles vive em Sri-Lanka, nas nações do
interior do Sudeste da Ásia e no Japão.
As Crenças do Budismo
Todos os budistas têm fé em:
1 - Buda;
2 - Em seus ensinamentos, chamados de “Darma”;
3 - Na comunidade religiosa que ele fundou, chamada “Sanga”.
Os budistas chamam Buda,
Darma e Sanga de os Três Refúgios ou as Três Jóias.
BUDA - Nasceu por volta de 563 a.C. no Sul do Nepal. Seu nome verdadeiro era
Sidarta Gautama. Era membro de uma rica e poderosa família real. Com cerca de
29 anos, Gautama convenceu-se de que a vida estava cheia de sofrimento e
tristeza. Essa convicção o levou a abandonar a esposa e o filho recém-nascido,
e procurar a iluminação religiosa como monge viajante. Depois de percorrer o
nordeste da Índia por aproximadamente seis anos, Guatama teve a iluminação. Ele
acreditou ter descoberto a causa de a vida estar cheia de sofrimento e como o
homem poderia escapar dessa existência infeliz. Após outras pessoas terem
tomado conhecimento de sua descoberta, passaram a chamá-lo de Buda, que
significa "o iluminado".
ISLAMISMO
A palavra Islamismo significa submissão a Deus, e
muçulmano é aquele que segue as leis islâmicas. A revelação do islamismo foi
dada a Maomé, que é reverenciado pelos muçulmanos como o maior profeta. Maomé
não é apenas um nome, mas um título - “Aquele que é adorado”.
A VIDA DE
MAOMÉ
Maomé nasceu em 570 d.C., em Meca, uma cidade da
Arábia. Seu pai morreu antes do seu nascimento. Era membro do clã Hashim e de
uma poderosa tribo Quraysh. A mãe de Maomé morreu quando ele tinha apenas seis
anos de idade. Maomé foi viver com o avô, que era guardião de Ka’aba.
Tristemente, dois anos depois, seu avô também morreu e desde a idade de 8 anos
Maomé foi criado por seu tio, Abul Talib, que era um mercador nas rotas de
camelos mercantes.
Cresceu durante uma época de insegurança econômica
e descontentamento com as diferenças entre os muito ricos e os pobres. A
adoração a deuses pagãos era muito comum na Arábia.
Estima-se que existiam cerca de 360 deuses a serem
aplacados, com mais de 124.000 profetas conhecidos. Consta nos arquivos da
história muçulmana que, desde menino, Maomé detestava a adoração aos ídolos e
que levava uma vida moral pura.
Maomé foi empregado por Khadija, uma rica viúva,
para administrar a caravana mercante. Ficou conhecido como “Al-Amin” , o “Digno
de Confiança”, e foi um proeminente membro da associação mercante de Meca.
Aos 25 anos casou-se com Khadija com quem teve 6
filhos; todos morreram, menos a filha caçula - Fátima. Maomé e Kahadija ficaram casados 25 anos. Mais
tarde, depois da morte de Khadija, Maomé aprovou a poligamia e casou-se com
várias mulheres.
Aos 40 anos, ficou muito preocupado com a situação
de seus compatriotas e gastou muito de seu tempo em meditação sobre assuntos
religiosos. Durante sua vida, Maomé conheceu muitos cristãos, sacerdotes e
judeus. Muitas vezes, buscou conselho de um monge jacobino que lhe ensinou
vários aspectos dos costumes religiosos judaicos.
Durante o mês de Ramadam, Maomé retirava-se para
uma caverna na encosta do Monte Hira, a três milhas de Meca. Foi durante uma
dessas ocasiões, que ele começou a receber revelações e instruções que
acreditava serem do arcanjo Gabriel. Estes escritos formam a base do Alcorão.
Junto com o Alcorão, há o livro de Hadiths. Nele
contém os ensinos de Maomé, e é tão importante quanto o Alcorão em todas as
áreas da vida do muçulmano.
Maomé declarou que o Alcorão era a revelação final
e superior do único e supremo Deus. Proibiu a adoração aos ídolos e ensinou que
a vida do muçulmano deve ser completamente submissa a Alá, com abluções rituais
antes das cinco orações diárias, voltados para Meca. A sexta-feira tornou-se o
dia separado para adoração conjunta na mesquita.
O HINDUÍSMO
A origem do hinduísmo se encontra num sincretismo
que vem a ser um confronto entre o hinduísmo e o islamismo, e inaugura uma nova
fase no desenvolvimento religioso na Índia. É resultante de tentativas de fusão
das religiões dominantes, trazidas para a Índia há mais de três mil anos, por
povos cuja origem é incerta e cujas crenças já existiam.
O hinduísmo prega a existência de um número imenso
de deuses, embora considere Brama o primeiro grande deus, de onde provêm outros
milhares de deuses. Quanto à origem dos seres e do próprio Brama, segundo o
ensinamento do hinduísmo, havia antes um mundo submerso na escuridão; sem
atributos, imperceptível ao raciocínio, não revelado e como que entregue
inteiramente ao sono. Além de Brama existem Sirva e Vishnu, os quais formam a
trindade hindu.
No hinduísmo, a natureza dos deuses é muito
variável, isto é, determinado deus pode ser bondoso ou favorável numa
circunstância e violento e cruel em outra. Vishnu é tido como conservador e
Sirva como destruidor, podendo ambos tomar formas diferentes e terríveis. Em
relação aos animais, as crenças hinduístas são complexas: a vaca sem exceção
das diferentes seitas, é considerada sagrada, não pode ser morta nem comida. O
rato, por exemplo, é considerado deus e come comida suficiente para alimentar
toda a população do Canadá.
Até o começo deste século, alguns ramos do
hinduísmo ofereciam aos deuses sacrifícios humanos.
Viver é sofrer - Sentimento idêntico ao do budismo
- e deixar de viver é alcançar a paz eterna do nirvana, contínuo renascer; para
muitos hinduístas há uma lei fatal, a lei do Karma ( destino ). Hoje existem
cerca de 716 milhões de hindus no mundo e eles possuem estratégias como:
meditação transcendental, yoga, pensamento nova era e krishna.
Diante dessa tão triste realidade, cabe a nós como
igreja nos levantarmos para fazer algo por tanta gente que tem vivido debaixo
do jugo de satanás através das religiões, que não seguem o termo original da
palavra: religar. Mas ao contrário disso, distancia a raça humana de Deus.
Como igreja temos a função restauradora de trazer
de volta o relacionamento do homem com Deus. Para isso, precisamos saber como
se encontra o homem e como podemos nos posicionar, levantar e fazer um trabalho
de adoção daqueles que são órfãos espirituais, ou melhor, daqueles que precisam
conhecer o verdadeiro amor de Deus.
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