MISSÕES TRANSCULTURAIS À LUZ DAS ESCRITURAS




A ESTRATÉGIA MISSIONÁRIA DO APÓSTOLO PAULO

Sem dúvida nenhuma o apóstolo Paulo foi a maior expressão em missão transcultural na igreja primitiva. Em menos de 10 anos ele estabeleceu a igreja em quatro províncias do império, Galácia, Macedônia, Acaia e Ásia.

Entre 47 e 57 a.D. Parece incrível que igrejas fossem fundadas com tanta rapidez e segurança, diante das dificuldades, incertezas e fracassos no passado.

Paulo se sentia devedor da graça que havia recebido (Rm 15.15-33); ele sentia um peso no coração (Rm 9.1-3); ele sentia-se na obrigação (l Co 9.16).


A ESTRATÉGIA DE PAULO


a) Seu objetivo era centros de comércio e de influência política;

b) Concentrava seus esforços em centros populacionais estratégicos;

c) Ele abordava todas as pessoas de todos os níveis sociais;

d) Estabeleceu igreja independente e não estações missionárias;

e) Ele não reuniu congregações – plantou igrejas;


O MÉTODO DE PAULO


a) Priorizava as regiões não alcançadas pela Palavra (2 Co10:16);

b) Edificava sobre fundamento lançado por ele mesmo (Rm 15:20);

c) Plantava igreja em áreas estratégicas.(At 14.6; Rm 15:19);

d) Dependia totalmente da oração e intercessão (Ef 6:19);

e) Sua visão era alcançar “…até os confins da terra” (At 13:47);


ESTRATÉGIA NA MISSÃO TRANSCULTURAL


OS ALVOS CERTOS

A Grande Comissão determinada por Jesus Cristo encontra-se em (Mt 28.19-20), (Mc 16.15-16); (Lc 24.47) (Jo 20.21) e (At 1.8).


Se tomarmos Mt 28.19—20 como ponto de partida: “Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações, batizando—as em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo; ensinando a guardar todas as coisas que eu vos tenho mandado e eis que estou convoco todos os dias, até à consumação dos séculos. Amém”.


Nesta passagem existem quatro verbos de ação:

Ir, fazer discípulos, batizar e ensinar. No original grego um está no modo imperativo e os outros três são particípios presentes (semelhante ao gerúndio).

O imperativo, fazer discípulos, é o âmago da ordem. Os particípios presentes, indo, batizando e ensinando, são verbos que estão subordinados ao verbo principal.

Fazer discípulos é, portanto, o objetivo, o fim. E o alvo certo da estratégia de missões. Ir, batizar e ensinar são os meios a serem usados na consecução do fim. São também componentes necessários da estratégia missionária, mas não são fins em si mesmos.

As passagens da Grande Comissão em (Mc 16.15-16) repete batizar, e acrescenta pregar. (Lc 24.47) repete e acrescenta testemunhar. (Jo 20:21) menciona enviar. (Atos 1: 8) repete testemunhar e acrescenta o aspecto geográfico de Jerusalém, Judéia, Samaria e até aos confins da terra.

 “O erro maior na estratégia missionária contemporânea é a confusão dos meios com o fim na interpretação da Grande Comissão”.

Pregar o evangelho a multidões quer sua pregação faça ou não discípulos. Uns contam com avidez as decisões muito cuidadosamente, mas não empreende o mesmo esforço para apresentar relatório estatístico sobre discípulos. 

Quanto à luz da Grande Comissão, o Senhor da Seara está mais interessado em discípulos e não simplesmente em decisões.

Objetivo fim da Grande Comissão é, portanto fazer discípulos. No Novo Testamento o significado básico é o do cristão verdadeiro, regenerado.

Toda pessoa cujo nome está escrito no Livro da Vida do Cordeiro é discípulo.

Há uma grande diferença entre “fazer discípulos” com discipulado. O primeiro é o alvo certo da Grande Comissão, a seguir eles começam a trilhar a estrada do discipulado que dura a vida inteira. (Atos 2.41) quase 3.000 discípulos. Por quê? Confira (Atos 2.42) e (João 13.35); logo não foram simples decisões.

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