STRESS CULTURAL-
O
QUE OS MISSIONÁRIOS PRECISAM SABER SOBRE STRESS CULTURAL
Você
se sente cansado, ansioso, desanimado, isolado, irritado, e com saudades, mas
não imagina nenhuma razão porque está se sentindo assim. Você tem estado no
campo por vários anos, mas esses sentimentos parecem estar sempre presente,
aumentando e diminuindo.
Você
quer saber o que pode causá-los? Pode ser estress cultural?
Você
pode dizer: Eu sei o que é Choque cultural, mas o que é o estress da cultural?
Qual
é a diferença entre o estress cultural e choque cultural? Qual a causa do
estress cultural? Quais os seus efeitos? O que pode ser feito para curá-lo? Ele pode ser prevenido?
Vamos
considerar algumas dessas questões.
O
QUE É O ESTRESS DA CULTURAL?
Stress
cultural é o stress que ocorre quando você muda para um modo diferente de viver
em uma nova cultura.
É
o que você sente para adaptar-se à nova cultura, aceitando os novos costumes, e
tornando-se confortável com eles como se estivesse em sua própria casa.
Se
você está tentando se aculturar para se tornar bicultural, é provável que a experiência
de estress cultural ao assimilar alguns costumes relativo à nova cultura se
apresente natural para você.
Claro,
se você vive em um gueto missionário, você pode enfrentar pouco estress
cultural.
Antigamente
missionários viviam em grupos, que eram conhecidos como guetos missionário.
Hoje, apesar de alguns missionários viverem fisicamente em uma comunidade eles
interagem com outros missionários.
A
subcultura missionária pode desenvolver-se, quando eles se tornam centrados em
si mesmo e preocupados com os interesses do grupo contribuindo para que os
missionários tenham pouca experiência de estress cultural.
Aqueles
que buscam tornar-se parte integrante da nova cultura (aculturar-se), são os
que mais experimentam o estress cultural. Qual
a diferença entre estress cultural e choque cultural?
Como
o choque cultural foi inicialmente definido em várias fases (lua de mel, de
crise, a recuperação de ajuste), o estress cultural foi considerado como uma
parte delas.
No
entanto, a palavra conota algo repentino e de curta duração. Assim, muitas
pessoas hoje pensam no choque da cultural como um estágio da crise (confusão,
desorientação e falta de controle) e a fase de recuperação (e a mais familiar,
linguagem de sinais e cultural).
Estas
etapas começam quando o novo missionário deixa o entusiasmo, emocionante, de
modo otimista turísticos, começando geralmente em poucas semanas, o agravamento
de cerca de seis meses, e, terminando basicamente dentro de um ou dois anos.
Estress
cultural é a fase de ajustamento em que as pessoas aceitam o novo ambiente,
adotando novas formas de pensar e de fazer as coisas, de modo que elas se
sintam que pertencem à nova cultura. Isso leva anos, e algumas vezes nunca chegam
ao fim.
Qual
a causa Estress cultural?
Muitos
fatores contribuem para o Estress cultural quando se entra numa nova cultura.
Algumas das mais importantes.
Envolvimento.
Quanto mais esforço você fizer para envolver-se na nova cultura, mais você
poderá sentir o Estress cultural.
O
turista, o empresário ou alguém do corpo diplomático não tem o compromisso que
tem o missionário para assimilar a nova cultura, por isso eles sentem pouco
Estress cultural.
VALORES.
Quanto
maior a diferença de valores entre a cultura de origem e a cultura de
acolhimento, maior o Estress cultural. Valores de ligados a limpeza, responsabilidade
e uso do tempo pode causar estresse durante anos.
As
culturas podem parecer semelhantes na superfície, mas têm grandes diferenças
nos valores mais profundos.
COMUNICAÇÃO.
Aprender
os significados das palavras e das regras de gramática são apenas uma pequena
parte da comunicação eficaz.
O
modo de pensar, a base comum de conhecimentos, bem como a utilização de métodos
não verbais são necessários e só vêm contribuir para a aquisição de familiaridade
com a cultura.
TEMPERAMENTO.
Quanto
maior a diferença entre a sua personalidade e a personalidade da cultura, maior
o estresse. Uma pessoa reservada pode ter dificuldade para se sentir em casa,
onde a maioria das pessoas são extrovertidas.
Uma
pessoa extrovertida pode nunca se sentir à vontade em uma cultura em que as
pessoas são mais reservadas.
ENTRADA
E RE-ENTRADA.
A
maioria dos missionários, ao contrário dos imigrantes, vivem em duas culturas e
não pode nunca se sentir totalmente em casa.
Todos
os anos eles mudam seu local de residência, nunca se adaptam plenamente à cultura
que está no momento.
CRIANÇAS.
Quanto
mais as crianças internalizam os valores da cultura de acolhimento mais elas
vão se diferenciando de você e mais stress poderam sentir.
EQUIPES
MULTINACIONAIS.
Embora
a eficácia do ministério, possa aumentar, o trabalho conjunto com pessoas de
culturas diferentes da cultura de acolhimento, muitas vezes contribui para o
Estresse cultural.
QUAIS
SÃO OS RESULTADOS DO STRESS CULTURAL?
Os
resultados do esforço de cultural são os mesmos que os de qualquer outra forma
de stress.
Sentimentos
de ansiedade, confusão, desorientação, incerteza, insegurança e desamparo,
fadiga, cansaço, falta de motivação, letargia, falta de alegria.
Doença
(estresse afeta o sistema imunológico), a preocupação com os germes, medo do
que pode estar na alimentação, decepção, falta de realização, desânimo,
sentir-se ferido, sentimento de inadequação, sentir-se Raiva, irritabilidade,
desprezo pela cultura de acolhimento, ressentimento (talvez em direção a Deus),
sentimentos de superioridade ou inferioridade.
Rejeição
da cultura de acolhimento, sentimento de rejeição até mesmo de Deus. Nostalgia
Etc.
O
que pode ser feito para diminuir o estress cultural?
Muito
pode ser feito para diminuir o estress da cultural e torná-lo viável.
RECONHECIMENTO.
Perceba
que o estress cultural é inevitável, procure sentir-se em casa quando estiver em
uma nova cultura, e não olhe para os fatores que lhe causam mais estress.
ACEITAÇÃO.
Admita
que a cultura de acolhimento é uma forma válida de vida, um meio de levar
Cristo às pessoas que nela vivem.
COMUNICAÇÃO.
Evite
afastar-se de todos da sua cultura de origem, aqueles com os quais você pode
relaxar e ser você mesmo, aqueles com quem você pode falar.
ESCAPE.
Você
precisa de descanso diário, semanal e anual. Deus fez o sábado para as pessoas,
por isso certifique-se de mantê-lo. Férias, leitura, música, caminhadas, culto,
são necessárias.
IDENTIDADE.
Saiba
quem você é, e o que você vai permitir que sejam alterados por você.
Aculturação intrinsecamente envolve mudanças em sua personalidade que não é
imutável.
ATIVIDADES.
O
estress sugere luta ou fuga, e como missionário você não pode fazer nenhuma
coisa nem outra, você deve ter alguma atividade física para usar esta energia.
Esportes, um plano de exercícios e jogos ativos com a família ou amigos podem
reduzir o estress.
AMIZADE
COM UMA FAMÍLIA NACIONAL.
Aproxime-se
de uma família nacional para distrair-se, não só para evangelizar. Saiba como
se divertir na nova cultura.
O
ESTRESS CULTURAL PODE SER EVITADO?
A
resposta para isso é simples e curta. Não! O estresse em geral não pode ser
evitado, todos nós experimentamos na vida. Voltar para casa ou permanecer em
outra cultura é sempre um empreendimento desafiador.
No
entanto, como outra forma de stress, que pode ser gerenciado, diminuiu para um
nível com o qual você pode viver estressado semangústia.
Os
fatores que ajudam a lidar com o estress são resumidos em três coisas
duradouras mencionada por Paulo no final de 1 Coríntios 13.
FÉ.
Além
da fé em Deus, confiança em si mesmo como uma pessoa criada à imagem de Deus
que o chamou para o seu serviço e que irá ajudá-lo.
ESPERANÇA.
Ao
invés de sentir-se desamparado, não tendo apenas a esperança da eternidade com
Deus, mas também esperança em seu futuro, sabendo que ele tem bons planos para
você, e irá ajudá-lo.
AMOR.
Finalmente,
depois de tanto amor de Deus e o amor do seu povo para lhe dar apoio nas
situações de estress que enfrentamos diariamente, irá ajudá-lo a lutar.
O
estress é uma parte da vida, e todos aprendem como controlá-lo ou sofrer as
suas conseqüências. Lembre-se que nem todos podem sentir-se em casa em duas
culturas, e que isso normalmente leva muito tempo para consegui-lo.
Ronald
L. Koteskey
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