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Deixar o islã já não é mais crime com pena de morte no país

As mulheres sudanesas foram algumas das mais beneficiadas com as mudanças legais

 

Os cristãos no Sudão receberam uma boa notícia! Após 30 anos, a lei que punia com morte pessoas que deixavam o islamismo foi revogada.

Além disso, também foi revogado o açoitamento público e o decreto que obrigava mulheres a ter a autorização de um parente homem para viajar com os filhos. Também foi aprovada a criminalização da mutilação genital feminina, que agora é punível com 3 anos de prisão.

Apesar das melhorias, o país, que ocupa a 7ª posição na Lista Mundial da Perseguição, ainda precisa muito de nossas orações.

O governo de transição no 7º país na Lista Mundial da Perseguição 2020 também cancelou a proibição de álcool para não muçulmanos e o açoitamento público. "Cancelamos o artigo 126 da Lei Penal Sudanesa e garantimos a liberdade religiosa e a igualdade na cidadania e no Estado de direito", afirmou o ministro da Justiça, Nasredeen Abdulbari, em uma entrevista ao canal Al Jazeera, no dia 11 de julho.

As mulheres também foram beneficiadas tanto pela anulação do decreto que obrigava a ter autorização de um parente de sexo masculino para viajar com os filhos, como pela criminalização da mutilação genital feminina. Agora, a prática é punível com três anos de prisão. "Garantimos ao nosso povo que a reforma legal continuará até que retiremos todas as leis que violam os direitos humanos no Sudão", prometeu Abdulbari.

As mudanças legais são respostas aos protestos da população que duraram meses e resultaram na deposição do ex-presidente Omar al-Bashir em 2019, e na criação de um governo de transição. "A Portas Abertas está profundamente agradecida pelas notícias de que o Sudão fez essas mudanças cruciais", disse a porta-voz da África Subsaariana, Jo Newhouse.

De acordo com a líder cristã, a decisão governamental é resposta das orações dos irmãos e irmãs ao redor do mundo. “Aplaudimos o governo por mostrar firme intenção de garantir o respeito pelos direitos humanos de todos os cidadãos do Sudão, independentemente de fé, gênero ou etnia", comemorou.

Outros desafios para a igreja sudanesa

Mas para Jo, ainda existem questões que precisam de atenção e devem ser tratadas pelo governo do Sudão, como os problemas em torno dos registros e construções de igrejas. Outro ponto é a cláusula de liberdade religiosa na Constituição de 2019, que permite a restrição da liberdade religiosa ou crença, de acordo com as exigências da lei. "De acordo com os padrões internacionais de direitos humanos, isso é ilegal", completou.

As decisões não foram bem aceitas por toda a população. Desde 1983, a sharia, conjunto de leis islâmicas, regia o país. Por isso, os muçulmanos extremistas protestaram pedindo a intervenção do exército. Para a porta-voz da Portas Abertas, a reação era esperada. "Enquanto essas emendas significam mais liberdade para os cristãos do Sudão legalmente, eles continuarão a enfrentar pressão da sociedade para abandonar a fé", completa.

Pedidos de oração

  • Agradeça ao Senhor pela a anulação da lei de apostasia e de outros decretos que criminalizavam os cristãos no país.
  • Interceda para que o governo sudanês continue a ter sabedoria e compromisso com a justiça e igualdade de direitos de toda a população no país.
  • Ore pela proteção dos cristãos no país, que estão vulneráveis aos ataques dos extremistas islâmicos descontentes com as novas decisões.

 

Você já participou do DIP alguma vez? O Domingo da Igreja Perseguida (DIP) é um dia em que as igrejas brasileiras se unem para orar em favor dos cristãos perseguidos.

Geralmente, ele ocorre no mês de junho, porém, este ano, devido à pandemia da COVID-19, a data foi alterada para 13 de setembro. Isso quer dizer que ainda dá tempo de você participar!

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