PROCURA-SE MISSIONÁRIOS


  

QUEM ENVIAREI? QUEM HÁ DE IR POR NÓS? ALGUÉM SE HABILITA?


Há um chamado a ser respondido e uma missão para ser cumprida. Quem será enviado? Quem se dispõe ao chamado de Deus? Assim começa e se confirma o ministério do Profeta Isaías, um homem de Deus, que mesmo tomado pela tristeza do seu coração devido a o morte de seu Rei, Uzias, enquanto chorava diante do Senhor no Templo, teve ali mesmo a experiência que mudou sua vida.
O chamado de Deus para os seus filhos continua a ressoar na história, e ainda hoje, podemos pela fé, ouvir o pulsar do coração do Pai, que em suas compassadas batidas continua dizendo: “quem enviarei? Quem há de ir por nós?” (Is 6.8)

Conta-se uma antiga história, sobre o fósforo e a vela:
Contam que certo dia um fósforo disse a uma vela“Eu tenho a tarefa de acender-te.” Assustada, a vela respondeu: “Não, isto não! Se eu for acesa, os meus dias estarão contados. Ninguém vai mais admirar a milha beleza”.

O fósforo perguntou: “Tu preferes passar a vida inteira, inerte e sozinha, sem ter experimentado a vida?” – “Mas queimar dói e consome as minhas forças”, sussurrou a vela insegura e apavorada.

“É verdade”, respondeu o fósforo, “mas este é o segredo da nossa vocação. Nós somos chamados para ser luz! O que eu posso fazer é pouco. Se não te acender, perco o sentido da minha vida. Existo para acender o fogo.

Tu és uma vela: tu existes para iluminar os outros, para aquecer.

Tudo o que tu ofereceres através da dor, do sofrimento e do teu empenho será transformado em luz; Tu não te acabarás consumindo-te pelos outros. Outros passarão o teu fogo adiante. Só quando tu te recusares, então morrerás!

Querem saber o que aconteceu? Dizem que, em seguida, a vela afinou o seu pavio e disse cheia de alegria: “Eu te peço, acende-me”.

O que vemos aqui é a representação de alguém que tem um chamado para desenvolver uma missão, mas rejeita porque tem medo, na Igreja há muitos chamados que resistem em fazer a vontade de Deus atendendo seu supremo mandato: ide por todo mundo e pregai o Evangelho a toda criatura (Mc 16.15).

Termino estas poucas palavras, lembrando duas parábolas muito impactantes. A primeira é a do Bom Samaritano, o qual foi chamado bom, porque, mesmo sem saber quem era aquele sujeito caído a beira do caminho se dispôs ajudar, cuidar e curar; e a segunda parábola é a do filho pródigo, o qual foi rebelde, gastou os bens de seu pai dissolutamente, e quanto nada mais tinha, faminto, sujo e mal cheiroso, se arrepende e volta pra casa disposto a ser apenas um empregado, mas, para sua surpresa encontra seu amado pai de braços abertos para recebê-lo.
NESTE CASO APRENDEMOS DUAS PRECIOSAS LIÇÕES:
Quem deseja realmente evangelizar precisa ir, isso significa que nossa missão se faz no mundo. Para encontrar e alcançar os que estão caídos a beira do caminho é necessário passar pelos caminhos da vida com um senso de missão muito apurado, disposto a evangelizar os anônimos carentes do mundo;

Quem deseja evangelizar, ganhando pessoas pra Jesus, precisa aprende a acolher antes de julgar, e não rejeitar, mas perdoar de maneira amorosa para salvar por meio da manifestação da graça e da misericórdia de Cristo.

Diria, ainda, evangelizar não é um processo de trazer gente para igreja, mas um trabalho de revelar Deus ao mundo por meio de atos e palavras que façam diferença na vida das pessoas. Não é simples convencimento e amor real praticado por causa de Deus e por causa daquele que se encontra em necessidade, os quais, o próprio Deus coloca em nosso caminho.

Deus abençoe seu coração. E se lembre das palavras de um grande missionário, chamado David Livingstone: “DEUS TINHA UM ÚNICO FILHO E FEZ DELE UM MISSIONÁRIO”.



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