NOSSO DESAFIO MISSIONÁRIO BRASILEIRO
UM
CAMPO MISSIONÁRIO CARENTE DE RECURSOS
O
Brasil é um pais vasto, rico e, ao mesmo tempo, uma terra de contrastes.
Percebemos essas características de forma clara em cada região que observamos,
principalmente no Nordeste.
Lembramos
facilmente dos destinos turísticos, que têm sido cada vez mais procurados nessa
região. Em contrapartida, temos a realidade do sertão precário e, muitas vezes,
esquecido. A ausência
de recursos nessa região é evidente, a qual também se reflete nas igrejas e no trabalho missionário.
O
nordeste é a região com a menor porcentagem de evangélicos
no Brasil.
Ainda
que possa contar com congregações nas principais cidades, ainda há muito trabalho a ser realizado, principalmente
nos pequenos vilarejos e em meio à população ribeirinha.
A
maioria dos que vivem nesses locais nunca
ouviram falar de Cristo ou do Evangelho. Há poucas igrejas nesses lugares, e a maioria das
congregações sofre com a falta de recursos para expandir o trabalho
O Nordeste é
o maior desafio missionário da igreja brasileira. Ao mesmo tempo, por causa da
alegria, fibra e criatividade de sua gente, é o maior potencial ainda não
mobilizado, da própria igreja, para missões. Veja alguns números:
- É a 2ª região mais populosa do Brasil com
aproximadamente, 51 milhões hab.) e a que possui a menor porcentagem de
evangélicos (13%);
- É onde está a maioria (71%) das cidades menos
evangelizadas do Brasil. Das 485 com menos de 3% de presença evangélica,
343 estão no interior nordestino;
- Das 258 tribos indígenas brasileiras, 39 estão
no Nordeste e, destas, 29 ainda não têm uma igreja capaz de evangelizar
seu próprio povo sem ajuda externa;
- Das 724 comunidades quilombolas (descendentes
de africanos), 523 estão no Nordeste e onde, em sua grande maioria, ainda
não existe uma igreja.
O Sertão é a mais próxima e negligenciada fronteira da igreja brasileira.
Longe dos olhos, às margens das iniciativas e estigmatizadas como “campo
resistente”, centenas de comunidades rurais, onde vivem mais de 10 milhões de
pessoas, clamam ano após ano por uma oportunidade relevante de ouvir o
Evangelho.
Historicamente
estas cidades do sertão têm sido classificadas como “resistentes” ao avanço da
igreja evangélica devido à idolatria. Dados do IBGE, contudo, revelam um forte
crescimento dos “sem religião” na última década, fazendo com que este grupo já
seja o segundo mais numeroso em várias destas pequenas cidades. Juripiranga
(9.500 hab.), no agreste Paraibano, com 22% de “sem religião”, é um exemplo.
A Paraíba, com 84 municípios com menos de 3% de presença evangélica, é o Estado
mais carente do Evangelho no Brasil!
Mas a
Paraíba também é estratégica para o avanço do Reino de Deus na região pois é o
centro geográfico do Nordeste. Partindo de João Pessoa, num raio de 700 km,
temos 5 outras capitais, vários pólos regionais, como Campina Grande, Mossoró e
Caruaru e centenas de pequenas cidades do sertão.
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