BIOGRAFIA MISSIONÁRIA
HELEN ROSEVEARE
Na metade do século XX, a necessidade vital da inclusão de mulheres nas
missões era um fato aceito e praticamente nenhuma área do mundo deixara de ser
penetrada por essas enérgicas pioneiras.
“A missionária solteira permaneceu durante décadas como uma cidadã de
segunda classe da missão”.¹ Esse foi o caso da talentosa e eficiente Helen
Roseveare, médica-missionária no Congo, cujo papel de mulher criou não só
conflitos íntimos como também dificuldades com os colegas missionários e
nativos.
Helen Roseveare que nasceu na Inglaterra em 1925, no seio de uma família
orgulhosa e respeitada em Cornwall por muitas gerações. Seu pai fora nomeado
cavaleiro por seu serviço patriótico durante a guerra, era um renomado
matemático, grandemente interessado na educação de seus filhos.
Aos doze anos Helen passou a freqüentar uma escola exclusiva para
meninas e depois partiu para Cambridge onde formou-se em medicina. Foi ali que
ela passou pela experiência de conversão que a fez afastar-se de sua fé
anglo-católica e juntar-se às fileiras do evangelismo.
Os irmãos do pai e a irmã da mãe de Helen haviam servido como
missionários e desde a infância ela desejara ser também missionária. Esse dia
chegou em 1953, quando navegou para o Congo a fim de servir ali com a Cruzada de
Evangelização Mundial.
Ela imediatamente compreendeu que os conceitos tradicionais da medicina
missionária nem sequer começariam a resolver os sérios problemas de saúde ao
seu redor.
Em lugar de estabelecer um centro médico regional onde um clínico trabalhasse
em tempo integral, dia e noite, e mesmo assim não conseguisse satisfazer as
necessidades dos doentes, ela planejou um centro preparatório onde enfermeiras
aprendessem a bíblia e medicina básica, sendo depois enviadas de volta às suas
cidades a fim de tratar dos casos de rotina, ensinar cuidados médicos
preventivos e servir como evangelistas leigas.
O plano era de longo alcance, mas desde o início Helen foi bloqueada em
todas as frentes por seus colegas que acreditavam que uma missão não devia
envolver-se no preparo de nativos em terrenos como o da medicina.
Por
Ronaldo Lidório
Foto: WEC
UK
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