CHOQUE CULTURAL REVERSO - A DIFICULDADE DA REENTRADA
Márcia
Tostes
Missão
Antioquia
CHOQUE
CULTURAL REVERSO: O QUE É?
O CHOQUE CULTURAL é a desorientação que as
pessoas costumam sentir quando precisam se adaptar a uma cultura desconhecida. Por exemplo: Como se mudar para um novo país.
O CHOQUE CULTURAL REVERSO ocorre quando uma pessoa luta para retornar ao seu antigo modo de vida após um longo período de ausência.
ExemplosAstronautas voltando do espaço, ou
Missionários voltando do campo.
De modo geral, quanto maior a distância
entre (como era a vida) então e (como é) agora, mais angústia a pessoa sentirá.
Em primeiro lugar, precisamos
entender o que estamos querendo dizer por reentrada. Gostaria aqui de citar um
livro, escrito por Peter Jordan, que tem o título RE-ENTRY. O autor coloca que
o retorno do missionário ao seu país de origem pode ser comparado ao retorno de
astronautas à terra.
Ir para o espaço e estar a 135 milhas
da terra, a uma velocidade de 18.000 milhas por hora parece muito perigoso, mas
se comparado ao risco do lançamento ao espaço e do retorno à terra, estar no
espaço é quase que livre de risco.
Para passar da órbita espacial, para
terra firme, o astronauta vai ter que conduzir sua espaçonave através de uma
zona turbulenta e inflamável, qualquer manobra errada pode resultar em
incineração instantânea. Esta manobra é chamada de Re-entry. Para este autor, a
palavra Re-Entry (retorno em Português), é corretamente aplicada para a
experiência de missionários que precisam passar por um ajustamento da mudança
da vida no campo, para vida ‘em casa’, ou seja no país de origem.
Como astronautas conduzindo sua
espaçonave à atmosfera da terra, missionários em retorno terão que negociar
muitas situações de risco. Eles também terão que passar por territórios
difíceis; perigosos em termos de danos emocionais, espirituais e relacionais
que podem acontecer caso o processo não seja conduzido corretamente.
Mas o que poderia dar errado? O
missionário não está voltando para sua casa, para sua família, para sua igreja,
para o seu país? Para àqueles que o amam e o sustentam? O que poderia ser o
problema?
A questão se comparada aos
astronautas retornando à terra, nos faz pensar que uma grande mudança ocorrerá.
Alguém que estava orbitando a milhares de milhas de sua terra natal, retornará
após ter vencido vários desafios.
Ao retornar, esta pessoa terá que
fazer os ajustes necessários para cultura e estilo de vida que deixou. Se
pensarmos nos astronautas, eles terão enfrentado a falta de gravidade, a zona
de silêncio , o stress do perigo do retorno.
Os missionários, por sua vez, terão enfrentado seus próprios desafios.
– o aprendizado de uma nova língua, a adaptação cultural,
- a carga por um novo ministério,
- o relacionamento com nacionais e colegas missionários, -
- doenças, violência, perseguições,
- falta de sustento muitas vezes,
- de comunicação e por aí vai.
Estes desafios
trabalharam em sua vida e ele agora tem uma bagagem interior valiosa.
Algumas perguntas virão à mente,
importantes de serem feitas e importantes de serem respondidas. Será que a
experiência fora do país será compreendida por seus amigos, familiares, sua
igreja? Será que o missionário conseguirá traduzir em palavras o que
experimentou lá fora? Será que ele começará a fazer comparações na igreja
local, na família, no próprio país de origem?
Essas perguntas são importantes tanto
para missões de curto prazo, como de longo prazo e tanto para as reentradas
provisórias como definitivas.
REENTRADA PROVISÓRIA
Acontece a cada período de tempo, normalmente a cada três anos, em meio a um termo de trabalho. É importante frisarmos que este tempo NÃO é de férias – férias são tiradas a cada ano no país de trabalho.
RETORNO DEFINITIVO
É quando o
missionário está retornando para ficar, seja por aposentadoria ou outra
situação. Cada uma dessas reentradas precisa ser analisada por suas diferenças
de intensidade, como de cuidado.
Neste texto vou me ater mais ao
retorno provisório e aí entra uma outra questão: quem retorna provisoriamente,
não reentra completamente. Se considerarmos que o retorno completo leva pelo
menos um ano, esses missionários não têm tempo para completarem o ciclo. Muitas
vezes eles não sabem se estão chegando ou saindo – porque na verdade estão
fazendo ambos.
De fato, essas pessoas acabam
gastando uma grande parte de suas vidas enfrentando a experiência da Reentrada
– do país de origem para o campo, e vice versa, não tendo tempo para retornarem
completamente a cultura do país de origem.
As dificuldades são sentidas
especialmente na área de relacionamentos. Pode-se ter a reação de não manter os
laços ou de não fazer novas amizades, pois já está de saída mesmo.
Como podemos perceber o assunto é
extenso. Mas se é algo tão importante assim, por que a dificuldade? Acredito
que haja uma falta de entendimento sobre o assunto.
Neal Pirolo, autor do livro Missão de Enviar , publicado pela Editora
Descoberta, fez uma afirmação que pode trazer luz a esta questão – ele
disse: O cuidado na reentrada é o menos entendido e como conseqüência o menos
atendido.
Concordo com ele, que dos outros
tipos de cuidados colocados em seu livro, como: Apoio Moral, Apoio Logístico,
Apoio Financeiro, Apoio em oração, Apoio no Retorno, realmente é o menos
compreendido, tanto pelos órgãos enviadores, como pelos missionários.
Mas há uma luz no fim do túnel,
algumas igrejas e agências missionárias já estão se aprofundando no assunto.
Mas vamos a algumas dificuldades
enfrentadas pelos missionários para ter um bom retorno:
Sentimentos de ambivalência
O stress da reentrada pode tomar
forma através de sentimentos de desorientação, de se sentir fora de lugar,
decepção, irritação com outros e com certos aspectos de sua própria cultura,
assim como solidão, baixa auto-estima, isolamento, depressão e a sensação de se
sentir mal interpretado.
Este é um tempo de ambigüidade
Parece
lógico que o missionário está feliz por ter voltado ‘para casa’, mas na verdade
há tantas outras emoções envolvidas, como a tristeza por ter deixado amigos, o
trabalho lá no campo, etc. Este ainda è um tempo de curtir a perda de ter
deixado o campo e ainda não fazer parte do seu próprio país. A frase: Estou
amando tudo aqui, mas queria estar lá também, traduz bem o sentimento do
momento.
Desde que os missionários gastam muito mais tempo no campo, eles acabam tendo raízes mais profundas por lá e muitas vezes se sentem mais em casa no país hospedeiro. Isto é muito difícil para as pessoas na pátria entenderem.
Muitas vezes amigos e familiares se
sentem rejeitados, por simplesmente não entenderem porque você vai deixá-los
novamente.
Normalmente
este é um tempo muito solitário.
O missionário é o que saiu e o que retornou, portanto provavelmente ele mesmo
terá que tomar a iniciativa para re-conectar.
Seria ótimo se as pessoas o
convidassem, e muitas vezes eles fazem isto mesmo, pois a cultura brasileira é
acolhedora. Mas se isto não acontecer, é importante tomar iniciativa.
Falta de Objetivo Claro
Ironicamente o tempo de retorno ao
país pode ser chamado de ‘férias’. Isto é o que não é! Retorno provisório não é
sinônimo de férias. Mesmo porque, quem teria 06 meses de férias, mesmo após 03
anos de trabalho?
Muitos missionários já tiveram a
experiência de se sentirem muito mais cansados e sobrecarregados no tempo na
pátria, do que no trabalho lá no campo.
Por isto , é muito importante que o missionário em primeiro lugar seja realista e leve em conta que sua igreja, familiares , agência missionária podem também ter alvos para sua visita à pátria. Um dos alvos menos alcançados é o de descansar.
Visitas ao país de
origem em meio de termo de trabalho são usadas para renovar laços com igreja,
agencia, família, amigos e aí por diante.
Coloque seus alvos no papel seu objetivo para viagem e o mantenha muito claro, para si mesmo e para os outros envolvidos – comunicação é a chave! Os compromissos são muitos e portanto se o missionário, deseja também tirar um tempo de descanso, tem que planejar e ser bem fiel a este alvo.
Neste quesito, talvez o
missionário precisa estabelecer que as primeiras semanas, ou primeiros meses,
conforme o prazo de estadia, vão ser estabelecidos para este propósito.
Idealizam
demais – Lembro-me muito bem de uma aula
que tive sobre este assunto, onde a professora colocou que quando estamos longe
temos a tendência de idealizar a nossa família, igreja, instituição e até o
próprio país. Quando se está longe de tudo isto, há uma tendência de lembrar
somente das coisas boas. Esquece-se dos conflitos, das dificuldades, do
cotidiano.
Uma vez ouvi de um missionário em seu
retorno, sobre sua triste experiência na casa de seus pais. Lá longe ele
idealizou como seria bom retornar e passar uns dias com seus pais.
Esqueceu porém de um detalhe
importante, seu pai bebia. E assim ele fez, bebeu bem no dia de sua chegada,
trazendo muita tristeza e decepção para o filho.
Assim como esta experiência, existem
outras situações, doenças dos pais, conflitos entre irmãos, falta de dinheiro dos
familiares, etc. etc.
A
vida continua – Por incrível que pareça, as
experiências vividas pelos missionários, acabam diluídas no cotidiano de nossas
famílias, igrejas e instituições. Precisa ser lembrado que a vida continuou
para os que ficaram na pátria.
Quando voltamos para o Brasil, depois
de um tempo fora, o nosso filho então com 06 anos viveu esta experiência. Ao
voltar da escola eu perguntei a ele: Foi bom? Você falou com seus amiguinhos
sobre a sua vida na Inglaterra? – então ele respondeu: Não, eles não queriam
ouvir. Fiquei com uma pena tremenda dele, mas percebi a grande verdade no que
ele estava dizendo.
É assim mesmo, o missionário chega
com uma bagagem tão grande, tão forte, tão sua. Seus amigos, familiares e
muitas vezes líderes, vão lhe perguntar: Como foi? Assim que ele começar a
responder, provavelmente vão mudar de assunto. E aí se vai a oportunidade de
compartilhar. Poucos são aqueles realmente interessados e com disponibilidade
para ouvir.
Muitas vezes estavam aguardando com
ansiedade a chegada exatamente do ‘missionário’, para poder descarregar suas
próprias frustrações, tristezas e lutas – e com razão.
As pessoas que vivem no país de
origem dos missionários estão lotadas com suas demandas, todo mundo tem que dar
um duro enorme para dar conta. Não tem como acolher os sentimentos de um recém-
chegado, sentimentos estes que eles nem sabem que existem. Afinal, o
missionário não voltou para sua própria casa?
- Tudo muda
Esta é uma verdade difícil de acompanhar. Mesmo que a viagem seja de curto prazo, há sempre algo que aconteceu na nossa ausência que pode ter causado mudança. Imagina uma viagem longa. A moda muda, o dinheiro muda, o transito muda, os números de telefone mudam, a igreja muda, a família muda e os missionários também mudam.
Viver fora do país, causa mudanças
incríveis em uma pessoa. O horizonte abre sobremaneira e assim às vezes é
difícil de compreender por que as pessoas agem da forma como fazem.
Mas quero apontar algo que muda
drasticamente, que fica difícil muitas vezes para os missionários perceberem ,
e isto é o fato de pensar coletivamente.
No campo o missionário precisa agir
independentemente, apesar de todos os vínculos com igrejas, denominações e
agências missionárias, ele tem o seu alvo e para tal, precisa investir sua força,
tempo e determinação. No campo o missionário age com autonomia.
Quando volta para seu país de origem,
ele vai precisar entender que haverá expectativas coletivas. A igreja espera
algo dele, assim como a denominação, a agência missionária, a sua família e por
aí vai.
- O coração do homem pode fazer
planos, mas a resposta certa vem do Senhor – Um dos cuidados para uma boa
reentrada, é planejá-la com cuidado e antecedência.
Contudo, tenho visto muitos
missionários que chegam com suas agendas de ‘6 meses’ toda traçada, como se
tudo dependesse deste planejamento, para que desse certo. Muitas vezes não dá!
Não acontece como no script – e aí vem a frustração.
Como diz o verso, podemos e devemos sim planejar, mas o efetuar depende de muitos fatores, principalmente do Senhor. Como prática, procuramos receber os missionários em sua primeira semana de retorno do campo para uma conversa oficial, onde os sentimentos são acolhidos e também onde são compartilhados os objetivos da vinda ao Brasil.
Normalmente cada um tem sua lista de alvos. É sempre bom que estes alvos fiquem
bem claros e que a pessoa saiba de quem depende para que os mesmos sejam
alcançados.
Algumas perguntas básicas: Quais são
os alvos para visita? O que depende de você para alcançá-los? O que depende dos
outros? De quem? Eles sabem disso? Poderão ajudar?
Uma vez recebi um casal de
missionários que tinham o desejo de comemorar 10 anos de ministério, no seu
tempo aqui na pátria. Contudo, já na hora de retornaram ao campo , quando os vi
novamente, os dois estavam frustrados, pois não tinham alcançado este objetivo.
Me pergunto, será que eles puseram a expectativa no lugar certo? Será que as
pessoas que eles esperavam que os ajudassem, souberam disso? O que dependia
deles mesmos e que eles não fizeram?
- Falta de ‘Debrief’ apropriado –
Debrief , palavra na língua inglesa, deriva de Brief, que significa sumário,
síntese, depoimento, resumos dos fatos, fazer resumo, dar conhecimento.
Lembrando da metáfora da viagem
espacial, esses dois termos são usados para duas tarefas: primeira, antes de
partirem, os astronautas revisam todos os procedimentos que acontecerão na
viagem – é o ‘brief’. Ao retornarem, os astronautas vão passar pelo ‘debrief’,
que seria um relato dos fatos acontecidos.
Na vida missionária, também temos os dois momentos.
Antes da partida tenta-se passar para o missionário ao máximo o
que ele vai viver no campo, muito disso é feito no treinamento. No seu retorno,
faz-se necessário rever com ele o tempo vivido, para tirar o aprendizado necessário
em cima das experiências vividas, tanto no lado positivo, como nas áreas que
precisam ser melhoradas, seja na vida pessoa, ministerial e também para os
enviadores.
Em Português não temos um
palavra tão abrangente para este procedimento, poderia ser avaliação, conversa,
atendimento, etc. Mas precisa ser um tempo de conversa oficial, separado para
este propósito, em local apropriado e reservado.
Acontece que poucos enviadores, seja
nas igrejas ou agências, entendem a importância deste procedimento. E muitas vezes o missionário retorna e não recebe
por parte dos enviadores a oportunidade para poderem dar o seu depoimento sobre
o tempo no campo.
Resumindo,
a experiência da re-entrada é difícil, mas não impossível de ser administrada.
Vamos olhar para alguns pontos práticos para diminuir o stress da experiência
de voltar para casa.
Alguns passos práticos:
PARA OS ÓRGÃOS ENVIADORES
– Procurem entender mais do assunto.
Se ainda não leram o livro Missão de Enviar, é um bom começo.
- Preparem-se para receber os
missionários. Isto requer organização, carinho e disposição. Como é bom chegar
de uma viagem e ser bem recebido – um belo café da manhã, uma cama quentinha e
gostosa, um presentinho e por aí vai.
- Organize com antecedência – Onde
vão ficar, como vão se transportar de um lugar para outro, médico, dentista,
etc.
-
Separem um tempo de qualidade e formal para ouvir seu missionário. Esta
conversa precisa ser no gabinete, de porta fechada e sem interrupções. Ele tem
muito a compartilhar!
- PARA OS MISSIONÁRIOS
- Reconheçam que o choque reverso existe. Voltar à pátria, por mais ansiado que seja, vai trazer alguns sentimentos difíceis de lidar. Ninguém gosta de transição, mas é preciso entender que não dura para sempre. Paciência durante este tempo diminui o tempo de conflito emocional.
- Ao passar pelas frustrações, sentimento
de perda, etc, tenha consciência que faz parte do processo e que vai passar.
- Tome cuidado para não ficar critico
ou passar a impressão que não considera o valor das coisas e das pessoas.
- Não seja chato. Reconheça que os
outros ao seu redor, podem não ter a consciência do que você está passando e
também não têm, compulsoriamente, a obrigação de te entender.
- Procure estar com pessoas, mesmo
que por pouco tempo, que entendam o momento pelo qual está passando.
Normalmente são àquelas envolvidas com este tipo de trabalho. Isto pode trazer
um break!
- Cuidado com a baixa auto-estima –
Pessoas retornando ao seu país de origem pode ter um sentimento de baixa
auto-estima, por variadas questões, desde a falta de compreensão de assuntos
básicos como não entender as conversas atuais, até pelo fato de não ter àquela
casa bonita do seu colega ou familiar e ai por diante.
- Tenha atitude de servo – Uma das
melhores formas de se ajustar de volta a vida do seu país, igreja e família é
servir. À medida que você fizer isto com coração alegre, as oportunidades
aparecerão.
- Esteja aberto para prestar contas – Não deixe que seu tempo de vitória no campo te passe a impressão que você é um super herói. Vitórias trazem vulnerabilidade.
- No seu retorno, esteja aberto a prestar contas da sua vida pessoa, compartilhe suas fraquezas, tentações e até pecados que possam estar ocorrendo.
- Seja humilde e aberto para ouvir o que os seus
amigos, familiares e lideres possam te dizer em termos de ajuda. Prestar contas
é a base para o sustento, em todas as áreas.
- Nem sempre ficar na casa da sua
família é recomendado. Especialmente para famílias com crianças. Se puder,
organize com sua igreja um local só para você, onde poderá fazer uma base.
- Famílias com filhos – Poderíamos
escrever um texto somente sobre isto. Mas só algumas dicas: crianças também
sentem a mudança e precisam de muito apoio dos pais; organizem um lugar onde
elas possam ficar, talvez perto dos familiares, pois assim não precisarão
acompanhar os pais em todos os compromissos que tiverem. Isto é chato demais
para as crianças!
- Se o retorno é provisório, e existe
alvo em relação a tratamento médico e dentário, use as primeiras semanas para
isto, inclusive para os exames. Não se pode deixar procedimentos assim para o
final de estadia.
- Seja prático – resolva suas
questões bancárias, de documentos, etc.
- Se deseja descansar. Separe um
tempo da agenda, procure um bom local para isto. Não dependa somente da
generosidade dos irmãos.
- Programe uma reunião com o seu
pastor. Talvez ele não te chame, mas como já descrito acima, tome a iniciativa.
Marque a hora e local. Lembre-se de lhe dar um presente do país onde você
trabalha!
- Faça uma avaliação – Se não houver
um grupo ou pessoa disponível para isto, tente fazer uma auto-avaliação. Separe
um tempo para você mesmo, para reflexão e oração. Perguntas como as abaixo
relacionadas podem ajudar:
– O que aprendi sobre Deus, sobre eu
mesmo e sobre a Obra Missionária durante este tempo no campo?
– O que foi mudado em mim? O que o Senhor
usou para trazer estas mudanças?
- Há algo que eu preciso lidar e
relação a este tempo no campo? Liberar perdão?Preciso tomar alguma decisão?
Quais obstáculos posso encontrar e como superá-los?
- Qual é objetivo da minha estadia no Brasil? O que depende de mim? O que depende dos outros?
Conclusão
A reentrada, faz parte do processo de
transição ao qual os missionários estão sempre envolvidos, seja na ida ou na
volta. Lembre-se que os sentimentos de ambigüidade são normais. Paciencia é o
segredo! Vai passar. Logo, logo você estará se sentindo melhor.
Bibliografia:
- JORDAN, Peter – Re-Entry – Making
the Transition from Missions to Life at Home – YWAM Publishing – 1992 – USA
- KOLESKY , Ronald – Before you Get
“Home”- Preparing for Re-Entry – USA – 2008
- PIROLO, Neal – Missão de Enviar –
Editora Descoberta – Brasil
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