UM MODELO INTEGRADO DE MISSÕES
Auto do texto: Rodolfo Giron
No
livro “Valioso demais para que se perca”, (Rodolfo Giron), oferece uma importante e esclarecedora contribuição acerca de um problema que tem causado uma grande
preocupação nos meios missionários. Ele deixa claro que este problema que conhecemos como “Retorno
prematuro do missionário”, tem sua origem na maneira como: escolhemos, treinamos, enviamos,
pastoreamos e supervisionamos nossos missionários.
Neste
texto o modelo apresentado sugere que este problema evitável pode ser minimizado se
integrarmos estes vários elementos, caso contrário haverá sem dúvida um aumento
considerável na taxa de retorno dos
nossos obreiros.
É
muito esclarecedor começarmos este assunto citando o artigo de Robert T. Coot
(1995, pag. 6), onde ele afirma: “Em um mundo onde milhões de pessoas ainda
estão por ouvir falar o nome de Cristo e outros tantos milhões ainda não ouviram
o evangelho ser apresentado de modo eficiente em seu contexto cultural, não há
substituto para o missionário de carreira. Diante desta constatação, só
poderemos ter uma satisfação limitada com os relatórios de milhares de pessoas
que se envolvem em missões a curto prazo,
de igrejas locais e escolas que fazem “incursões” de exposição
transcultural, e de vários meios de comunicação de alta tecnologia que são
usadas no apoio à proclamação do evangelho. Estes e outros fatores positivos
não podem compensar a diminuição de compromissos de longo prazo por parte de
homens e mulheres que estão preparados para comunicar o evangelho de nosso
Senhor Jesus Cristo de maneira encarnacional a pessoas de outras culturas”.
Esta
citação refere-se ao movimento missionário que está acontecendo hoje em dia nos
Estados Unidos e no Canadá, mas não está longe do que está acontecendo em boa
parte do mundo ocidental e dos países emergentes.
Compromisso
missionário de longo prazo não pode ser obtido por meio de recrutamento simples
em Conferências, Seminário ou Centros de Treinamentos. Antes ele resulta de um alicerce
sólido colocado na família e na igreja local. Um missionário de carreira é
produto de um processo. Leva tempo.
Compromisso
missionário de longo prazo pressupõe permanecer no campo, superar o desgaste e
viver de tal maneira que o campo se torna lar e o lar se torna campo.
Nossa
tendência quando pensamos no envio de missionários é pensar na agência
missionária e na igreja local, ambas são parte do processo de envio, mas não
são as únicas.
Precisamos
ver o processo de envio missionário como um todo integrado, onde a igreja local
a agencia missionária e os centros de treinamentos e outros elementos são
parte...
Neste
texto o autor propõe outra maneira de ver o envio de missionários. O modelo
apresentado aqui é um modelo missionário integrado que reúne quatro elementos
distintos: SELEÇÃO, TREINAMENTO, ENVIO, CUIDADO PASTORAL E SUPERVISÃO DO
MISSIONÁRIO.
Os
líderes de igrejas não são produzidos por um instituto bíblico, ou seminário.
Missionários não são produzidos por uma agência missionária ou centro de
treinamentos. Eles são produzidos na igreja local, que os treinam, discipulam,
reconhecem o seu chamado e os testam como indivíduos e futuros líderes e
missionários.
Depois
as igrejas enviam os candidatos a missionários para um centro de treinamento
que os aponta para irem ao campo missionário e só depois os passa para uma
agencia missionária.
Uma
vez no campo o missionário precisa receber a Supervisão apropriada do seu
trabalho e precisam ser pastoreado pelo pastor de sua igreja local ou pelo
líder da missão, bem como pelo supervisor pastoral da agencia missionária.
Quando
os missionários visitam seu país para refazer contatos e desenvolver parcerias
, tanto a igreja local quanto a agencia precisam estar envolvidos para garantir
que a experiencia será satisfatória tanto para a família quanto para os seus
filhos.
A
implementação deste modelo deve resultar em mais missionário de carreira que
estão comprometidos com o ficar no campo, aonde Deus os chamou, diminuindo
dessa forma o retorno antecipado na força missionária. (...)
A descrição acima soa idealista;
entretanto, este tipo de integração é necessário se pretendemos ter um
movimento missionário de longo prazo bem sucedido
FONTE: Texto extraído do livro “Valioso demais para que se perca”. Págs. 37-49 de Autoria do Dr. Willyam D. Taylor. Colaboração: Rodolfo Giron.
Comentários
Postar um comentário
Deixe seu comentário, ele é muito importante para melhorarmos o nosso trabalho.
Obrigado pela visita, compartilhe e
Volte Sempre.