VIDA MISSIONÁRIA - PARTE FINAL
Pb. Valmir Barbosa Cordeiro
Ética é definida como um conjunto de regras e preceitos de ordem
valorativa e moral de um indivíduo, de um grupo social ou de uma sociedade.
Nesta postagem pretendo demonstrar a você que missionários precisam ter uma ética baseada em valores cristãos (Cl 3.12-17).
Ou seja, mais que um comportamento exterior, a atitude e a
motivação interior na vida do missionário deve ser santa, espiritual, com temor
de Deus e alicerçada no amor. Deus espera que todos os cristãos tenham essas
características.
A ética, mais que um conjunto de regras, engloba todas as dimensões do
ser, desejos, motivações, sonhos, ambições, pensamentos, ações e reações.
Missionários devem manter um compromisso inabalável em amar a Jesus acima de
tudo e glorificá-lo em seus pensamentos, bem como em seus relacionamentos com
os seus colegas e os irmãos nacionais (Fp 4.7; Cl 3.23; 1Pe 1.22).
No trabalho transcultural com mais probabilidade de conflitos e
desentendimentos, cabe ao missionário vigiar e guardar o seu coração, a fim de
que, mesmo se equivocando e errando ou até magoando o colega, possa afirmar que
não foi esta a sua intenção.
O missionário deve cultivar sempre uma fé madura com boa consciência,
mantendo em seu coração a certeza de que, mesmo em falta. Deus é testemunha de
sua sinceridade (1 Ts 2.5,10; 1Tm 1.19,3.9; 1Pe 3.16, 21).
Normalmente uma equipe missionária inclui uma quantidade variada, não só
de personalidades, como de culturas e éticas diferenciadas. Cada missionário
traz consigo sua cultura própria e está acostumado a atitudes éticas
apropriadas à mesma.
Deste modo, é indispensável portar-se com uma atitude de humildade, não
atitude julgadora, mas compreensiva
perante as diferenças. A franqueza, deve ser deixada para traz já que em outras culturas pode parecer rudeza,
desprezo, ou ainda, sarcasmo.
Se uma equipe missionária for multinacional e a comunicação for numa
língua estranha a alguns obreiros, o potencial para mal entendidos poderá ser
enorme. Em alguns casos, comportamentos como: beijos, toque de mãos, linguagem
corporal e certos vocabulários podem trazer sérias complicações a comunhão da
equipe.
Sendo assim, uma compreensão destas diferenças culturais ajudará a
equipe a se relacionar sem maiores problemas. Quase sempre, todos terão que
suportar uns aos outros respeitando suas diferenças culturais, não só diferenças
de personalidade, mas também diferenças ético-culturais.
Existem muitas coisas que não gostamos nem em nós, nem nos outros, mas
nem por isso Deus deixa de nos amar, e assim devemos ser com nossos companheiros
no campo missionário. Não é pela força
que vamos mudar os hábitos com os quais não concordamos. Mas é pela graça de
Deus que o fará e não a nossa força. A nós cabe orar e amar (Rm 14.1-13; Cl
3.13).
O comportamento ético do missionário no campo deve levar em conta o
máximo de consideração à cultura e costumes locais. Nem tudo que é licito para
mim será apropriado no campo missionário (1 Co 6.12). Por isso o missionário deve se inteirar o mais breve e
claramente dos costumes e valores culturais do povo com o qual estará servindo
ao Senhor.
Os contrastes culturais que muitas vezes nos deixam escandalizados,
exigirão uma boa dose de amor e até mesmo muito humor, evitando conflitos
indesejados com os irmãos nacionais.
Novamente vale a pena relembrar que Cristo assumiu a forma de servo e humilhou-se
não agradando a si próprio, mas
decidindo amar e ganhar o coração das pessoas as quais veio servir. (Fp 2.5-11;
Rm 15. 2,3).
Muitos costumes que são aceitos como normais pelo povo com quem estamos interagindo, mesmo sendo parte da cultura local, devem ser rejeitados, caso os mesmos estejam em clara oposição aos valores do evangelho. É preciso discernimento para distinguir entre ações éticas negociáveis e aquelas que são absolutamente inegociáveis. Em toda cultura ambos estarão presentes. Um consenso na equipe missionária deve ser acordado para que uma postura comum seja adotada.
Acima de tudo, tanto o missionário com sua equipe e os irmãos nacionais devem procurar agradar a Deus em primeiro lugar, e por fim, fazer tudo que venha a edificar a fé uns aos outros. (Gl 1.10; Ef 6.6; Cl 3.22; 1Ts 2.4).
Concluindo, desde a motivação interior, onde a pureza de coração deve
ser cultivada, até os atos propriamente ditos, a bandeira espiritual ética do
missionário deve ser glorificar a Deus no seu corpo (1Co 6.20).
com quem estamos interagindo, mesmo sendo parte da cultura local, devem
ser rejeitados, caso os mesmos estejam em clara oposição aos valores do
evangelho. É preciso discernimento para distinguir entre ações éticas
negociáveis e aquelas que são absolutamente inegociáveis. Em toda cultura
ambos estarão presentes. Um consenso na equipe missionária deve ser acordado
para que uma postura comum seja adotada. Acima de tudo, tanto o missionário com
sua equipe e os irmãos nacionais devem procurar agradar a Deus em primeiro
lugar, e por fim, fazer tudo que venha a edificar a fé uns aos outros. (Gl
1.10; Ef 6.6; Cl 3.22; 1Ts 2.4).
Concluindo, desde a motivação interior, onde a pureza de coração deve
ser cultivada, até os atos propriamente ditos, a bandeira espiritual ética do
missionário deve ser glorificar a Deus no seu corpo (1Co 6.20).
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