OFERTA MISSIONÁRIA - EXISTE BASE BÍBLICA PARA TAL?

 



OFERTA MISSIONÁRIA, GRAÇA DE DEUS!

Autor: Rev. Hernandes Dias Lopes

 

Também, irmãos, vos fazemos conhecer a graça de Deus dada às igrejas da macedônia; Como em muita prova de tribulação houve abundância do seu gozo, e como a sua profunda pobreza abundou em riquezas da sua generosidade. ("II Coríntios 8:01 e 02”). 

A BÍBLIA DIZ QUE A CONTRIBUIÇÃO NÃO É UM PESO, MAS UMA GRAÇA E GRAÇA É UM DOM IMERECIDO (II CORÍNTIOS 8:01).

A contribuição não é apenas algo que oferecemos a Deus, mas sobretudo, um favor que Deus concede a nós.

Deus nos dá o privilégio de sermos parceiros no grande projeto de evangelizarmos o mundo e assistirmos os santos.

A contribuição é uma semeadura e o dinheiro é uma semente. A semente que se multiplica é a que semeamos e não a que comemos.

Quando semeamos com fartura, colhemos com abundância (II Coríntios 9:06).

Quando semeamos coisas materiais, recebemos bênçãos espirituais na mesma medida que aqueles que semeiam as coisas espirituais, recolhem bens materiais (I Coríntios 9:11). 

COMO DEVEMOS CONTRIBUIR PARA A OBRA MISSIONÁRIA? 

EM PRIMEIRO LUGAR, DEVEMOS CONTRIBUIR COM ALEGRIA (II CORÍNTIOS 9:07).

A contribuição deve ser um momento de grande alegria. Dar com tristeza para a obra de Deus não tem sentido, pois antes de Deus aceitar a oferta, Ele precisa aceitar o ofertante. O Senhor Jesus diz que mais bem-aventurado é dar do que receber (Atos 20:35). 

EM SEGUNDO LUGAR, DEVEMOS CONTRIBUIR COM PROPORCIONALIDADE (I CORÍNTIOS 16:02).

A proporção é o melhor sistema da contribuição. Não deve existir sobrecarga para aquele que tem pouco nem insensibilidade por aquele que tem em abundância.

O apóstolo Paulo coloca esse princípio da seguinte maneira: “Porque, se há boa vontade, será aceita conforme o que o homem tem e não segundo o que ele não tem. Porque não é para que os outros tenham alívio, e vós, sobrecarga; mas para que haja igualdade, suprindo a vossa abundância, no presente, a falta daqueles, de modo que a abundância aqueles venha suprir a vossa falta, e, assim, haja igualdade, como está escrito: o que muito colheu não teve demais; e o que colheu pouco não teve falta”. 

EM TERCEIRO LUGAR, DEVEMOS CONTRIBUIR COM REGULARIDADE (I CORÍNTIOS 16:02).

A contribuição deve ser regular, metódica e sistemática. Assim como as necessidades dos missionários são constantes, as ofertas precisam também ser constantes.

As ofertas missionárias não devem ser esporádicas e espasmódicas, pois as necessidades são diárias.

Não podemos reter em nossas mãos os recursos que devem promover o avanço do reino de Deus e o sustento dos obreiros do reino.

A obra missionária é uma tarefa de toda a igreja. Aqueles que vão não devem receber nem menos nem mais do que aqueles que ficam guardando a bagagem (I Samuel 30:24). 

EM QUARTO LUGAR, DEVEMOS CONTRIBUIR COM SACRIFÍCIO (II CORÍNTIOS 8:03 A 05).

Não contribuímos apenas com as sobras, mas, sobretudo, com o que nos é essencial.

Devemos dar não apenas da nossa riqueza, mas também da nossa pobreza, sabendo que Deus é quem multiplica a nossa sementeira para continuarmos investindo na sua obra (II Coríntios 9:10).

Os crentes macedônios nos dão o exemplo: “Porque eles, testemunho eu, na medida de suas posses e mesmo acima delas, se mostraram voluntários, pedindo-nos, com muitos rogos, a graça de participarem da assistência aos santos. E não somente fizeram como nós esperávamos, mas também se deram a si mesmos primeiro ao Senhor, depois a nós, pela vontade de Deus”.

EM QUINTO LUGAR, DEVEMOS CONTRIBUIR COM SENSO DE ADORAÇÃO (FILIPENSES 4:18).

A oferta missionária é como aroma suave e como sacrifício aceitável e aprazível a Deus. Na mesma medida que assistimos as necessidades dos santos, tributamos culto de adoração a Deus com nossas ofertas.

A contribuição cristã não é apenas algo financeiro. Ela desencadeia reflexos no céu e na terra; ela toca o coração de Deus e o coração dos homens.

Fonte: Rev. Hernandes Dias Lopes

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