O QUE ACONTECE QUANDO ORAMOS PELO NOSSO PAÍS?
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ORE PELO NOSSO BRASIL
“Antes
de tudo, pois, exorto que se use a prática de súplicas, orações, intercessões,
ações de graças, em favor de todos os homens, em favor dos reis e de todos os
que se acham investidos de autoridade, para que vivamos vida tranquila e
mansa, com toda piedade e respeito.” (1 Timóteo 2:1-2).
A Bíblia Sagrada nos ensina que ninguém está fora
da esfera das nossas orações, o que inclui os salvos e, especialmente (penso
eu) os “não
salvos”, afinal, o Senhor Jesus nos ensinou a orar não somente
por nossos irmãos, mas também por nossos inimigos (Mateus 5:44-45).
Mesmo que essas autoridades sejam
perversas, como era o caso do imperador Nero na época que Paulo escreveu à
Timóteo, devemos orar por elas.
Em seguida o apóstolo ensina que devemos orar “em favor dos reis e de todos os que se acham investidos de autoridade”, ou seja, de todos os governantes, da esfera municipal à federal, dos juízes do fórum de nossa cidade ao Supremo Tribunal Federal, dos policiais que guarnecem onde moramos até aos federais que protegem nossas fronteiras mais longínquas.
Mesmo que essas autoridades sejam perversas, como era o caso do imperador Nero na época que Paulo escreveu à Timóteo, devemos orar por elas. Ainda que pessoalmente sejam pessoas indignas, a posição que ocupam merece o nosso respeito e deve ser objeto das nossas orações.
Talvez
por isso, porque era Nero o imperador da época, Paulo então diz o motivo de
oramos tendo essa compreensão, ou propósitos da oração: “…,
para que vivamos vida tranquila e mansa, com toda piedade e respeito”
(1 Timóteo 2:2b). Todos os estudantes da Bíblia e da história bíblica sabe que
a igreja primitiva era alvo constante de oposição e perseguição. Por isso,
Paulo os ensinou a orar pelos governantes e autoridades constituídas para
que eles vivessem uma “vida tranquila e mansa“.
Segundo
os estudiosos dos termos no original, “vida mansa”
refere-se às circunstâncias, aquilo que é externo, se referindo a uma vida
livre de inquietudes externas, violência urbana por exemplo. Já a “vida
tranquila” diz respeito a uma atitude interior de calma, indica
uma vida que está livre de perturbações internas, por exemplo, do medo de perde
o emprego, da falta de provisão.
Em seguida ele nos dá outro motivo para nossas “orações, intercessões, ações de graças” (1 Timóteo 2:1), que é para vivermos “com toda piedade e respeito” (1 Timóteo 2:2c), onde, no original grego, a palavra traduzida por “piedade”, descreve aquela atitude mental de respeito ao próximo e a si mesmo, bem como de honra e fidelidade ao nosso Deus.
Já a traduzida por “respeito”,
refere-se reverência à Deus e a tudo que se refere a Ele e a seus preceitos,
fazendo de seu modo de vida um verdadeiro culto à Deus, sendo neste mundo um
verdadeiro “templo do Deus vivente“, com atitudes
corretas tanto em relação a Deus como em relação ao próximo, uma verdadeira “carta
viva” para os demais (2 Coríntios 3:2-3).
Por
fim, Paulo encerra o ensinamento dos princípios contidos em 1 Timóteo 2:1-2,
dizendo que nossas “orações, intercessões, ações de
graças” (1 Timóteo 2:1), além de ser uma forma de
estabelecermos o Reino de Deus com pessoas escolhidas por Ele para governar e
exercer a justiça fazendo com que vivamos uma “vida
tranquila e mansa, com toda piedade e respeito” (1 Timóteo
2:2b), também é uma forma de “agradar a Deus”.
Sim,
Paulo diz que a oração intercessora em favor de todos os homens, em favor dos
reis e daqueles que estão investidos de autoridade é algo bom e aceitável
diante de Deus. O Pai se agrada de ver seus filhos orando e vivendo não só em
sua dependência, mas também se colocando na “brecha” em favor
não só de todos os homens, salvos ou não, mas também em favor dos reis e das
demais autoridades constituídas.
Isso
nos faz lembrar que nosso Deus não procura somente os “verdadeiros adoradores”
(João 4:23-24) ou os “homens segundo o seu coração” (Atos
13:22), com certeza não! Em todos os dias, mas especialmente nesses dias que
antecedem as nossa eleições gerais de 2018, Ele com certeza estará a
procura dos que se “colocam na brecha”
a favor de nossa nação:
“Busquei entre eles um homem que tapasse
o muro e se colocasse na brecha perante mim, a favor desta terra, para que eu
não a destruísse; mas a ninguém achei.” (Ezequiel 22:30).
Contudo,
antes de se “colocar na brecha” pelo do Brasil,
leia e medite com reverência porque Deus disse que iria “destruir a nação de Israel”
em Ezequiel
22:17-31. Talvez, antes de nos colocarmos na “brecha”
por nossa nação, precisamos antes, como nação e Igreja “que se chama pelo nome”
dEle, nos “humilhar,…
nos converter de nossos maus caminhos“, para que Ele “ouça
dos céus, perdoe nossos pecados e sare nossa terra” (2 Crônicas
7:14).
Sim,
temos mais de uma semana antes das eleições, para nos humilhar pedir perdão,
como Igreja, pela conivência silenciosa com ideologias anticristãs, que tanto
afetaram nossa sociedade nos últimos anos. Que, passando as eleições deste ano,
independente de quem ganhe, possamos orar “venha o teu Reino”
com a consciência tranquila de que, individualmente, escolhemos para nos “governar“,
no mínimo, pessoas que tenham caráter, sejam éticos e, se possível, tementes a
Deus ou, pelo menos, que não sejam contra os princípios eternos de Deus
reveladas em sua Palavra.
Para
mim, como “petições”
para nossa nação, podemos usar como base, os seis itens destacados “Na carta aberta à Igreja brasileira”
publicada no site “Tu porém“, os
quais transcrevo a seguir:
1. Que
o SENHOR, o Deus Triúno, conduza em suas campanhas os candidatos honestos,
bem-intencionados, comprometidos com a transparência e a moralidade, com
princípios virtuosos de vida em sociedade e com uma visão cristã de mundo, a
fim de que estes consigam ser eleitos aos cargos a que concorrem;
2. Que
o SENHOR, o Deus Triúno, mude o coração daqueles que estão dispostos a votar em
candidatos envolvidos em casos de corrupção, nem permita que estes sejam
eleitos;
3. Que
o SENHOR, o Deus Triúno, refreie a representação de ideologias anticristãs em
nossos parlamentos estaduais e no Congresso Nacional;
4. Que
o SENHOR, o Deus Triúno, frustre toda a tentativa de fraude no sistema
eleitoral;
5. Que
o Senhor, o Deus Triúno, não permita mais confusão e outros atos de violência,
a fim de que essas eleições sejam concluídas pacificamente;
6. Que
o Senhor, o Deus Triúno, por meio da obra santificadora do Espírito Santo,
traga um verdadeiro avivamento à sua Igreja no Brasil, provocando um grande e
duradouro impacto cultural, moral e social, por meio de homens e mulheres que
produzam frutos dignos de arrependimento.
Que nosso Deus nos ajude a escolher não o “melhor para mim” mas o melhor para nós como nação.
“Feliz
a nação cujo Deus é o SENHOR, e o povo que ele escolheu para sua herança.”
(Salmos 33:12)
Fiquem na Paz! E que Deus tenha misericórdia de nós e resplandeça sobre nós o seu rosto e nos dê a Paz!
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