MISSÕES E CAMPOS MISSIONÁRIOS
O
campo para missões está sempre aberto. Afinal o mundo precisa conhecer o Cristo
que veio a terra para salvar a humanidade.
Para
quem está interessado em missões queremos passar alguns ensinamentos
importantes.
As
missões nasceram primeiramente no coração de Deus, e Ele é o grande gerenciador
dessa obra ousada e desafiadora. Em sua Palavra encontramos a resposta sobre o
plano de Deus para o mundo.
Jesus
disse: “Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações” (Mateus 28,19).
O
Espírito Santo foi dado para fazer dos cristãos testemunhas eficientes no mundo
todo. Sendo assim, qualquer um pode ser usado por Deus para levar as Boas
Novas, fazendo missões urbanas, nacionais ou mundiais.
MISSÕES
URBANAS
O
primeiro campo missionário deve ser o local onde a igreja está localizada.
Antes de atravessar o mundo, a igreja precisa atravessar a rua, ou deve fazer
as duas coisas ao mesmo tempo.
Mas
não deve esquecer que na cidade há um farto campo para missões. Crianças, jovens,
estudantes, adultos e idosos.
Existem
missões que trabalham com grupos específicos: drogados, prostitutas, homossexuais,
universitários ou profissionais liberais, por exemplo.
Mas
toda a cidade deve comover a equipe de missões. Este comover, quer dizer que o missionário
deve sentir compaixão pelas almas perdidas.
É
importante conhecer a cidade e seus problemas, tanto geograficamente como
espiritualmente. Algumas cidades tem conotação religiosa, outras conotação
esportiva e outras financeira. Quem nela habita conhece-a melhor, cabe a igreja
aproveitar as oportunidades de grandes eventos, grandes aglomerações e realizar
a tarefa de evangelização urbana.
MISSÕES
NACIONAIS
O
crescimento do evangelho geralmente se dá de maneira desigual dentro de um
determinado território. Motivos históricos, culturais e até espirituais estão
por trás desse fato.
A
verdade é que basta olhar o nosso país como exemplo e encontramos regiões onde
o evangelho predomina de maneira incontestável, com uma densidade demográfica
de evangélicos espantosa. Em outros lugares, no entanto, há um número pequeno,
e é aí que devemos investir com maior amor nas missões.
A
máxima de que o nativo é o melhor evangelista para os nativos é uma verdade.
Ninguém entende melhor um povo do que alguém do próprio povo. Ninguém melhor
para entender um marroquino do que outro marroquino. Ninguém mais apto para
evangelizar africanos do que os africanos.
Um
mapa religioso com estatísticas confiáveis é um instrumento essencial para
qualquer grupo missionário.
Quais
regiões são mais carentes?
Quais
cidades, estados, regiões possuem o menor numero de crentes?
Como
chegar a esses lugares?
O
que fazer?
A
quem enviar?
De
certo modo, nunca se deve alegar que outros já estão trabalhando. A demanda é
grande, e se diversos grupos se concentrarem em uma mesma área e trabalharem
juntos, sem proselitismo, sem placa de igreja, a tarefa se tornará mais fácil e
será levada ao sucesso bem mais rápido.
MISSÕES
MUNDIAIS
O
campo é o mundo, já disso o próprio Senhor. Foi difícil para a igreja evangélica
quebrar seus limites geográficos e assumir a responsabilidade mundial. Hoje,
mais do que nunca, ela tem procurado cumprir essa tarefa.
Talvez
não na velocidade necessária nem na intensidade demandada, mas a evangelização
mundial tem sido levada a efeito por muitas igrejas, denominações e agencias
missionárias.
A
chamada “janela 10/40”, que já tem sido reavaliada de muitas formas, denota
claramente que a igreja está consciente do desafio de evangelização mundial. O
mundo comunista sofreu um duro golpe e teve de abrir suas fronteiras.
Alguns
baluartes ainda se sustentam contra o evangelho e são motivos de constante
intercessão e preocupação das igrejas. O mundo islâmico talvez seja o principal
deles.
Independentemente
de qual seja os desafios, a própria globalização tem de certo modo facilitado a
visualização e a aplicação de estratégias.
Já
não é possível conviver com a abundância da Palavra de Deus, enquanto a maior
parte do mundo perece com carência dela.
O
fato de muitos povos não terem sequer uma tradução das Escrituras Sagradas, tem
trazido sensação de incomodo nos corações missionários.
APOIO
AOS MISSIONARIOS
Colocar
um missionário em determinado campo já é um desafio. Sustentá-lo ali é um
desafio ainda maior. Pode ser traumático para um missionário ou sua família estar
em um local distante de sua comunidade e familiares, sob pressões econômicas e
espirituais para as quais não estavam preparados.
Mesmo
os chamados “fazedores de tendas”, isto é, profissionais que trabalham no país
no qual foram enviados para se manterem e ao mesmo tempo pregar o evangelho, precisam
de suporte continuo para desenvolver e concluir sua missão.
Esta
sustentação envolve pelo menos três pontos principais, com os quais a agencia
ou igreja precisa se preocupar:
Oração
– alguém já disse que só missionários oram pelos missionários. Talvez seja um
exagero, mas a verdade é que nem todos conseguem sentir o peso que é estar em
terra estranha, com cultura diferente, longe de familiares e entes queridos.
Dificilmente
o apoio de intercessão acontecerá naturalmente, sem a interferência de alguém que
tenha a visão e conheça a necessidade do missionário.
Dentro
dos cultos deve ser separado um tempo para batalhar em oração a favor dos missionários.
Muitas batalhas foram perdidas não pelas condições culturais ou econômicas, mas
principalmente pela falta de intercessão.
COMUNICAÇÃO
Telefone,
radio, e-mail, what-zap, mensenger e mesmo cartas, são formas de manter a
ligação entre a comunidade e o enviado. Em nossa era de alta tecnologia é
incoerente um missionário permanecer sem contato com sua base.
Sustento
financeiro
Ao
enviar um missionário para o campo, a igreja deve organizar-se para um sustento
financeiro permanente.
Em
alguns casos pode ser algo básico, mas que lhe dê condições de realizar seu trabalho
sem desgastes desnecessários.
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