JESUS - A MENSAGEM DE SALVAÇÃO QUE O MUNDO PRECISA
Se
olharmos para o quadro social e espiritual em que se encontrava a Galiléia teremos
uma amostra de como se encontra a humanidade sem Cristo.
Além da mensagem de
salvação, Jesus trazia conforto aos sofredores, e lenitivo para a alma dos
pecadores enfim Ele se compadecia das multidões, pois eram como ovelhas que não
têm pastor (Mt 9.36).
Se olharmos a situação das multidões nos dias de hoje,
veremos que as necessidades humanas são as mesmas daquele
tempo, e somente a Igreja tem a solução para os problemas do nosso povo. Jesus
é a solução que o mundo precisa.
I.
A GALILÉIA DOS GENTIOS
1.
Por que a Galiléia era menosprezada? A região da Baixa Galiléia, ou Galiléia
Inferior, mencionada na maioria das narrativas dos evangelhos é uma área de
terra fértil e bem regada por ribeiros. Exportava cereais e azeite de oliva. A
atividade pesqueira representava também uma parcela considerável da economia da
região. Era densamente povoada, porém menosprezada pelos judeus (Jo 1.46;
7.52).
A Galiléia esteve sob o governo da Fenícia durante 50 anos. Some-se a
isso a diversidade da população com seus cultos e costumes pagãos; resultado: o
desprezo dos judeus.
2.
A Galiléia era o centro das atividades de Jesus. Embora o texto sagrado afirme
que Jesus curava a todos os enfermos, endemoninhados, lunáticos, paralíticos
provenientes da Galiléia, de Decápolis, de Jerusalém, da Judéia, da costa
marítima, de Tiro e Sidom, e dalém do Jordão (v.25; Lc 6.17), ninguém pode
negar que Ele haja operado mais sinais e maravilhas na Galiléia do que em
qualquer outra região. Isso para que se cumprissem as profecias de Isaías (9.1,2)
e porque a necessidade da Galiléia era maior.
Cafarnaum,
na Baixa Galiléia, é ainda hoje conhecida como a Cidade de Jesus (4.13; Mt
9.1).
II.
O SOFRIMENTO HUMANO
1. Os economistas costumam dizer que
as necessidades humanas são ilimitadas, e os recursos disponíveis, escassos.
Por isso, a escolha de prioridade na administração é muito importante em todas
as esferas da vida: na igreja, no lar, na empresa, etc. Se a situação é essa,
como ficam os que vivem em pobreza absoluta?
2. A pobreza em Israel era grande
naqueles dias. Se a Judéia, onde a população era mais elitizada, havia um
número considerável de pessoas que viviam dos óbolos do Templo, o que não
diremos da Galiléia?
3. As necessidades dos ricos. Estes
também têm suas necessidades espirituais.
Problemas
de ordem familiar, social, profissional. As riquezas não preenchem o
vazio da alma. Pesquisas apontam que o maior índice de suicídio está na faixa
entre 21 e 35 anos, incluindo os universitários e profissionais das classes mais
abastadas. Suicídio é o resultado do fracasso espiritual. Ricos, pobres, intelectuais
e ignorantes: todos clamam por paz de espírito e alegria na alma.
Jesus
é insubstituível; Ele veio para que o ser humano tenha vida com abundância (Jo
10.10).
II.
O ÚNICO SALVADOR
1.
Cristo salva. Jesus é o único Salvador. A declaração de que não há salvação debaixo
do céu, a não ser em Jesus (At 4.12), torna nula as religiões pagãs.
Jesus
já nasceu Salvador (Lc 2.11). Deus o constituiu Príncipe e Salvador para dar
a Israel o arrependimento e remissão dos pecados (At
5.31).
O texto sagrado está dizendo que Deus, ao nomear o Senhor Jesus como
Salvador, deu aos pecadores a oportunidade para o arrependimento. Se isso não
acontecesse, não teríamos salvação. Esse exclusivismo ainda afronta o mundo
pagão, e deixa em desconforto as religiões monoteístas, que não têm a Cristo
como o Filho de Deus e o único Salvador do mundo.
2.
Cristo liberta. Libertador e Salvador. São dois títulos aplicados a Cristo no Novo
Testamento. A liberdade cristã oferecida por Jesus é diferente da liberdade
apregoada hoje pela imprensa e pelos políticos. É o ato de libertar a nossa
consciência da culpa do pecado. Essa promessa o Senhor Jesus a fez para todos
os homens em todos os tempos (Jo 8.32-36).
Disse o apóstolo Paulo: que nos
libertou do império das trevas e nos transportou para o reino do Filho do seu amor.
Devemos permanecer na liberdade com que Cristo nos libertou (Gl 5.1).
III.
CRISTO CURA
1.
A origem da enfermidade. É verdade que a doença é uma das conseqüências, direta
ou indireta, do pecado. Se não existisse pecado não existiriam enfermidades.
Isso, porém, não serve para dar sustentação à teoria que afirma que a
enfermidade significa estar o doente em pecado ou sem fé.
Crer
assim é afastar-se da verdade bíblica e brincar com a fé cristã. Há enfermidades
que são conseqüências diretas do pecado (Jo 5.14).
Mas
o Novo Testamento fala também de homens piedosos que tiveram problemas de saúde
(1Tm 5.23; 2 Tm 4.20). Não se pode generalizar neste particular.
2.
O alcance do sacrifício de Jesus. Jesus pode dar saúde a todos os enfermos, mas
nem sempre compreendemos o plano de Deus em relação a determinada pessoa. Não
existe, nesse mundo, sofrimento maior do que a enfermidade nas suas inumeráveis
manifestações. Mas a obra de Jesus é completa; a expiação no Calvário alcança
também a cura do corpo físico (Is 53.4; 1 Pe 2.24).
Jesus
conferiu à sua Igreja o poder de curar enfermos e libertar os oprimidos do Diabo
(Mt 10.8; Mc 16.15-20). É dever nosso usar a autoridade do nome de Jesus para
diminuir o sofrimento humano.
IV.
A FELICIDADE HUMANA
1.
A felicidade está em Jesus. O ministério de Jesus, aqui na terra, trouxe transformação
para inúmeras vidas, mudou a Galiléia e alterou todo o curso da história
da humanidade. Jesus tem e é a solução de todos os problemas (Mt 11.28-30).
Ele, e somente Ele, pode dar sentido à vida.
O mundo está em desespero.
Infelizmente Satanás cegou de tal forma a humanidade, que muitos não conseguem
reconhecer a Jesus como o seu Salvador e Libertador; vêem-no apenas como um
concorrente de seus deuses (2 Co 4.4).
2.
Nós ou os anjos? Hoje temos de combater o materialismo, o paganismo, a imoralidade,
a corrupção. E, na autoridade do nome de Jesus, destruir todas as fortalezas do
Diabo. As pessoas vítimas dessas coisas estão gemendo; clamam no vale da sombra
e morte. Mas para que a luz do evangelho resplandeça sobre elas, é necessário
que você lhes fale de Jesus, e mostre-lhes que Ele é a solução. Esta
incumbência é nossa!
O Senhor Jesus delegou essa tarefa aos seus discípulos; ou
seja: a cada um de nós (Mt 28.19,20) e não aos anjos (1 Pedro 1.12).
CONCLUSÃO
Se
cada um de nós fizer a sua parte, poderemos falar de Cristo a toda a humanidade
e, assim, diminuir os seus sofrimentos. Pois a causa destes é de ordem
espiritual (Lm 3.39).
O
Senhor Jesus equipou os seus discípulos e os enviou ao mundo a fim que mudassem
a face do planeta. E eles o fizeram, porque cada um deles tinha a consciência
de suas responsabilidades (At 8.4; 11.19,20).
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