AINDA SOBRE O DISCÍPULADO NA TAREFA MISSIONÁRIA...

 


COMO IDENTIFICAR UM DISCÍPULO DE CRISTO

 

·       O discípulo de Cristo tem uma prioridade em sua vida: Cristo.

·       Ele o ama, Jo 14.21,23

·       Se ama, guarda a sua palavra, Jo 14. 21,23

·       Ele não se envergonha da sua identificação, Mt 10. 33,34

·       Ele deseja agradá-lo em tudo, 2 Tm 2.4

·       Ele permanece em constante comunhão com Cristo

·       O discípulo de Cristo ama seus irmãos na fé, Jo 13.34,35

·       O discípulo de Cristo produz fruto, Jo 15. 8,16

O DISCIPULADOR

 

QUEM PODE DISCIPULAR

 

·       Aquele que entendeu o significado da Grande Comissão.

·       Aquele que aprendeu a ser discípulo

·       Somente depois do encontro de Jesus com Pedro após a ressurreição, é que ele conseguiu pregar o primeiro sermão da História da Igreja.

·       Aquele que pratica os ensinamentos de Jesus

 

QUALIDADES QUE O DISCIPULADOR PRECISA CULTIVAR

 

·       Confiança no poder do evangelho, Rm 1.16

·       Dedicação

·      

RECOMENDAÇÕES AOS DISCIPULADORES


O  discipulador  precisa  prevenir-se  de  algumas   atitudes   que, talvez, involuntariamente, pode causar uma série de embaraços no desempenho do discípulo. Ainda que sejam feitas com toda a boa vontade do mundo, mas se não estiver moldada nos padrões bíblicos prejudicará o discípulo e, conseqüentemente o discipulador.

ZELO EM EXCESSO

O que Jesus mais criticou nos religiosos da sua época era exatamente o excesso, ou seja, tudo o que ultrapassava o permitido, o legal, o normal. Se uma senhora cuida de seu filho adolescente, da mesma maneira que cuidava quando este ainda era um bebê, isto é chamado de excesso ou ridículo. O novo discípulo superprotegido adquire a superdependência, insegurança e, dificilmente, atingirá a maturidade cristã.  o discipulador precisa administrar o seu lado samaritano, paternalista, se estiver em excesso.

 

EXCESSO DE ZELO CAUSA GERA

  

SUPERPROTEÇÃO                 SUPERDEPENDÊNCIA            INSEGURANÇA 

 

TOMAR O LUGAR DE DEUS

 

Aliado ao excesso de zelo está o perigo do discipulador tentar tomar o lugar de Deus. O fator chamado limite deve entrar em ação aqui. Ajudar é um dever cristão dos mais dignos, mas carregar uma pessoa adulta nos ombros sem que esta esteja impossibilitada de andar, não é tarefa do discipulador. Carregue-o nos ombros se ele estiver impossibilitado de andar por si só. É válido parafrasear aqui o provérbio chinês: "Não dê um peixe ao homem; ensine-o a pescar".

 

Jesus ensinava os seus discípulos, mas também fazia a verificação da aprendizagem, enviando-os em forma de teste, para verificar se haviam aprendido a lição. Este mesmo princípio deve ser aprendido pelo discipulador: ensinar o novo discípulo a andar, até que este aprenda a andar sozinho. O Espírito Santo se encarregará de conduzi-lo vitoriosamente, sem o excesso de ajuda do discipulador. A responsabilidade do discipulador vai até aonde ele alcançar a maturidade cristã, à capacidade de reproduzir-se.

 

Se Deus deseja, por exemplo, por sua soberana vontade, colocar um discípulo seu em alguma situação difícil, a fim de moldar-lhe o caráter, ou ensinar-lhe alguma lição específica, o cuidado em excesso do discipulador pode interferir no trabalho do espírito Santo. O discipulador deve estar, portanto, em constante comunhão com o Espírito Santo para entender qual deverá ser a sua posição. Geralmente, nesses casos, a posição do discipulador deve ser de conselheiro. Uma palavra amiga, um gesto, ou mesmo que seja só a presença (ainda que em silêncio), tem um valor incalculável.

 

AUTORITARISMO

É preciso haver conscientização de que o novo discípulo não é uma propriedade particular do  discipulador, nem um criado para suprir-lhe os caprichos. O discipulador deve resistir a tentação de vir a assenhorear-se do seu discípulo quando este mostrar-se agradecido através de gestos e palavras, porque o verdadeiro discípulo irá procurar servir de alguma maneira aquele que o instrui, como uma espécie de recompensa pelo trabalho de conduzi-lo ao conhecimento do Senhor.

 

O autoritarismo e a manipulação de pessoas não provêm de Deus. É, antes de qualquer coisa, uma tática satânica usada para escravizar pessoas incautas. Esse sistema de governo já está em decadência no mundo moderno. Tem-se tornado detestável. Pode até haver quem "fure o bloqueio", porém quando houver uma conscientização e uma oportunidade para se conhecer a liberdade, o autoritarismo cai, e aquele que o pratica - o ditador - fica em situação difícil.

Veja a admoestação aos líderes, 1 Pe 5.2,3

 

AMEAÇAS "ESPIRITUALIZADAS"

Estão associadas ao autoritarismo. Geralmente ocorrem quando há uma ameaça de perda do poder. Essas ameaças geram constrangimentos, temor e senso de escravidão espiritual. Algumas ameaças muito conhecidas no meio pentecostal são:

 

"SE VOCÊ NÃO FIZER ASSIM...

·       o Senhor vai pesar a mão”

·       o Senhor vai jogar em um leito”

·       o Senhor vai levar a pessoa que você mais ama", etc.

 

A tendência do novo discípulo é transformar a ameaça em mandamento bíblico. Tais ameaças não passam de meras suposições antibíblicas e diabólicas, porque nunca podem sofrer o Raios-X da Palavra de Deus.

 

NÃO PERCA TEMPO COM ASSUNTOS TRIVIAIS.

Vá direto ao objetivo. Não comente os problemas da igreja (se houver), nem os defeitos do pastor. Trate com os problemas do novo discípulo como conselheiro.

 


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