PORQUE INVESTIR EM MISSÕES
POR QUE INVESTIR EM MISSÕES?
É vergonhoso e causa-nos tristeza quando ficamos sabendo que o investimento de cada crente no Brasil para missões não ultrapassa em média R$ 10,00 mensais. O nosso potencial missionário poderia facilmente ser potencializado cem vezes mais se nós investíssemos em nossas contribuições missionárias que atualmente não ultrapassa em média a R$1.30 anualmente.
O melhor investimento que um crente pode fazer ao final de um mês é na causa
missionária! Seguindo a orientação de John Piper num de seus livros: “...Não podemos
deixar que as pessoas sintam-se confortáveis pela situação econômica tranquila
que vivem. Convoque a Igreja e a oriente para investir em missões mundiais.
Ensine-os que missões são feitas com sacrifício e que podemos para tanto
escolher entre três opções, porque missões se faz: ORANDO – CONTRIBUINDO E
INDO.
É possível que estejamos sendo os que
vão ou talvez os que estão desobedecendo mas não podemos ignorar uma ordem de
Jesus. Ignorá-la não é uma opção cristã.
Apesar de estarmos vivendo tempos de
crise, é necessário considerarmos urgente e interessante para a igreja
evangélica brasileira um despertamento para entendermos o nosso potencial missionário. A igreja precisa
entender que estamos perdendo justamente por não nos posicionarmos à altura da
grandeza com a qual temos sido agraciados por Deus.
Temos ouvido há muito tempo que somos
no Brasil um celeiro missionário e somos a terceira maior igreja do mundo.
Entretanto é vergonhoso quando vemos que nossas contribuições missionárias em
nada contribuem para o alargamento de nossas fronteiras!
É claro que o crescimento do Reino de
Deus depende de enviarmos e apoiarmos àquele que enviamos, porque o crescimento
é responsabilidade do dono da Obra Missionária. Mas precisamos contribuir para
mudarmos a visão míope em relação às missões que existe em nossos líderes
eclesiásticos. Afinal, são muitos os pastores que ainda precisam viver uma
"imersão" em um campo missionário, pelo menos uma vez em sua vida!
Trabalho com promoção e motivação missionária há mais de quarenta anos, e já tive surpresas agradáveis no contato com alguns colegas apelando para que eles abrissem espaço em suas agendas para ouvirem sobre os desafios de países pobres, alguns ainda não alcançados pelo Evangelho. Não foram poucas as vezes que obtive respostas interessadas outras nem tanto, sem contar as vezes que deparamos com insinuações maldosas ou o "silêncio intimidador" como resposta, que pura e simplesmente não admitem investir tão longe, tendo tantas necessidades aqui por perto.
É verdade que alguns dirão que
missões não é a razão principal da existência da igreja. Também é fato que
outros dirão que a igreja existe para adorar ao Senhor, mas não podemos ignorar
que o cerne desse conceito é que temos de proclamar o nome do Senhor entre as
nações, a fim de cumprirmos a convocação que nos é feita (e repetida em outras
porções bíblicas) no Salmo 105.1: "Rendei graças ao Senhor, invocai o seu
nome, fazei conhecidos, entre os povos, os seus feitos". Para que a glória
do Senhor seja notória e alcance todas as nações da terra, missões é a estratégia que a Igreja dispõe
para cumprir a sua vocação.
Se realmente desejamos ver a igreja envolvida e desempenhando sua tarefa
missionária é necessário aumentarmos a visão missionária de nossas igrejas a
começar pelos pastores e para tanto sugiro as seguintes providências:
(a) Deve-se pregar mais sobre missões nos cultos. Ouço um silêncio em muitas
igrejas no que diz respeito a se ter boas mensagens missionárias. Isto
significa que as mensagens devem ser bíblicas, cristocêntricas, simples e de
aplicações diretas para o engajamento dos crentes na obra missionária através
dos já conhecidos três pilares: oração, contribuição e envio.
Não se deve perder tempo com
historinhas ou experiências pessoais de evangelismos bem sucedidos. Tem de se
levar ao povo estatísticas sérias (e deve-se tomar o cuidado para ser o mais
preciso possível) e todos os argumentos precisam estar solidificados no texto
bíblico escolhido para a Exposição.
(b) Deve-se realizar campanhas de arrecadação de fundos para missões. Cada
denominação ou igreja tem suas datas e alvos missionários. E o ideal é que
essas Campanhas sejam conduzidas com uma "visão de fé" desafiadora a
respeito de alvos financeiros.
Se partirmos do principio que o povo cristão
é detentor da maior parte das riquezas mundiais, o que não podemos negar que
isto é uma benção de Deus para seu povo, então o que nos falta é falta de objetividade em nossos investimentos.
É conhecido a fama de que nós gastamos
muito com coisas supérfluas, "naquilo que não é pão" e por isso vemos
vez por outra missionários tendo de voltar do campo justamente por ter acabado
o seu sustento! Coisa triste!
(c) A igreja precisa entender que
missões não é só fora de suas fronteiras. A igreja precisa fazer missões em sua
comunidade não podemos ignorar os pecadores que estão do outro lado do mundo,
mas é importante derramarmos lágrimas pelos pecadores que são nossos próprios
vizinhos! Só iremos levar à nossa luz bem forte longe, se Ela brilhar ainda
mais forte aqui perto de nós!
É inadmissível que façamos missões
além de nossas fronteiras e não fazermos missões junto àqueles que estão pertos
de nós.
(d) É importante que nossos pastores
passassem pelo menos akguns dias em um campo missionário. Qualquer um, que seja
em nosso país ou além de nossas fronteiras!
Estes são algumas sugestões,
entendendo que elas não são absolutas, mas que vão na direção de fazer com que a
igreja invista mais do que recursos financeiros na obra missionária, mas sim
que estejamos entregando nossas vidas a essa causa tão gratificante para
àqueles que estão envolvidos e de significado importante para o crescimento do
Reino de Deus.
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