O DESAFIO DA EVANGELIZAÇÃO
A EVANGELIZAÇÃO NA PERSPECTIVA DE JESUS
Mateus
9.35;10.13
Sendo assim, o maior desafio da evangelização é a mobilização dos evangelistas. O maior desafio da evangelização é a sensibilização dos cristãos para as necessidades daqueles que vivem sem Cristo, separados da comunidade de Israel, sendo estrangeiros quanto às alianças da promessa, sem esperança e sem Deus no mundo (Efésios 2.11-12).
O maior desafio à evangelização mundial não está na seara, mas em encontrar trabalhadores para a seara. Jesus manifesta este grande desafio de três maneiras. Vejamos:
1. A MOTIVAÇÃO DA EVANGELIZAÇÃO É A COMPAIXÃO (MATEUS 9.36)
Somente aqueles que têm seus corações movidos pela compaixão se mobilizam na direção de atender necessidades.
A parábola do bom samaritano (Lucas 10.29-37) revela um dado importantíssimo. Tanto o sacerdote quanto o levita viram o homem à beira do caminho, mas somente o samaritano “chegou perto” e se colocou na situação onde seu coração pôde ser movido pela compaixão.
O desafio não é a multidão. O desafio é a ausência de gente compadecida pela multidão. Missões não é fruto de informação. Missões é fruto de compaixão.
2. O PÚBLICO ALVO DA EVANGELIZAÇÃO SÃO AS PESSOAS AFLITAS E DESAMPARADAS (9.36)
Jesus enxergava as multidões repletas de pessoas aflitas e desamparadas, cansadas e abatidas. A razão para isso é que eram “ovelhas sem pastor”. Afirmar que o desafio está na multidão é o mesmo que afirmar que o sedento está recusando um copo de água.
O desafio não está na multidão. A multidão está clamando por respostas, gritando por socorro, suplicando por justiça, paz e alegria, que somente o evangelho do reino de Deus, no poder do Espírito Santo, pode satisfazer (Romanos 14.17).
O desafio não está na multidão. O desafio está em capacitar a igreja para oferecer respostas às perguntas da multidão.
3. O DESAFIO DA EVANGELIZAÇÃO É A ESCASSEZ DE TRABALHADORES NA SEARA (9.37)
Jesus adverte que os campos estão prontos para a colheita, mas os trabalhadores são poucos. As multidões estão sem pastores, ou porque de fato não há pastores no meio das multidões (são poucos os trabalhadores para a seara) ou porque os pastores, que estão no meio das multidões, estão pastoreando a si mesmos.
O desafio não está na multidão. O desafio está no fato de serem poucos os trabalhadores para a colheita, pastores para a multidão. O desafio está em fazer, os que têm a água da vida para oferecer, transcenderem o pastoreio de si mesmos, abandonando, assim, suas zonas de conforto para que possam pastorear as multidões.
Uma igreja que vive sob a promessa da vitória contra as portas do inferno, tem em seu próprio comodismo o maior adversário ao avanço missionário-evangelístico.
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