O CLAMOR DOS POVOS
A IGREJA DE
CRISTO RESPOSTA DE DEUS AO CLAMOR DOS POVOS
Salmos 96:3 Anunciai entre as nações a sua glória, entre
todos os povos, as suas maravilhas.
Nos últimos duzentos
anos da história humana, avançamos em todos os campos do conhecimento
científico-tecnológico, mais do que nos últimos 2000 anos. Os avanços
experimentados em tantos segmentos, não foram suficientes para dar conforto
interior a milhões de pessoas.
Em muitos países do
mundo, vemos os índices de suicídio em níveis muito elevados, taxas de
criminalidade crescentes, crises e conflitos sociais como o desemprego,
pobreza, e fome.
Podemos concluir, que
vivemos os tempos difíceis que foram profetizados, em II Timóteo 3:1-5 pelo
apóstolo Paulo, com as seguintes palavras:
“1. Lembre disto: nos últimos dias haverá tempos
difíceis. 2. Pois muitos serão egoístas, avarentos,
orgulhosos, vaidosos, xingadores, ingratos, desobedientes aos seus pais e não
terão respeito pela religião. 3. Não terão amor pelos outros e serão duros,
caluniadores, incapazes de se controlarem, violentos e inimigos do bem. 4.
Serão traidores, atrevidos e cheios de orgulho. Amarão mais os prazeres
do que a Deus; 5. parecerão ser seguidores da nossa religião,
mas com as suas ações negarão o verdadeiro poder dela. Fique longe dessa
gente!” (NTLH).
Nas palavras proféticas
de Paulo, acerca dos tempos finais, concluímos que a humanidade avançou no
conhecimento geral, e regrediu em seus conceitos morais e principalmente em seu
relacionamento com Deus.
Qual o remédio para uma
sociedade em crise moral e espiritual? Qual a solução para um mundo que clama por alívio, por paz e
solução para os seus conflitos? O salmista aqui nos dá a resposta: “Anunciai
entre as nações a sua glória, entre todos os povos, as suas maravilhas”.
Meu irmão, a Igreja de
Cristo é a resposta para os povos que clamam. A Igreja de Cristo é a resposta
de Deus, para um mundo que está em crise.
PORQUE A IGREJA DE
CRISTO É A RESPOSTA DE DEUS AO CLAMOR DOS POVOS?
Porque através da
Igreja, o mundo poderá conhecerá a glória de Deus: “Anunciai entre as nações a
sua glória…”.
O grande objetivo da
igreja, nossa grande missão como igreja, é anunciar a glória de Deus às nações.
O mundo precisa conhecer a glória de Deus.
E aqui é importante que
se faça algumas considerações.
Primeiro, entendamos o
que é a glória de Deus.
A glória de Deus está
associada à majestade e ao brilho que acompanham a revelação da presença e do
poder de Deus. Aqui, quero levar você a lembrar da experiência de Isaías com a
glória de Deus, no capitulo 6, de seu livro.
No ano 640 a.c, em que o rei Uzias morreu, Isaías tem uma visão. Nesta
visão ele vislumbra Deus assentado num alto e sublime trono em sua expressão
máxima de sua glória. Enquanto em Jerusalém havia disputas pelo poder,
instabilidade, conflitos sociais e desordem, pelo fato do trono de Uzias estar
vazio, Isaías vê que o trono celestial permanece ocupado. Deus estará sempre em
seu trono, seu governo será eterno.
Isaías fica fascinado
com esta visão da glória de Deus. Ele cai em si. E conclui: “Ai de mim! Estou
perdido! Pois os meus lábios são impuros, e moro no meio de um povo que também
tem lábios impuros….”. Ao ver Deus em seu trono de glória, Isaías entende que é
apenas um pecador.
Aprendemos aqui, algo importante: QUANDO UM
HOMEM PRESENCIA A MANIFESTAÇÃO DA GLÓRIA DEUS, HÁ UM RECONHECIMENTO DE SUA
CONDIÇÃO PECAMINOSA.
A glória de Deus nos
faz entender quem somos. Somos pecadores que carecem da misericórdia do nosso
Deus.
Quando Isaías reconhece
o seu pecado, Deus envia um de seus serafins com uma brasa que tinha sido
tirada do altar. (verso 6). Este anjo toca na boca do profeta.
Há aqui, duas coisas
importantes:
Primeiro. Deus está
purificando o profeta. O fogo é visto como uma ação purificadora do Espírito
Santo. Isaías precisa ser purificado porque sem santidade, sem pureza em sua vida,
sem consagração, sem separação para o serviço, ele não poderia falar nem
anunciar a mensagem de seus para os seus compatriotas.
Segundo. Após ter sua
vida e seus lábios santificados com brasa, Isaías está em condições de ser um
porta voz de Deus para sua nação.
Vejo na história
relatada neste capitulo, quatro momentos importantes na vida de Isaías:
1) visão da glória de
Deus.
2) sentimento de
reconhecimento do estado pecaminoso.
3) a ação santificadora
de Deus.
4) a chamada divina
e o envio.
Após ter sua vida
transformada sobrenaturalmente e experimentado o poder santificador de Deus
Isaías ouve do Senhor:
“A quem enviarei? Quem
há de ir por nós?” Deus está aqui, despertando Isaías para a importante tarefa
de anunciar sua mensagem para Israel.
Aqui, aprendemos uma
lição muito importante:
Não podemos ser
mensageiros de uma verdade que ainda não experimentamos. Não podemos ser porta
vozes de uma glória não testemunhada, não sentida, não vivida. Não podemos dar
a outros d’aquilo que nunca tivemos.
Deus, permite ao
profeta vê-lo em seu trono de glória. E esta experiência permite que Isaías
fale de uma glória que ele mesmo experimentou em sua vida.
Quero sua atenção para
um principio importante, que aqui passo a clarear:
A IGREJA DO SENHOR,
ANUNCIARÁ AS NAÇÕES UMA MENSAGEM A RESPEITO DA GLÓRIA DE DEUS, QUE RESULTE DE
SUA PRÓPRIA EXPERIÊNCIA COM DEUS.
O que quero dizer, é
que as nações precisam ser alcançadas pela glória de Deus, que também nos
alcançou. Portanto, meu irmão quando você disser a alguém algo do tipo: “veja a
glória de Deus”, o que se espera de mim
e de você é que também tenhamos em nossas vidas a mesma experiência.
Há ainda outro aspecto
a tratar acerca da glória de Deus. Este tem a ver com o fato, que precisamos
aprender a perceber a revelação dessa glória em nosso cotidiano. Era isto que
Jesus queria ensinar a Marta e Maria. Em João 11, verso 3, as duas irmãs de
Lázaro mandam dizer a Jesus: “Senhor, o seu querido amigo Lázaro está doente!”.
O que viam neste cenário, Marta e Maria? Viam a glória de Deus? Não.
Enxergavam apenas a
enfermidade. Viam a situação como a
maior parte de nós vê. E a verdade, meu irmão é que nós vemos nossas crises,
problemas, conflitos e dores de forma limitada. Vemos geralmente pelo pior
ângulo. O ângulo da incredulidade, da impossibilidade e da murmuração. Porém,
Jesus estava presente naquele momento da vida de Marta e Maria, e queria
ensiná-las a ver as suas crises e calamidades de um novo modo.
Em sua resposta a Marta
e Maria, no verso 4 Jesus demonstra essa nova forma de ver uma crise ou
enfermidade: “Esta enfermidade não é para morte, e sim para a glória de
Deus,…”.
Jesus estava ensinando
a Marta e Maria, que elas precisavam aprender a enxergar como a glória de Deus
se manifesta por meio de nossos conflitos humanos. Aprenda você também a ver
nos momentos difíceis de sua vida Deus se revelando em sua glória.
Ao se deparar com um
problema difícil, ore assim: “Senhor, me ensina a ver a tua glória nesta
situação”.
Tenho certeza que Deus
não negará a nenhum de nós, experiências diárias e cotidianas com a sua glória.
AS NAÇÕES NÃO
ALCANÇADAS, INTERPRETAM OS SEUS CONFLITOS PELO PIOR ÂNGULO POSSÍVEL.
E por isso, a Igreja do
Senhor é a resposta para o clamor dos povos, porque temos experimentado seguidas manifestações da
glória de Deus em nós, e precisamos compartilhar isto com outros, para que
estes aprendam a ver a glória de Deus através de seus conflitos e crises.
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