UM INVESTIMENTO PARA A ETERNIDADE

 


A IGREJA E O INVESTIMENTO EM MISSÕES

 

Porque todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo. Como, pois, invocarão aquele em quem não creram? E como crerão naquele em quem não ouviram? E como ouvirão se não há quem pregue? E como pregarão se não forem enviados? Como está escrito: Quão formosos os pés dos que anunciam o evangelho de paz; dos que trazem alegres novas de boas coisas. (Romanos 10:13-15).

O apóstolo Paulo foi um missionário incrível que dispôs sua vida para ser usado por Deus em contextos transculturais. Saiu da sua zona de conforto e viajou pelo mundo afora conforme o Espírito de Deus o direcionava. Mas Paulo reconhecia uma necessidade vital em seu ministério.

No texto que lemos ele começa citando o profeta Joel: “Todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo”. E em seguida ele faz uma pergunta lógica: “Como, porém invocarão aquele em quem não creram? E como crerão naquele de quem nada ouviram?”.

Hoje são  mais de três bilhões de pessoas no mundo que nunca ouviram falar de Cristo de forma culturalmente relevante no mundo. Mais de sete bilhões de pessoas habitantes do planeta,  cerca de 3,2 bilhões de pessoas, o que representa 40% da população não têm oportunidade de ouvir o Evangelho onde moram, em sua localização, e Paulo há muito tempo atrás já nos adverte da necessidade que o mundo tem de ouvir para crer.

Mas então como ouvirão se não há quem pregue? – Precisamos sim de pregadores, ou missionários se você preferir. Há uma necessidade enorme de pessoas que se disponham a ir às nações e levar a cruz de Cristo aos corações famintos.

Prosseguindo Paulo faz uma pergunta que vai ser a base desta mensagem: “E como pregarão se não forem enviados?” Paulo entendeu que além dos que vão existe um grupo, daqueles que dizem adeus.

Existe mais um grupo que deve estar envolvido na obra da evangelização mundial: os que cumprem a missão de enviar. Os que vão e os que ficam são uma só equipe, são uma unidade e são igualmente importantes.

Queridos a missão vai muito além de você estar em um culto de envio de um missionário ou de apenas orar por ele algumas vezes por mês ou de simplesmente mandar a sua oferta missionária.

O missionário transcultural precisa de uma equipe de pessoas que participem com ele da obra enquanto ele estiver no campo fazendo a sua parte. Precisamos de pessoas comprometidas com Deus e com a sua obra no campo transcultural, quer orando ou dando a sua contribuição financeira. A missão não é de um indivíduo, a missão é da igreja do Senhor da qual você e eu fazemos parte.

O texto de Atos 1.6-8 nos expõe o princípio da prioridade. O texto mostra que a prioridade de Jesus não era escatológica, mas missiológica. Jesus criou uma igreja funcional e não apenas contemplativa. Criada para espalhar a sua Palavra a todos os povos, em todas as gerações, até a sua volta.

E em Atos 13.1-3 nós vemos como se dá o processo de envio do missionário. O texto não nos esclarece como o Espírito Santo se manifestou e falou à igreja, mas toda a ação deixa bem claro que a igreja prontamente ouviu.

O conteúdo do que o Espírito Santo falara foi “separai-me”, do verbo aphorizo, o qual é um verbo exclusivista. Não se trata de uma separação de relacionamento, mas de uma separação para uma função (permanecendo ligados à igreja são agora designados para uma função além da igreja local). Portanto Paulo e Barnabé seriam separados porque primeiramente haviam sido chamados e não o contrário.

 O ponto principal deste comando, não é a obra, mas quem chamou para esta obra, Deus. Isso demonstra flexibilidade ministerial indicando que a obra pode mudar, mas o chamado permanece, pois se baseia naquele que nos chamou. E mostra também que Ele vai sustentar a sua obra e seu missionário no campo. (Do SENHOR é a terra e a sua plenitude, o mundo e aqueles que nele habitam. Salmos 24:1).

 A imposição de mãos aqui era sinal de autoridade, de reconhecimento e de cumplicidade. No momento de envio passamos para os enviados autoridade eclesiástica, reconhecimento de que são qualificados e especialmente cumplicidade com a obra para a qual foram separados. Ou seja, no processo de envio missionário o cordão umbilical não pode ser cortado. Igrejas plantam igrejas.

 Queridos, nesse processo de envio e cumplicidade existem várias formas de a igreja participar no projeto de Deus:

 • Orando pelo missionário (II Co 1:11 ; Rm 15:30 ; Cl 4:2-4)

• Apoiando quem está se preparando para missões (At 18:11 ; At 19:9,10)

• Dando apoio moral e espiritual ao missionário (Fl 1:3-5 ; At 15:24,25)

• Sendo um missionário em tempo integral (I Co 9:16)

• Enviando o missionário escolhido por Deus (At 13:1-3)

• Possibilitando o envio do missionário ao campo (Rm 15:24)

• Investindo financeiramente na obra missionária (Lc 8:1-3; Fp 4:10-19).

 E AGORA A PERGUNTA É:

 1. QUEM DEVE INVESTIR OU CONTRIBUIR PARA MISSÕES?

“A vontade de Deus é que seus filhos participem de seus projetos. Evangelizar as nações é um projeto divino…”.

Sempre que Deus abre uma nova congregação, o plano de Deus é que aquela nova congregação se torne relevante no sustento da missão local e mundial. Por esta razão a congregação ou a igreja é uma das principais fontes de recursos para a missão. Contribuir para missões é uma forma de adorar a Deus e nos dá a oportunidade de responder a generosidade e ao dom da graça de Deus.

Contribuir para missões é responsabilidade de todo crente e não deve ser visto como um ato de grandeza, de nobreza ou como se estivesse dando uma esmola, muito pelo contrário, ao dar somos chamados a participar da maravilhosa obra começada pelo nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo.

 2. PORQUE CONTRIBUIR PARA MISSÕES?

 Veja alguns exemplos dos desafios que a igreja tem:

·        No Brasil há 222 municípios com menos de 2% de evangélicos;

·        Pequenas Igrejas e congregações sem pastores, seminários sem recursos;

·        Obreiros sem sustento digno, projetos missionários sem suporte financeiro;

·        Há mais de 90 povos indígenas no Brasil totalmente não alcançados;

·        Uma média de 8000 povos não alcançados;

·        Há mais de 4000 línguas sem tradução da Bíblia.

 

E segundo os dados fornecidos pela SEPAL cerca de 80% dos missionários estão distribuídos no mundo que chamamos de Mundo Cristão e 87% dos nossos recursos financeiros são usados nesse mesmo Mundo. Que faremos então com o mundo não alcançado pelo evangelho de Cristo? De quem é a responsabilidade?

 Atos 1.8, nos responde claramente essa questão. Ao mesmo tempo em que pregamos aqui na nossa Jerusalém temos que estar pregando em toda a Judeia, e Samaria, e até os confins da terra. E existem três formas de fazer isso: indo, orando e contribuindo. Pois Missões se faz com os pés dos que vão, os joelhos dos que ficam e as mãos dos que contribuem”.

 Deus não requer que façamos Sua obra de maneira solitária. A alguns Ele ordena que “vão, indo’’ e de outros requer que ‘’vão, ficando’’.

Voltemos ao Antigo Testamento e vejamos o que Deus nos ensina. Vamos usar apenas a passagem em que ele chama Abraão e nos mostra um princípio simples que não só Abraão devia seguir, mas também toda a nação de Israel e a toda a igreja do Senhor na terra. 

Ora, o SENHOR disse a Abrão: Sai-te da tua terra, da tua parentela e da casa de teu pai, para a terra que eu te mostrarei. E far-te-ei uma grande nação, e abençoar-te-ei e engrandecerei o teu nome; e tu serás uma bênção. E abençoarei os que te abençoarem, e amaldiçoarei os que te amaldiçoarem; e em ti serão benditas todas as famílias da terra. (Gênesis 12:1-3). 

SOMOS ABENÇOADOS PARA ABENÇOAR.

Este é o princípio que Deus nos ensina. Diz-se que cerca de dois terços do dinheiro do mundo estão nas mãos de pessoas que se dizem cristãs. Com toda essa riqueza à nossa disposição, temos de fazer a seguinte pergunta: Porque Deus abençoou tanto o seu povo? E a Palavra dá uma resposta clara a isso, “Que Deus tenha misericórdia de nós e nos abençoe, e faça resplandecer o seu rosto sobre nós, para que sejam conhecidos na terra os teus caminhos, a tua salvação entre todas as nações”(Salmos 67:1-2).

E em segundo lugar, o dom da graça de Deus é a razão mais do que suficiente para contribuirmos para missões. Em 2Co 8:9, Paulo diz que Cristo sendo rico, fez – se pobre para que fossemos ricos. Somos agora convidados a nos tornarmos pobres para que os outros enriqueçam. Dar para a obra missionária é a nossa resposta ao presente que Deus graciosamente nos deu.

A pessoa que realmente foi alcançada pela graça salvadora de Cristo tem um desejo imenso de compartilhar desse amor, desse presente com as outras pessoas, ela precisa ser ensinada que esse privilégio pode e deve ser feito também através da contribuição financeira, além da sua participação em oração ou indo ao campo missionário.

O investimento na obra missionária não está enraizado na emoção, no entusiasmo ou no nosso sentimentalismo. É um princípio Bíblico, é resposta ao chamado de Deus para a igreja. É uma decisão de se comprometer e de se tornar co-participante na obra que Cristo começou. É renúncia e abnegação. Em suma, é um ato de obediência, gratidão e generosidade.

 Hoje se torna difícil entender este ensinamento bíblico a respeito da contribuição financeira. Primeiro porque muitos falsos obreiros têm enriquecido a custa daqueles que fielmente decidem contribuir para a obra de Deus e a media se aproveita disso para bater em cima da igreja e em segundo lugar, porque o deus desta era é o materialismo.

Só os EUA representam 5% da população mundial, mas consomem 40% dos bens manufaturados da terra e 70% de todos os produtos do petróleo. No Brasil o contraste entre o sul, o sudeste e o nordeste e entre os ricos e os pobres é semelhante à diferença entre a Europa e a África.

Além disso, a propaganda cria e depois se aproveita da baixa auto-estima da nossa sociedade, dizendo: “você não é bom o suficiente… enquanto não comprar o nosso produto!”. Assim, trabalhamos sem fim para comprar isso e aquilo, apenas para descobrir no próximo comercial que uma versão nova e melhorada daquele produto agora está disponível.

Precisamos voltar a ler Dt 8.17-18: “E digas no teu coração: A minha força, e a fortaleza da minha mão, me adquiriu este poder. Antes te lembrarás do SENHOR teu Deus, que ele é o que te dá força para adquirires riqueza; para confirmar a sua aliança, que jurou a teus pais, como se vê neste dia”. (A Missão de Enviar: Pirolo, Neal, pg 86).

 AGORA REFLITA COMIGO

Quanto gastamos com supérfluos no nosso dia-a-dia? Quantas coisas compramos e não usamos? Quantas vezes nos arrependemos de ter gasto nosso dinheiro em algo desnecessário? 

Devemos nos perguntar: quanto temos gasto com roupas, sapatos, acessórios, maquiagem, com o cabelo, tratamentos de beleza? E ainda: quanto temos gasto com objetos eletrônicos, com nosso carro, com lazer, com compras fúteis? E os gastos com brinquedos, guloseimas, animais de estimação, shoppings, lanchonetes, CD’s, DVD’s; quanto dinheiro temos direcionado para seguir a “MODA” e ficar como a TV manda? Essas coisas, em sua maioria, são legítimas, mas devemos tomar CUIDADO COM OS EXCESSOS

3. COMO A IGREJA PODE CONTRIBUIR

A Bíblia ensina-nos várias formas de contribuir para o avanço da obra do Senhor:

·         Dízimos – O dízimo, à luz da Palavra de Deus é a contribuição mínima que o crente deve fazer para a obra de Deus. Deus abençoa o seu povo para que este seja fiel nos dízimos e nas ofertas. (Ml 3.10)

·        Ofertas alçadas – Além do dízimo, o povo de Deus é instruído a ofertar para fins bem específicos, (Ex 25.2). As ofertas alçadas são esporádicas e destinadas para um fim. Os dízimos, porém, são contínuos.

Como ofertas alçadas, nós no Brasil, temos a oportunidade de servir ao Senhor na obra missionária de duas formas:

OFERTA PARA MISSÕES MUNDIAIS – Essa oferta pode ser feita mensalmente ou anualmente no Dia Nacional de Missões.

ADOÇÃO MISSIONÁRIA – Outra forma do crente ou a igreja participar do projeto divino para evangelizar o mundo é adotar um missionário. A pessoa pode definir uma quantia com a qual vai abençoar um ou mais missionários, provendo assim um sustento pessoal ou familiar.

Amados nós conhecemos a Palavra: “Deus ama a quem dá com alegria” (2Co 9.7); “Mas bem-aventurado é dar que receber” (At 20.35); “Dai, e dar-se-vos-á” (Lc 6.38); Todavia, perdemos muito tempo com a questão do quanto devo dar quando esse não é o princípio que a Bíblia e Jesus nos ensina.

Precisamos ser disciplinados nos dízimos e ofertas porque isso nos leva a um compromisso mais profundo de dar “de modo generoso, feliz, alegre” (2Co 9.7), e com disposição de vontade como está em 2Co 8.12-14 e assim haja igualdade.

Hoje problema está nas nossas práticas e nas nossas terminologias. Mateus 10.8 diz que de graça recebestes, de graça dai. Não era necessário termos momentos para levantamento de ofertas, tinha que ser algo espontâneo e voluntário. Algo prazeroso, mas se não tivermos esses momentos ninguém se dispõe a dar ou talvez só um punhado do punhado que já dá. Usamos muito a expressão “ajudar” o missionário. Nós não ajudamos o missionário quando contribuímos com as nossas ofertas, nós participamos, ganhamos o privilégio de ir ao campo com o missionário e fazer um determinado projeto. Que bênção!

Que privilégio Deus permitir que eu faça parte do seu plano eterno. Ele pode se virar muito bem sem o meu dinheiro, pois tudo é seu. Mas o Senhor está me dando a oportunidade de investir em seu Reino.

Precisamos colocar em nossa mente que “Dar” é um gesto de adoração inteligente. Na Bíblia nós aprendemos que dar de modo generoso, alegre e voluntário não é uma interrupção desagradável do culto, mas a sua essência. O culto todo consiste em dar a Deus o que nós temos de melhor, a nossa adoração e serviço.

 4. EXEMPLOS DE SUSTENTO DO MISSIONÁRIO E DA OBRA DE DEUS NA BÍBLIA

Ex 25.1-9, 36.2-7 e ICr 28 e 29, nos mostram o povo de Deus sustentando a obra do Senhor. Eu acredito que o registro desse texto na bíblia é claramente didático para a igreja de hoje. Pense comigo, será que Deus precisava da ajuda do seu povo para fazer com que a sua obra fosse adiante? Eles o viram abrir o mar, viram Deus fazer sinais e maravilhas e outras coisas completamente impossíveis.

A construção do tabernáculo diante desse mesmo Deus seria algo bem simples. Por que então Deus manda o povo contribuir para que esta construção fosse possível? Ele escolhe fazer isso simplesmente porque Ele quis dar ao seu povo o privilégio de participar da sua obra. Que honra!

Algo que não devemos deixar de ressaltar também nesse texto é que o povo contribuiu porque foi bem informado por Moisés como e com o quê contribuir. Temos que informar a igreja sobre as necessidades do campo para que ela possa participar dessa obra.

Em Lucas 8.1-3 um grupo de pessoas acompanhava a Jesus e serviam com seus bens, ou seja, sustentavam os missionários Jesus e seus discípulos materialmente e em Filipenses 4.15-19 vemos o exemplo de uma igreja fiel no sustento do missionário: “E bem sabeis também, ó filipenses, que, no princípio do evangelho, quando parti da macedônia, nenhuma igreja comunicou comigo com respeito a dar e a receber, senão vós somente; Porque também uma e outra vez me mandaram o necessário a Tessalônica. Não que procure dádivas, mas procuro o fruto que cresça para a vossa conta. Mas bastante tenho recebido, e tenho abundância. Cheio estou, depois que recebi de Epafrodito o que da vossa parte me foi enviado, como cheiro de suavidade e sacrifício agradável e aprazível a Deus. O meu Deus, segundo as suas riquezas, suprirá todas as vossas necessidades em glória, por Cristo Jesus”.

Em Romanos 15.24 e em II Co 1.15-16, Paulo usa a expressão “ser encaminhado, ou ser guiado por vós”. Paulo está falando mesmo é de finanças, de sustento. Essas igrejas iriam pagar as despesas que ele precisava para ir para os lugares que pretendia. Agora preste atenção: “Levantar sustento não é dar pausa no ministério é parte do ministério e é resultado de relacionamento”.

“Amado, você é fiel no que está fazendo pelos irmãos, apesar de lhe serem desconhecidos. Eles falaram à igreja a respeito deste seu amor. Você fará bem se os encaminhar em sua viagem de modo agradável a Deus, pois foi por causa do Nome que eles saíram, sem receber ajuda alguma dos gentios. É, pois, nosso dever receber com hospitalidade a irmãos como esses, para que nos tornemos cooperadores em favor da verdade”. (III João 1:5-8). Aqui está uma igreja que cooperava com missionários itinerantes, missionários estrangeiros que pregavam de cidade em cidade, e João escreve elogiando a Gaio por se tornar parceiro deles nesse projeto missionário.

Algumas pessoas e igrejas dizem que são pobres demais e não podem ou não têm recursos para contribuir. O que essas pessoas têm a nos dizer daquela mulher pobre que Jesus menciona em Lucas 21.1-4 e o que as igrejas que se dizem pobre têm a nos dizer das igrejas da Macedônia? “Agora, irmãos, queremos que vocês tomem conhecimento da graça que Deus concedeu às igrejas da Macedônia. No meio da mais severa tribulação, a grande alegria e a extrema pobreza deles transbordaram em rica generosidade. Pois dou testemunho de que eles deram tudo quanto podiam, e até além do que podiam. Por iniciativa própria eles nos suplicaram insistentemente o privilégio de participar da assistência aos santos. E não somente fizeram o que esperávamos, mas entregaram-se primeiramente a si mesmos ao Senhor e, depois, a nós, pela vontade de Deus”. (II Coríntios 8:1-5)

 “O que importa não é a parte do meu dinheiro que dou para Deus, mas a parte do dinheiro de Deus que conservo comigo”. (Autor desconhecido).

Como diz o salmista tudo pertence a Deus. Os nossos dons e talentos, os nossos bens, a vida, a terra, tudo é de Deus, pois vem dele. Compreender essa verdade torna a vida do missionário e da igreja bem mais fácil e tranqüila, pois assim podemos estar certos de que Deus sustenta a obra que Ele mesmo começou. A nós cabe apenas cooperar, “Pois nós somos cooperadores de Deus; vocês são lavoura de Deus e edifício de Deus” (ICo 3.9).

A missão é de Deus, contudo Ele nos convida a participar dessa obra de três formas: ORANDO, CONTRIBUINDO E INDO.

Falamos mais hoje sobre a contribuição, o sustento financeiro do missionário e da obra de Deus e esta é uma responsabilidade da igreja. Que fique claro que o compromisso de sustentar o missionário é compromisso de toda igreja e não de apenas uma parte dela.

Para missionários que estão lendo esta mensagem,  quero deixar um recado, “Levantar sustento é fazer amigos – sustento é diretamente proporcional a relacionamento”.

Agora pergunte a si mesmo, “Se não eu quem? Se não agora quando?” E lembre-se “Nenhum homem é uma ilha”, (Andrew Murray).


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