A IMPORTÂNCIA DA ORAÇÃO NA OBRA MISSIONÁRIA
ANTES DE IR
“Percebendo, pois, Jesus
que estavam para vir com o intuído de arrebatá-lo para o proclamarem rei,
retirou-se novamente, sozinho, para o monte”. Jo 6:15
Depois de um grande sinal (o milagre da multiplicação dos pães) que
comprovava a missão de Jesus como sendo messiânica, logo veio no entendimento
do povo, que Jesus era aquele a quem eles estavam pensando “um Messias
político”, porque esperavam que o cumprimento da promessa do Messias se
realizaria na vinda do profeta Elias, como que sendo um guerreiro que
aniquilaria os reinos pagãos e assim um novo Reino seria instaurado por ele.
Por esta razão queriam fazer dele um rei à força e Jesus resistiu a
isto, porque Ele não queria reinar de natureza terrena ou política, chegando a
afirmar “...O meu reino não é deste mundo... se o fosse pelejariam os meus
servos...” (Jo 18:36).
Por esta razão precisamos interpretar a intensidade do amor de Jesus
como solução para tudo, inclusive soluções para causas políticas. Ele é o Rei
do Amor, rei este que constrói o Reino de seu Pai na terra.
Jesus não se prende ao sucesso que faz, nem se prende a publicidade que
querem dar aos seus milagres. Ignora o aplauso daqueles que querem conduzi-lo a
ser um dirigente de estruturas terrenas. Neste sentido Jesus é maravilhoso,
porque Ele consegue ser alguém que transcende reis e reinos. Mostrou a todos
que sua missão não estava reduzida a viver sozinho, pelo contrário, reúne um
grupo ao redor de si e está sempre entre o povo, porque Ele sempre teve a
intenção de fazer parte do povo, não da elite do povo.
Mas diante de tantas pressões, existe um momento que se faz necessário
fugir das pessoas para ficar em um lugar solitário, porque neste lugar o estar
com o Pai é o mais importante. Ainda se faz necessário porque será uma
demonstração ao Pai que não é vítima das paixões deste mundo, que não se deixa
seduzir por aqueles que querem o arrastar para uma idolatria ou egolatria.
Que lição tremenda que Jesus nos dá: vai sozinho para o monte para estar
mais com o Pai e consigo mesmo, assim pode estar melhor com todos.
Podemos aprender ainda que a nossa perfeição não nasce da quantidade dos
dons recebidos, mas sim de nossa capacidade de se abrir mais à intimidade com o
Pai, de se aprofundar no Seu amor e ainda na capacidade de se recolher, não com
a intenção de se isolar do mundo, mas de se retirar para poder ter comunhão,
com o desejo ouvir sua voz, recebendo a direção do caminho a seguir. Alguém disse
que: Quem vai à raiz, floresce!
Por que será que em muito outras vezes Jesus foi sozinho ao monte
conversar com o Pai? Creio que a resposta é simples: Porque antes de ir para o
povo, antes de ir para os discípulos, antes de ir para as aldeias, antes de ir
para algum lugar, Jesus precisava estar com o Pai para receber do Pai aquilo
que era necessário para estar melhor com o povo que o seguia, com os discípulos
que estavam sendo treinados, com as aldeias que o esperavam e com todos aqueles
que estariam com Ele.
Em ultimo lugar, os apóstolos aprenderam também a lição. Antes de
ouvirem a convocação da Grande Comissão (Ide... fazei discípulos em todas as
nações... e ensinai), escutaram o apelo de Jesus dizendo: “Vinde a um lugar
isolado (à Galiléia) e lá me vereis (Mt 28:10)!”
Será que juntos descobrimos o segredo da eficiência na vida pública de
Jesus? Será que antes de ir ao povo, às nações, aos negócios, aos filhos,
etc... iremos descobriu um monte onde possamos se recolher para colher do
Senhor o essencial, para então ir?
Que este segredo seja anunciado e vivido por todos nós!
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