QUEM SÃO OS POVOS MENOS EVANGELIZADOS DO BRASIL
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QUEM SÃO OS POVOS NÃO
ALCANÇADOS NO BRASIL
O Evangelho do nosso Senhor
Jesus Cristo desde quando foi anunciado pela primeira vez no Brasil, encontrou
um solo fértil, assim como descrito na parábola apresentada pelo Mestre aos
seus discípulos, onde Ele disse que a semente “…caiu em boa terra, e deu fruto:
um a cem, outro a sessenta e outro a trinta…”(Mt 13.8).
É inegável a
realidade do crescimento numérico de evangélicos em terras brasileiras que hoje
já alcança mais de 26% da população. Muitas vidas têm sido libertas e
transformadas pelo Senhor de forma tal, que o Brasil se tornou um celeiro
missionário, enviando mensageiros do Evangelho a várias nações.
O
CRESCIMENTO DAS ASSEMBLEIAS DE DEUS NO
BRASIL
A maior igreja evangélica do
país e a que mais cresce é a Assembleia de Deus. Vale salientar que, esse
crescimento é o resultado dos ensinamentos bíblicos, implantado pelos
missionários, que foram pioneiros na fundação dessa igreja em solo brasileiro,
a saber: Daniel Berg e Gunar Vingren, posteriormente sucedidos por pastores
brasileiros. Estes heróis da fé, deram continuidade a grande missão que foi
dada por Jesus aos seus discípulos.
Desta forma, os
membros desta grande denominação se espalharam pelo Brasil, supervisionados por
seus pastores e anunciaram a mensagem salvífica de forma indistinta, levando a
semente do Evangelho em todo o território brasileiro.
Pernambuco não foi diferente,
pois, o projeto divino para a evangelização do mundo contemplava o
estabelecimento de uma igreja em solo pernambucano. Esta convicção se
fundamenta na história da igreja Evangélica Assembleia de Deus em Pernambuco,
IEADPE, uma trajetória de fé e combates espirituais, pontuada por testemunhos
de milagres, conversões e manifestação do poder do Espírito Santo, como fruto
de oração e do evangelismo.
Este trabalho foi fundado pelo
missionário Joel Carlson, obreiro enviado pela Igreja de Estocolmo, na Suécia
que se entregou sem medidas ao trabalho evangelístico em Pernambuco.
Depois vieram pastores como o Pr. José Amaro e o Pr. José Leôncio da
Silva que estiveram a frente da igreja pernambucana, promovendo uma
conscientização evangelística no estado e da Obra Missionária Transcultural,
respectivamente.
Hoje, através do
Pastor Presidente, o Pr. Ailton José Alves, a IEADPE, continua avançando. A
igreja tem chegado em todos os municípios do Estado, um grande avivamento tem
acontecido ao longo desses anos. O trabalho evangelístico também é realizado
através da Rede Brasil de Comunicação, que por meio de rádio, televisão e
internet, anuncia a Salvação em Cristo Jesus, fazendo com que milhares de vidas
sejam alcançadas.
A igreja também
tem anunciado o Evangelho diariamente através das Cruzadas Boas Novas, além das
dezenas de concentrações evangelísticas realizadas semanalmente em diversos
bairros. O evangelismo pessoal é a marca principal dessa Igreja, pois, milhares
de crentes, diariamente anunciam que só Jesus Cristo é o Senhor.
Porém, apesar do crescimento
numérico de evangélicos em todo o território nacional, devemos compreender que
poucos brasileiros, na atualidade, se dedicam a Obra Missionária e as
atividades de evangelismo, negligenciando a responsabilidade de ir mais adiante.
Há, portanto, ainda, muito por ser feito, é necessário a igreja brasileira
estar bem inteirada acerca dos desafios missionários, para atuarmos de forma
mais evidente nas atividades doméstica de evangelismo.
QUEM
SÃO OS MENOS EVANGELIZADOS NO BRASIL?
O Brasil é o quinto maior país
do mundo em extensão territorial, com uma população de aproximadamente 210
milhões de habitantes, onde 96% da população é considerada religiosa.
Encontramos neste país um número muito elevado de diversas religiões, e por
isso o Brasil se encontra diante de muitos desafios espirituais. A nossa nação
aparece no quadro mundial liderando o ranking nas estatísticas referente a
adeptos do catolicismo e de espíritas, e, é o 2° país no mundo de pessoas que
professam pertencer as Testemunhas de Jeová.
Ainda temos em
nossa nação mais de 1 milhão de muçulmanos, distribuídos em 500 mesquitas em
todo o Brasil, e a sua capital, Brasília, é considerada a capital mundial do
esoterismo. Vejamos ainda outros desafios para a evangelização no Brasil:
INDÍGENAS
Acredita-se que no
Brasil em 1530 havia 1,5 milhão de indígenas, enquanto hoje eles não passam de
400.000 em todo o território nacional. Estes estão divididos em cerca de 251
etnias distintas representando mais de 180 línguas diferentes. Dentre estas etnias,
apenas 26 possuem o Novo Testamento completo traduzido em seus idiomas e outras
59 possuem porções, entretanto, mais de 120 tribos necessitam urgentemente de
uma tradução das Escrituras. Vejamos alguns desafios para a evangelização dos
indígenas brasileiros:
Tribos conhecidas: 218
(população: 353.881);
Tribos isoladas: 33 (população:
1.853);
Tribos a serem pesquisadas: 50
(população estimada: 2.735);
Tribos com existência duvidosa:
48 (população: 2.217);
Total de tribos existentes: 349
(população: 360.686);
Estima-se que há 117 etnias sem
presença missionária e sem o conhecimento do Evangelho. Estas etnias, com pouco
ou nenhum conhecimento de Cristo, estão espalhados por todo o Brasil com forte
concentração no Norte e Nordeste.
RIBEIRINHOS:
Na bacia amazônica
há 37.000 comunidades ribeirinhas ao longo de centenas de rios e igarapés. As
pesquisas mais recentes apontam a ausência de igrejas evangélicas em cerca de
10.000 dessas comunidades.
CIGANOS
Os
Ciganos espalham-se por todo o território nacional nas grandes e pequenas
cidades, vivendo em comunidades nômades, seminômades ou sedentárias. Brasil
possui cerca de 800 mil ciganos que carecem de evangelização e muitos deles
estão localizados em assentamentos de 291 cidades brasileiras. Os ciganos
dividem-se em três grandes grupos: Sinti, Rom e Calon.
A grande parte desse povo está
concentrada, principalmente, no litoral das Regiões Sul, Sudeste e Nordeste. O
estado da Bahia destaca-se por conter o maior número de grupos ciganos. Este
grupo representa um número significativo na população brasileira e o trabalho
de evangelização de ciganos é muito necessário.
IMIGRANTES
REPRODUÇÃO
SURDOS, pessoas com limitações
de comunicação:
Há mais de 9 milhões de cidadãos
nesta categoria em nosso país, e, menos de 1% se declara evangélico.
OS MAIS RICOS E OS MAIS POBRES
Os extremos socioeconômicos
dividem-se em dois:
A CLASSE “A” E A
CLASSE “E”.
As últimas
pesquisas nacionais demonstram que a presença evangélica é expressiva nas
escalas socioeconômicas que se encontram entre os dois pontos, porém,
sensivelmente menor nos extremos.
Em alguns Estados
brasileiros há três vezes menos evangélicos entre os mais ricos e os mais
pobres do que nos demais segmentos socioeconômicos. As populações concentradas
verticalmente em edifícios fechados, os condomínios, hoje, são quase
inalcançáveis com a mensagem evangelística.
Outro desafio é o
excesso de entretenimento que bloqueia a evangelização desse grupo. Por
conseguinte, o outro extremo encontra-se desafiado pelas muitas modalidades de
crimes que tem se manifestado, pelo envolvimento com drogas, com a prostituição
e a escassez financeira.
MOTIVOS DE ORAÇÃO
Diante de tamanha realidade,
devemos orar ao Senhor pelo Brasil:
Orar para um despertamento na
evangelização das famílias;
Orar para que os dons
espirituais continuem evidenciados através da pregação;
Orar para que as forças do
inimigo que investem contra a igreja sejam neutralizadas;
Orar para que a igreja alcance
os lugares inacessíveis;
Orar para conversões de vidas.
Notas:
Manual de Intercessão, Prá Mídia
publicações, p.14-1998. Revista IDE – nº 22, p. 06 – 1999.
Departamento de Assuntos
Indígenas da Associação de Missões Transculturais do Brasil.
pesquisa da Aliança Evangélica
Indígenas do Nordeste e AMTB.
Reconhecidas pelo IBGE 2012.
Projeto Fronteiras – Associação
Evangélica Pró Ribeirinhos do Brasil.
Missão Amigos dos Ciganos –
Associação Evangélica Pró Ciganos do Nordeste
Missão JUVEP
Fundação Palmares.
Pesquisa em andamento pela
Associação Evangélica Pró Quilombolas do Brasil.
IBGE 2012:
IBGE 2014.
IBGE 2010, 2012 e 2014.
Projeção de dados quantitativos
por categoria socioeconômica.
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